







West Ham – Reading 1 – 1 ( Solano ; Kitson )
Os Royals obstinadamente arrancaram um empate em Upton Park aos Hammers.
O Reading conquistou um valioso ponto a jogar fora frente ao West Ham, mesmo jogando desde os 28 minutos com 10 unidades face à expulsão de Gunnarsson devido a uma entrada a pés juntos, que já não é contemplada só com o cartão amarelo nos campeonatos mais competitivos, mas sim com a tarjeta encarnada.
O Reading ocupa a 12ª posição com 26 pontos sem que tenha angariado qualquer vitória a jogar em terreno alheio, mas o empate foi tudo menos o que fizeram por merecer nesta partida.
O peruano Norberto Solano, ex-Newcastle, tem-se ambientado bem aos ares londrinos, e a fazer jus a tal situação, as exibições têm vindo a corroborar do mesmo, e assim, e durante a partida de hoje, foi através de Solano que o West Ham passou para a frente, 1-0 aos 42 minutos.
No início da segunda parte foi Dave Kitson, que para os visitantes estabeleceu a igualdade que veio a registar o resultado final e consequente divisão de pontos.
O West Ham ainda tirou partido da superioridade numérica para criar grandes ocasiões de perigo tais como as que foram geradas através de Dean Ashton que enviou a bola ao poste, Mullins a por à prova o guardião Marcus Hahnemann e Solano num pontapé livre, como especialista que é, que fez tremer os postes da baliza à guarda de Hahnemann.
Divisão de pontos entre duas equipas que ocupam o meio da tabela.
Tottenham – Fulham 5 – 1 ( Robbie Keane 2, Huddlestone 2, Defoe ; Dempsey )
O Tottenham cilindrou os seus vizinhos do Fulham por expressivos 5-1 com Robbie Keane a fazer das suas, novamente.
Os Spurs começaram logo num ritmo muito acelerado, e aos 25 minutos já estavam a visar com perigo a baliza adversária através do inevitável e cobiçado Berbatov.
Conforme o perigo passou a ser parte integrante dos ataques dos Spurs, também o golo veio fazer companhia, 3 minutos mais tarde, já Robbie Keane fazia balançar as redes de Niemi.
Huddlestone não quis ficar atrás do irlandês e após lançamento longo de limpeza defensiva, aplicou um remate de longa distância para, aos 41 minutos, fazer o 2-0.
Dempsey ainda conseguiu reduzir aos 59 minutos, voltando a marcar depois do seu golo na jornada anterior, mas a mesma esperança de recuperação era ténue face à supremacia caseira, e para corroborar desta mesma opinião, 61 minutos marcava o relógio e novamente os adeptos dos Spurs estavam a festejar novo golo de Robbie Keane a que se seguiram golos de Huddlestone aos 69 minutos e sentenciando a partida Defoe vindo do banco facturou nos últimos momentos da partida.
Tottenham a subir de forma, com estes 3 pontos aproxima-se da 12ª posição ocupada por um Reading a descer de forma e mantém a distancia de 3 pontos para o Birmingham que ocupa a 14ª posição.
Chelsea – Aston Villa 4 – 4 ( Shevchenko 2, Alex, Ballack ; Maloney 2, Laursen, Barry )
Que dizer de uma partida com oito golos? Efeito placebo do Natal em que a generosidade fez parte do pavimento verde de Stamford Bridge.
Falando de estatísticas, o Chelsea foi avassalador com 76% ???? de posse de bola, mas no que diz respeito aos remates certeiros, foram 17 para a equipa da casa e 13 para os forasteiros, ou seja um contraste autêntico.
Shaun Maloney marcou por duas vezes na primeira parte para colocar o Villa à frente antes do Chelsea voltar ao jogo com dois golos do internacional ucraniano, Sheva.
Alex, Ballack, de volta, e Martin Laursen, ex-Arsenal também fizeram parte da veia goleadora associada a esta partida de temperamentos exaltados que deixou clara a agressividade de ambas as equipas com 3 jogadores expulsos, dois cartões amarelos e duas grandes penalidades.
Ballack jogou mais alguns minutos, de volta à sua forma, após a saída forçada de Frank Lampard aos 26 minutos, que condicionou imenso o xadrez dos Blues.
O Chelsea conseguiu através de um grande golo de longa distância de Sheva equilibrar o resultado e perseguir a vitória, dada a confiança impulsiva gerada da recuperação de um deficit de 0-2.
O Chelsea acabou por pecar, novamente, na finalização, facto que por não materializar as suas oportunidades revelou carências que foram aproveitadas pelo Aston Villa para voltar à partida de uma forma dramática com o 4-4 no último minuto através de uma grande penalidade, após se pensar que o livre de Ballack já no final, também, iria dar os 3 pontos ao Chelsea.
Derby County – Liverpool 1 – 2 ( McEveley ; Torres, Gerrard )
O Liverpool voltou a demonstrar porque é uma equipa temível a jogar fora, conquistando merecidamente os 3 pontos com um golo do internacional inglês Steven Gerrard ao cair do pano.
Fernando “El Niño” Torres voltou a facturar um golo de belo efeito para os meninos de Liverpool, passavam somente 11 minutos quando o marcador se alterou, 0 – 1.
Torres a infernizar a defesa do Derby County, conseguiu ludibriar bem a defesa e quando cai, claramente grande penalidade, não concedida pelo árbitro Alan Wiley.
Liverpool apanhado em contra-ataque e através do livre concedido ao Derby, McEveley faz o empate, 1 – 1 sem que a equipa da casa tenha feito para tal factor.
Aos 82 minutos com um pressing esmagador do Liverpool, Xabi Alonso desfere um portentoso remate que vê a fotografia do festejo a ser atribuída à grande defesa de Price.
Até que chegamos ao minuto 89, Gerrard na ala esquerda, como o médio gosta de descair para os flancos, ultrapassa um adversário, serve Benayoun no restante espaço da ala que coloca em Torres que remata, Price não consegue segurar, e McEveley que tinha facturado para a equipa da casa, comete um erro tremendo que Gerrard aproveita para oferecer uma prenda de Natal tardia, mas bem recebida, 1-2, nesta vitória do Liverpool
Birmingham – Middlesbrough 3 – 0 ( McSheffrey 2, Forssell )
O Birmingham ultrapassou o Middlesbrough na tabela após vitória concludente sobre o seu adversário que parece estar em fase descendente nestas ultimas 3 partidas que realizou após ter batido o Arsenal.
McSheffrey aponta aos 22 minutos um golo através de um livre que ressalta de Downing e faz o 1-0, num dia que seria para esquecer para a equipa treinada por Gareth Southgate.
O Middlesbrough poderia ter estabelecido a igualdade por Tuncay numa oportunidade soberana, poderei o turco não conseguiu na pequena área bater Taylor.
40 minutos e 2-0 para o Birmingham através do finlandês Forssell. O jogo só teve o propósito da baliza do Middlesbrough constantemente visada com perigo e que viria ainda ver a bola entrar nas suas redes com um golo aos 93 minutos por McSheffrey que bisa através da marcação de uma grande penalidade.
Wigan Athletic – Newcastle 1 – 0 ( Ryan Taylor )
Um jogo sem grande interesse que viu a equipa treinada por Steve Bruce vencer sem margem para dúvidas o Newcastle de Sam Allardyce por 1-0 através de um grande golo de Ryan Taylor, apontando um pontapé livre directo.
Com esta vitória, o Wigan salta dos lugares de despromoção para se aproximar dos oscilantes Middlesbrough, Bolton e Birmingham.
Sunderland – Man Utd 0 – 4 ( Rooney, Saha 2, Ronaldo )
O Manchester United de Cristiano Ronaldo, Nani e Carlos Queiroz, foi afundar mais o navio da equipa de Roy Keane, ironicamente ex-vedeta dos Red Devils.
Numa partida com o campo inclinado, fazendo lembrar a banda desenhada de Tsubasa, Manchester United cilindrou a jogar fora como se fosse a equipa da casa, com claros 0-4.
Rooney abre o activo, 0-1, após passe de Wes Brown, aos 17 minutos; mais 10 minutos novamente a dupla Rooney e Ronaldo a despacharam a defesa adversária, jogando entre si assistindo o francês Saha, 0-2; Ronaldo aguardava a sua vez, e de pontapé livre directo acrescenta mais um à sua conta pessoal e faz o 0-3; Nani fez parte integrante do festival de golos dos Red devils quando foi derrubado na área potenciando a chance posteriormente concretizada por Saha, que bisou e fechou as contas do jogo, 0-4.
O Manchester desta forma passa para a frente da Premier League com 45 pontos contra os 43 do Arsenal que tem um jogo em atraso.
Everton – Bolton 2 – 0 ( Neville, Cahill )
O Everton voltou a conquistar 3 pontos para se manter no grupo da frente, num jogo que foi a única equipa em campo que fez por conseguir a vitória.
Cahill numa forma soberba marcou, e fez jogar a sua equipa, voltando a consagrar-se o melhor em campo, e sendo discutível se o primeiro golo do Everton foi seu ou do seu colega lateral Neville, ao qual foi atribuído o golo.
Everton cola-se ao Manchester City e distancia-se do Portsmouth que tem menos um jogo, mas consegue também manter distancias do Aston Villa que depois do empate frente ao Chelsea voltou a pegar-se à linha da frente.
Etiquetas: Premier League, Week 19
Nelson Motta & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.