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domingo, 27 de setembro de 2009
As voltas da bola: Voo de Falcao, vitória azul


Jogou-se, ontem, o primeiro clássico da temporada. No Dragão, o FC Porto venceu o Sporting graças a um excelente golo de Falcao. Há, então, uma divisão que importa fazer. Os portistas tiveram, até um pouco depois dos quinze minutos iniciais, futebol puramente ofensivo, carregados por um Hulk transformado num autêntico diabo que deixou Grimi e Polga com os cabelos em pé - muito bem Jesualdo Ferreira ao colocar o incrível na direita do ataque. É verdade que houve o tal golo de Falcao e poderiam ter havido, pelo menos, mais dois caso Rui Patrício não se tivessem aplicado. A partida dessa fase, porém, a partida ficou mais equilibrada: o Sporting aproveitou, foi criando mais perigo para Helton, e o FC Porto desacelerou.

Um pormenor extraordinário de Matías Fernandéz, aos vinte minutos, que apenas Helton travou, foi o primeiro sinal de mudança no jogo e um maior equilíbrio porque antes, o dragão poderia ter, sem qualquer exagero, resolvido a partida. Seria cedo de mais, fizeram questão de mostrar os sportinguistas. Hélder Postiga, com um remate à trave, colocou os portistas em sobressalto, para depois Bruno Alves responder obrigando Patrício a mais uma excelente defesa. O Sporting teve, já dentro dos cinco minutos finais da primeira etapa, mais duas ocasiões para chegar ao empate: na primeira, Helton defendeu quase em cima da linha e, mais tarde, Vukcevic acertou nas malhas laterais. Por esta altura, ninguém poderia queixar-se de injustiça se os leões tivessem marcado. O intervalo surgiu exactamente no melhor período da equipa de Paulo Bento.

Para a segunda parte, Grimi ficou nos balneários e Pereirinha avançou para o meio-campo, recuando assim Veloso para a lateral esquerda e Moutinho para a posição seis. A ideia era travar o ímpeto de Hulk - o brasileiro nem sempre foi constante, mas mostrou-se, sempre que chamado à acção, verdadeiramente explosivo - e balançar a equipa para ainda poder chegar à vitória. Era legítimo que assim fosse mas as esperanças dos sportinguistas ficaram arruinadas, aos cinquenta e cinco minutos: Anderson Polga - não está bem, de facto! - cometeu grande penalidade, viu o segundo amarelo e deixou o Sporting com menos um jogador, precisamente na altura em que era preciso união.

O resultado não ficou arrumado desde logo porque Patrício, o melhor dos leões, agigantou-se perante Falcao na marcação da penalidade. Poderia ter sido uma machadada final nas aspirações que ainda restavam ao Sporting. No entanto, apesar do falhanço do goleador colombiano, era tarefa impossível que os sportinguistas conseguissem virar o resultado. Nunca viraram a cara à luta, é verdade, e honra lhes seja feita por isso. O FC Porto entrou na tal fase de adormecimento, e entregou-se a uma perigosa forma de gerir uma vitória. Resultou, é verdade, na vitória. Justa? Sim.

PS: Duarte Gomes, sabia-se, estava condicionado por tudo aquilo que dele foi dito. O árbitro não foi o responsável pela derrota leonina mas demonstrou dualidade de critérios - errou no primeiro amarelo a Veloso, depois bem expulso já no final, e, segundo o tal critério, poupou Meireles ao segundo amarelo. Paulo Bento explodiu. O rastilho estava lançado desde que o nome do árbitro foi conhecido. Ou, se preferir, desde o hara-kiri de Vítor Pereira.

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terça-feira, 22 de setembro de 2009
GOLO DA SEMANA
A rubrica "Golo da Semana" está de volta. Este ano mais tarde mas ainda assim estão de volta os melhores golos da liga Sagres ao espaço dos Mestres do Futebol.

Regressamos com a rubrica, e começamos grande golo de Castro. O médio da Olhanense marcou ontem um golo magnifico em Alvalade.
Castro remata fortíssimo de fora da área, sem hipótese de defesa para Rui Patrício.
Veja:

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domingo, 20 de setembro de 2009
Benfica vence jogo em lance duvidoso
Notas Mestres do Futebol:

Melhor em campo: Pateiro - Incansável jogador do Leiria. Jogando a lateral ou mais subido no terreno o esquerdino mostra sinais de ser um jogador acima da media.

Manuel Fernandes - nota 4 - O Leiria jogou "taco a taco" com o Benfica e não mostrou receios em subir no terreno sempre que esteve a perder. Nota ainda para salientar o óptimo trabalho de casa feito pelos Leirienses.

Jorge Jesus - nota 3 - Foi um jogo onde o Benfica teve de vestir o fato de macaco para vencer o jogo. Pedia-se um Benfica mais dominante em Leiria.

Destaques Mestres do Futebol:

Diego Gaúcho: Um central muito possante que á um ano esteve com um pé em Inglaterra.

André Santos: Cuidado com o menino do Sporting. Tem 20 anos (!) e hoje fez uma exibição de encher qualquer olho mais atento.

Silas: Continua o velho Silas mas com menos "pulmão". O golo do Leiria deve-se muito ao seu talento na marcação de bolas paradas.

Carlão: Pouco ou nada se viu de um jogador que tem vindo a ser tão falado.

Kalaba: Muito mexido. Poderá vir a ser um jogador muito influente para a equipa de Leiria.

Maxi Pereira: Regresso á alta rodagem de Maxi mas Ruben Amorim deixa algumas saudades.

Javi Garcia: Um autentico buldozér no meio campo do Benfica.

Keirrison: Muito apagado. Continua a não conseguir afirmar-se no futebol do Benfica.

Cardozo: Cardozo entrou e resolveu, bem ao jeito de Liedson, mas destaque também para Nuno Gomes que continua a ser um suplente de luxo.


O Benfica isolou-se hoje, domingo, no segundo lugar da Liga portuguesa de futebol, ao ganhar por 2-1 no campo da União de Leiria, em jogo da quinta jornada da prova.

A recente "veia goleadora" do Benfica parecia que ia prosseguir em Leiria, com o golo do argentino Saviola, logo aos quatro minutos.

Assim não aconteceu e a União chegou ao empate ao minuto 18, com um auto-golo do defesa encarnado David Luiz.
O golo da vitória do Benfica chegou no minuto 79, de grande penalidade convertida por Oscar Cardozo, que começou o jogo no banco.

O Benfica soma agora 13 pontos, menos dois que o Sporting de Braga, que conta com vitórias os cinco jogos já disputados.

0-1 Saviola 4'


1-1 David Luiz (og) 18'


1-2 Cardozo (pen) 79'

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009
As voltas da bola: Do doping à ronda europeia


Começo, leitor, por fazer um aparte. Deixando a bola de lado, subindo para a bicicleta: Nuno Ribeiro, recente vencedor da 71ª Volta a Portugal, acusou EPO numa análise antidoping realizada alguns dias antes do início da maior prova do pelotão velocipédico nacional. Não é, de todo, uma novidade no desporto mas é sempre triste quando assim sucede. Surpreendeu-me que tenha acontecido com Nuno Ribeiro, confesso-lhe. Seja como for, aquilo que parecia uma vitória de garra e uma prova de força e qualidade de um ciclista é, na realidade, um resultado falseado. Um golpe bem duro numa Volta a Portugal já de si frágil.

Após isto, importa olhar para a jornada europeia das equipas portuguesas. Na Liga dos Campeões, o FC Porto defrontou, em Stamford Bridge, o Chelsea. Apesar da derrota, os portistas deixaram uma boa imagem, sobretudo pelo que fizeram nos vinte minutos finais. Importa, quanto a mim, referir um aspecto importante: as alterações que Jesualdo Ferreira promoveu ao colocar Guarín, Rodríguez e Mariano nos lugares, seguindo a ordem, de Belluschi, Falcao - Hulk deslocou-se para o centro do ataque - e Varela. Mesmo tendo realizado uma primeira parte de bom nível (sem deixar a equipa de Carlo Ancelotti aproximar-se em demasia da baliza de Helton), a verdade é que depois do golo de Anelka faltou a criatividade e o poder de fogo dados por Varela e Falcao. Deixar ambos no banco foi, quanto a mim, uma má opção do técnico portista até porque está mais do que provado que Hulk tem um rendimento bem melhor jogando numa das alas. Após a entrada de ambos, a equipa melhorou e aproximou-se do golo. Sintomático.

Ontem, foi a vez de Sporting, Benfica e Nacional iniciarem a sua fase de grupos na Liga Europa. Com resultados esperados, diga-se. O Sporting foi o primeiro dos lusos a experimentar esta nova competição europeia e fê-lo em Heerenveen, na Holanda, com uma vitória suada por 3-2. De qualquer das formas, tratou-se de um sofrimento desnecessário porque os leões tiverem sempre maior ascendente e desperdiçaram imensas oportunidades para marcar. Foi necessário um super-Liedson, autor de um hat-trick, para... resolver, pois claro. No outro jogo do grupo, entre Ventspils e Hertha de Berlim, houve empate e, portanto, o Sporting lidera de forma isolada.

Depois disso, foi a vez de o Benfica assumir o favoritismo do seu grupo e vencer, de forma confortável mas sem a espectacularidade evidenciada em muitos destes jogos iniciais, o BATE Borisov que, apesar de campeão bielorrusso, demonstrou ser um equipa frágil. Serviu, também, para Jorge Jesus lançar Filipe Menezes, na vez de Aimar, Júlio César, no lugar de Quim, e trocar Saviola por Nuno Gomes (autor do primeiro golo, o outro foi obra de Cardozo). Os encarnados contam, assim, com os mesmos pontos do Everton que bateu o AEK por 4-0. Diferente foi a sorte do Nacional da Madeira que, mesmo se tendo batido bem, foi derrotado, na Choupana, pelo poderoso Werder Bremen. A equipa de Manuel Machado chegou a ter uma desvantagem de dois golos, conseguiu anulá-la mas, já perto do final, Pizarro deu a vitória aos alemães que somam os mesmos pontos do Athletic Bilbao - venceu, por 3-0, o Áustria de Viena.

Árbitros de baliza, para terminar. Foram introduzidos, nesta temporada, na fase de grupos da Liga Europa e visam uma diminuição dos erros arbitrais. Será uma medida para seguir com atenção mas, na minha opinião, pode ser uma faca de dois gumes porque se tratam de mais duas visões que, talvez, ainda contribuam para uma maior polémica. No entanto, ontem, no jogo do Sporting, houve um primeiro teste: um corte de Caneira, em cima da linha, deixou dúvidas mas a equipa de arbitragem mandou jogar. Esteve bem. Mas não existiriam soluções melhores e com menor percentagem de erro? Acho que sim, leitor.

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Frente de Ataque
Carlos Queiroz precisava mudar para o jogo frente à Hungria. Acabou por mudar. No entanto sou da opinião que mudou pouco. A entrada de Liedson na equipa titular ficou atrasada em 1 jogo. A selecção acabou por ganhar um maior faro de golo. A saída de Simão compreende-se mas acabou por ser troca por troca porque o sistema ficou na mesma. Cristiano Ronaldo continua no meio, no meu entender mal, fica com uma maior proximidade em relação à baliza mas perde muita da capacidade de desequilíbrio que tem nas alas. Neste jogo frente à Hungria verificou-se essa situação. Em certos momentos parecia que Ronaldo não sabia como jogar naquela posição. Já escrevi e continuo a escrever entendo que em certos momentos do jogo se tente Ronaldo pode vir a dar algum rendimento mas meter Ronaldo um jogo inteiro no meio é estar a desaproveitar a capacidade de desequilíbrio de Ronaldo nas alas. Em relação a Pepe também já escrevi que não é um jogador para jogar como médio mais recuado, isso só faz com que a selecção fique a perder.

Não sei o que se passa com Ronaldo na selecção. Tem uma queda de rendimento abrupto em relação aquilo que se vê no clube. Noto alguma falta de motivação de Ronaldo na selecção. Contudo rejeito aqueles que dizem que Ronaldo deveria estar no banco ou nem deveria ser convocado. Gostava de saber qual seria a alternativa ou quem deveria ser chamado?

Na 4ª jornada da liga pouca coisa mudou. O Braga continua líder, Porto e Benfica vencem sem grandes dificuldades e o Sporting continua a ter dificuldades nos seus jogos apesar de ter ganho. Liedson tem subido de forma. Falcao volta a marcar e o Benfica está totalmente diferente daquele que se viu na temporada passada. Resta saber durante quanto tempo poderá aguentar este tipo de futebol. O que é certo é que Jorge Jesus veio trazer outro tipo de motivação que os jogadores que estavam na temporada passada não tinham. A Naval com novo treinador não melhorou aquilo que vinha fazendo antes acabou por sofrer uma derrota sem margem para dúvidas. Carlos Azenha tornou-se o 2º treinador a ser despedido. O Vitória de Setúbal nesta jornada voltou a mostrar fragilidades. Neste momento os indicadores não são bons em relação ao Vitória de Setúbal. Por outro lado Rio Ave, Olhanense e Leiria estão a fazer uma boa campanha.

Nas competições europeias no que diz respeito às equipas portuguesas os resultados foram o esperado. O Porto perdeu com o Chelsea, tanto Benfica como Sporting venceram os seus jogos, embora o Sporting tenha apresentado algumas dificuldades em vencer o Heerenveen. O Nacional, depois de eliminar o Zenit, continua a jogar bem na Europa e apesar de ter perdido frente ao Werder Bremen deixou boas réplicas. Se mantiver este ritmo poderá pensar em passar esta fase de grupos. Terá é que não perder pontos como aconteceu com o Werder Bremen. Contudo na liga portuguesa é uma equipa totalmente diferente.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Benfica continua bom momento

O Benfica venceu esta noite o BATE Borisov por 2-0 no Estádio da Luz, num jogo a contar para a primeira jornada da fase de grupos da Liga Europa. Nuno Gomes e Cardozo fizeram, na primeira parte, os golos do encontro.

DESTAQUES MESTRES DO FUTEBOL

Nuno Gomes: o capitão foi chamado pela primeira vez à titularidade esta época e respondeu de forma perfeita. Um grande golo e uma grande assistência.

Cardozo: o paraguaio continua a marcar. Hoje alcançou um golo «à ponta-de-lança».

Ramires: apesar de ter chegado ao Benfica com muitos minutos nas pernas corre que se farta. Para além disso, tem futebol que nunca mais acaba.

Júlio César: na estreia pelo Benfica esteve excelente. Muito seguro, evitou por uma vez ou outra o golo do BATE.

Felipe Menezes: nota-se que tem técnica, mas ainda tem muito que evoluir. Longe, muito longe de fazer esquecer Aimar.

Jorge Jesus procedeu à gestão de equipa que havia prometido antes do jogo. Lançou em estreia os jovem brasileiros Felipe Menezes e Júlio César e Nuno Gomes acompanhou Cardozo no ataque. Igual destaque para o regresso de Maxi Pereira à titularidade.

Num Estádio da Luz bem composto (cerca de 35 mil pessoas num jogo de semana), o Benfica bateu-se com o actual 1º classificado da Bielorússia, BATE Borisov. A jogar com uma equipa alternativa, os encarnados tiveram alguma dificuldade em entrar em jogo. Di María foi o mais inconformado no tempo inicial, arrancando algumas tabelinhas e remates perigosos. Com 10 jogadores atrás da linha da bola, o BATE apostou no contra-ataque e criou algum perigo junto de Júlio Cesár.


A subir progressivamente o nível de jogo, o Benfica chegaria em apenas 5 minutos à vitória. Primeiro, o golo de Nuno Gomes aos 35 minutos: cruzamento perfeito na direita por Maxi e, com grande classe, o capitão encarnado recebe no peito e sem deixar cair a bola empurra para o 1-0. Aos 40, o mesmo Nuno Gomes serve prodigiosamente Cardozo que recepciona bem e atira forte para o fundo das redes.

Na segunda metade, o Benfica geriu o resultado. Por Cardozo, Dí Maria e Fábio Coentrão os encarnados podiam ter chegado ao terceiro mas por falta de sorte ou simplesmente por azelhice acabou por terminar o encontro com este marcador. Os forasteiros ainda tentaram reduzir mas Júlio César mostrou-se à altura.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009
Porto perde em Londres
Notas Mestres do Futebol:

Melhor em campo: Essien - O Ganês foi indiscutivelmente o melhor em campo. Pautou o ritmo todo do Chelsea e foi um bom pronto socorro á defesa.

Jesualdo Ferreira - nota 3 - Montou um bom Porto na primeira parte. Um Porto que não deu muitos espaços aos "Blues" e que tentou sempre explorar o contra-ataque.

Carlo Ancelotti- nota 3+ - O Chelsea entrou a meio gás mas na segunda parte despertou e o treinador Italiano tem mérito como consegue ate agora pôr a jogar um bom Chelsea.

Melhor jogador do Porto: Helton - O guarda redes salvou por varias vezes o Porto de trazer para Portugal mais golos na bagagem.

Outros destaques Mestres do Futebol:

Ricardo Carvalho - Entre Essien e Carvalho esteve a duvida para o melhor em campo mas o central Portugues esteve muito bem hoje ao serviço do Chelsea.

Michael Ballack - Muito distante do jogo.

Frank Lampard - Nos últimos 30 metros Lampard esteve muito bem. Faltou-lhe o golo.

Nicolas Anelka - Procurou espaços o jogo todo no meio da muralha Portista até que ao minuto 47 fez o golo.

Bruno Alves - Bruno Alves e Rolando são uma dupla de respeito que Carlos Queiroz talvez idealize para o futuro. Bruno Alves este muito bem no jogo. Principalmente na primeira parte.

Alvaro Pereira - Na primeira parte muito defensivo e raramente chegou ao ataque. Na segunda parte foi o Alvaro Pereira que conhecemos da Liga Portuguesa mas que levou o Porto a ceder muitos espaços ao Chelsea.

Guarín - Entendeu-se a sua utilizaçao mas o Porto não ganhou muito com o Colombiano.

Hulk - Longe de ser o Hulk que a imprensa Portuguesa vai falando. Um jogador muito medíocre para a Europa dos gigantes.

O Chelsea derrotou esta noite o F.C. Porto (1-0), no Stamford Bridge, na primeira eliminatória da Liga dos Campeões.

A equipa londrina marcou o seu único golo aos 47 minutos da partida. Kalou desmarcou Anelka, que atirou para uma grande defesa de Helton, mas, na recarga, o francês não perdoou e colocou o Chelsea em vantagem.

Com este resultado, o Chelsea isolou-se desde já na liderança do grupo, uma vez que o Atlético de Madrid ficou-se por um empate a zero na recepção aos modestos e estreantes cipriotas do APOEL Nicósia.

Na segunda jornada do agrupamento, marcada para 30 de Setembro, o F.C. Porto recebe o Atlético de Madrid, enquanto os líderes da Primeira Liga inglesa deslocam-se ao Chipre.

1-0 Anelka 47'

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009
3 'grandes' vitoriosos
SPORTING 1-0 PAÇOS DE FERREIRA



BELENENSES 0-4 BENFICA



FC PORTO 4-1 LEIXÕES

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sábado, 12 de setembro de 2009
Bola em Jogo: A Culpa não é dos Árbitros

Actualmente, no mundo do futebol, os mais criticados são os árbitros. Raros são os jogos que eles sai-em imunes a um comentário de mal dizer ou até uma ofensa. São ameaçados, acusados de corrupção, atiram-lhes cadeiras e para não falar dos insultos a que estão sujeitos durante todo o jogo. Simplesmente vivem numa pressão enorme constante e desejam que o próximo jogo seja melhor de que o anterior...

Revolto-me sempre que insultam estes amantes do desporto que tentam-no tornar o mais justo possível e que, apesar de serem sujeitos a uma vida difícil, revelam-se guerreiros de uma luta sem fim, isto sendo que é impossível analisar todas as situações e tomar a decisão mais correta.

A verdade é que este "divertido desporto" passou mais para uma "guerra de interesses" que envolve milhões entre os grandes clubes e que faz com que por vezes usem todos os meios para ganhar um prémio de destaque ou até um lugar numa liga milionário, e isto a propósito da falta da honestidade que leva a jogadores simularem faltas ou contestarem decisões que, de facto, sabem que apesar de correctas, causa sempre mais pressão para errar. Falo também dos dirigentes que aproveitam este jogo de dinheiro para vangloriarem-se perante a sociedade e fazendo o seu jogo sujo na base de todas as trânsferências.

A verdade é que toda a comunidade que envolve um clube tenta ao máximo fazer com que, aquele que acaba por ser o mais correcto, faça com que a sua equipa, honestamente ou não, ganhe o jogo a todo o custo. Punidos não poderão ser aqueles que dão a vida em campo (árbitros) e sofrem para mostrar a beleza pura do futebol limpando a porcaria que todo o corpo desportivo faz para influenciar o resultado final...acabando por sofrer, sempre, de alguma maneira pela falta de juízo daquele que por detrás se mostra inocente.

Já viram o que é um árbitro, após uma decisão que sabe que é errada voltar atrás? Já viram os problemas que pode causar no resto do jogo? Ao demonstrar tal flexibilidade era crucificado ainda mais por ambas as equipas, e admito que revolto-me com algumas decisões mas não condeno de todo pois sei que ao errar nada mais se pode fazer...

Sinto a necessidade de que é necessário mais tecnologia no desporto porque nós, seres humanos, não somos perfeitos, tal como os árbitros que, apesar de procurarem perfeição, sabem que tal coisa é irrealista...

Afinal a culpa não é dos árbitros...resta a nós pensar nisso.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009
As voltas da bola: A esperança para o Mundial


Para começar, leitor, coloco-lhe uma questão que certamente já a fez a si próprio: poderá a Selecção nacional ainda ambicionar estar presente no Mundial 2010? Numa resposta curta: sim. É certo que não será tarefa nada fácil mas não impossível - nem as há no futebol, tão pouco. Claro que, para chegar ao playoff de acesso (esse é o objectivo pois o primeiro lugar, o único com entrada directa, está a cinco pontos e faltam disputar seis), não chega que Portugal vença os seus jogos com a Hungria e com Malta, é também necessário que a Suécia perca. Mesmo tendo valor, os suecos não são, nem de perto nem de longe, uma equipa superior à portuguesa. Mas têm a tal estrelinha da sorte de que tanto se falta. E isso é meio caminho andando, de facto... Seja como for, os portugueses poderão ter muito a ganhar no próximo embate da Escandinávia.

Portugal teve, nesta dupla-jornada com Dinamarca e Hungria, dois jogos absolutamente diferentes. No primeiro, conseguiu uma boa exibição, criou lances de perigo para a baliza dinamarquesa e rematou imensas vezes. Foram trinta e cinco, para ser preciso. Trata-se realmente de um número bem elevado mas... golos apenas fez um. Marcado por Liedson - já falaremos dele! - a apenas quatro minutos dos noventa, numa altura em que o adeus ao Mundial era cada vez mais um dado consumado. Em Budapeste, o contrário: mau jogo, poucos remates, um golo e uma vitória. Com eficácia e pragmatismo, acima de tudo, mas importantíssima para o futuro. O futebol é mesmo isto.

Olhemos, agora, para os marcadores dos dois golos da Selecção: Liedson e Pepe. Dois naturalizados, portanto. E se acrescentar que o passe para o golo da vitória sobre os húngaros foi feito por Deco, está completo o lote de luso-brasileiros que militam na Selecção portuguesa. Em relação ao avançado do Sporting, que melhor prova de utilidade poderia dar? Penso que seria difícil pedir mais, leitor. Pretendo, com isto, voltar à questão dos naturalizações. Claro que preferia uma Selecção de Portugal apenas com jogadores portugueses, uma Selecção de Espanha com jogadores espanhóis... Porém, no caso português, houve a necessidade de chamar Deco. Depois Pepe. Agora Liedson. Não é minha ideia incentivar naturalizações em massa mas, convenhamos, todos estes três são importantes na Selecção. Para que consigamos estar no Mundial.

O futuro, a renovação da equipa, o trabalho de formação que terá de começar pela base deverá ser pensado após este objectivo estar alcançado. É proibitivo que, numa fase delicada como esta, se pense em fazer as duas coisas em simultâneo. Portugal quer (e tem obrigação de o fazer!) estar no Mundial da África do Sul. Por isso, devido à falta de golos e às complicações, foi chamado Liedson. Obviamente que contrasta com a política de Carlos Queiroz, reconhecidamente um bom formador de jogadores mas é uma solução de momento para colmatar as necessidades portuguesas. Termino tal como comecei. Com uma questão: caso Portugal não estivesse em apuros, faria sentido chamar Liedson?

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Onde começa a força e onde se perde um génio?
Uns gostam, outros odeiam. Ronaldo é força, representa músculo e poder físico.
Uns ignoram, outros amam. É Messi.

Olhando para Ronaldo nos tempos do Sporting observamos técnica e força no seu esplendor máximo. Aliar a técnica á força era o que Ronaldo fazia em Portugal.
Recorrendo a memorias ou ao famoso Youtube recordamos Cristiano Ronaldo como um génio tecnicista, veloz que junto á linha fazia as maiores diabruras possíveis e inimaginarias aos adversários.

Veja em baixo:



Chegando a Manchester lembro-me como se fosse hoje da primeira finta na linha de Ronaldo. Um drible curto que arranca um cruzamento e que fascina os adeptos. Nunca tinham visto tal coisa. Um drible e velocidade única enchia de esperança os Ingleses.

Mas os jogos foram passando e o Ronaldo dos dribles ia ganhando outra roupagem. Á excelente qualidade técnica tinha-se juntado a força muscular e a velocidade apurada.

Nos últimos dois anos em Manchester Ronaldo não encantava bancadas com dribles e golpes de génio junto á linha mas fazia pular da cadeira os mesmos adeptos, agora com golos.
Ganhou-se um jogador com força e perdeu-se um tecnicista puro.

Surge a pergunta: Onde começa a força e onde se perde um génio?

Concentremo-nos em Messi.
Teve de ganhar força e músculo para se poder impor no futebol.
Deus os primeiros toques de bola na Argentina. No Newell's Old Boys Messi já dava nas vistas mas faltava-lhe hormonas. A falta de hormonas não permitiam o seu crescimento normal. Foi então que o clube decidiu que não poderia fazer mais pelo jogador, porque Messi precisava de um tratamento especial e aí surge o Barcelona. Capaz de lhe porporcionar o tratamento mas a troco do tratamento queria que o jogador integrasse os quadros de formação do clube.
(Messi estreou-se no Barça com 16 anos na inauguração do estádio Estádio do Dragão.)

Surge então o jogador que foge ao prototipo de jogador dos tempos modernos.
Franzino, baixo e sem muita força.

Vendo os jogos de Messi entra-se numa quinta dimensão do futebol.
Percebe-se que não faz sentido falar de tanto dinheiro, de tantas mesquinhices em torno do futebol. O futebol é aquilo, um jogador e a bola.
Eu quando vejo Messi sinto-me como um pai babado que da janela do bairro observa o seu filho fintando tudo e todos em velocidade, com a bola sempre colada ao pé esquerdo como se na bota tivesse um íman e vai-se divertindo com a pura magia do futebol.

O futebol só faz sentido assim. Com os génios...

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Portugal vence Hungria apática
Notas Mestres do Futebol:

Melhor em campo: Pepe - Pelo segundo jogo consecutivo os Mestres do Futebol elegem Pepe como o melhor em campo. Hoje á grande exibição do Luso-Brasileiro acrescenta-se um golo que abre caminho para Portugal continuar a acreditar no Mundial.

Carlos Queiroz: nota 3 - Nota positiva. Não fez mais que o esperado. Carlos Queiroz cumpriu os serviços mínimos. Não se continua é a entender a algumas declarações do seleccionador...

Erwin Koeman: nota 3- - Apesar de não ter muitas armas para lutar a Hungria encolheu-se muito na defesa.

Árbitro: Stephane Lannoy: nota 2 - Não deixou jogar. Marcou muitas faltas desnecessárias que prejudicou o ritmo de jogo.

Destaques Mestres do Futebol:

Bosingwa: Não tão bem como na Dinamarca mas continua a ser um bom lateral. O lateral que Portugal precisa com este modelo táctico.

Bruno Alves: Frente a uns Hungaros muito fortes no jogo aereo pedia-se um central alto e que jogasse bem de cabeça. Quem melhor que Bruno Alves? Hoje nao desiludiu.

Duda: Hoje foi dos piores de Portugal. Errou muito na parte de dominar a bola e quando dominava bem não conseguia dar-lhe o melhor rumo. A defender cometeu alguns erros que quase saíram caros.

Tiago: Muito defensivo. Na Dinamarca tinha sido dos melhores enquanto esteve em campo. Hoje notou-se um Tiago cansado e pouco participativo.

Liedson: Não resolveu porque não foi preciso. Com Liedson Portugal ganha um ponta de lança, um pouco ao estilo de Pauleta mas com dois pontos ainda melhores: mais guerreiro e que não dá uma bola por perdida e mais defensivo. Liedson recua muito no terreno e por vezes faz faltas cirúrgicas que são necessárias.

Cristiano Ronaldo: Continua a não ser o Ronaldo que tantas alegrias deu a Portugal. Por vezes arrasta-se no campo e continua a "agarra-se" demasiado á bola.

Dzsudszak: De uma Hungria demasiada fraca destaca-se um bom jogador, Dzsudszak. Veloz e bom tecnicamente.

A selecção portuguesa venceu, esta quarta-feira, a Hungria, em Budapeste (0-1). Um golo de Pepe, após um livre cobrado por Deco, pouco depois do início do jogo, foi o suficiente para garantir os indispensáveis três pontos. Foi o terceiro triunfo português na fase de apuramento, todos eles fora do país.

Com o triunfo na capital húngara Portugal mantém vivas as esperanças de se apurar para o Mundial 2010, embora as dificuldades em atingir esse objectivo persistam face aos pontos perdidos nesta fase de qualificação e aos resultados dos mais directos adversários (Dinamarca e Suécia). A selecção lusa continua a estar obrigada a vencer os dois jogos que lhe restam (Hungria, no Estádio da Luz, e Malta, no Estádio D. Afonso Henriques) e a esperar um deslize da selecção sueca, de forma a garantir a conquista do segundo lugar no Grupo 1 e, assim, garantir um lugar num "play-off" de acesso ao Mundial.

0-1 Pepe 9'

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Frente de Ataque
Fechado o mercado de transferência quero escrever sobre aquilo que se passou. Há que destacar os reforços do Real Madrid. Kaká, Ronaldo e Benzema são jogadores de valia. É certo que custaram o seu dinheiro mas não parece haver muitas dúvidas tanto do seu valor como do seu rendimento. Não sei se do ponto de vista dinheiro investido e rendimento o saldo seja positivo.

Noutras movimentações do mercado quero destacar as vendas de Robben e Sneijder. O Real Madrid vítimas das suas políticas de investimento perdeu dois grandes jogadores. Isto advém do facto de nesta temporada ter apostado em jogadores que têm o seu lugar implementado na elite do futebol internacional e que por isso valem o dinheiro que valem (Kaká e Cristiano Ronaldo). Tratam-se de jogadores que estão valorizados e que desempenhavam tanto no Milan como no Manchester United uma grande influência. Quanto a Robben (25 milhões) e Sneijder (15 milhões) são jogadores que acredito ainda não mostraram todo o seu valor. Têm no Bayern e no Inter a oportunidade para o fazer. Acabaram por ser adquiridos a um valor baixo tendo em conta aquilo que podem fazer. Sendo assim tanto Van Gaal como José Mourinho têm muito a ganhar com estas contratações.

A saída de Robben para o Bayern de Munique pode abrir a porta para Ribery vir para o Real Madrid. Tendo em conta o interesse manifestado pelo Real Madrid em Ribery e de rumores que apontam que o jogador também deseja jogar no Real Madrid esta pode ser a moeda de troca para esta contratação.

O Barcelona ocupa também lugar de destaque juntamente com o Inter. O Inter perdeu Ibrahimovic para o Barcelona e o Barcelona perdeu Eto’o para o Inter. Acho que se há equipa que ficou a perder com este negócio foi o Barcelona. São dois jogadores que são goleadores e que estão em patamares muito semelhantes. O Inter só teve a ganhar com esta transferência porque para além de contar com Eto’o ainda recebe cerca de 50 milhões de euros.

No mercado nacional tanto o Benfica como o Porto acabaram por contratar contentores de jogadores. A maior parte deles estrangeiros. Não entendo o negócio do Benfica em volta de Patric. Esta era uma posição que necessitava de reforço. Primeiro compra Patric, depois acaba por empresta-lo para o grémio com opção de compra. Enquanto isso e devido a lesão de Maxi Pereira volta a chamar Luís Filipe que já mostrou não ter qualidade para estar no Benfica. Se era para isto mais valia terem deixado Patric onde estava. Não entendo como é que em pouco tempo se consegue saber se ou jogador é bom ou não ainda mais quando se fala que este jogador tem potencial para vir a ser um bom jogador. Isto até me faz lembrar um jogador com potencial que passou pelo Benfica e foi dispensado sem se saber o porquê que dava pelo nome de Diego Souza.

O Benfica não soube onde encaixar Balboa, este jogador foi um dos caprichos de Quique, que custou cerca de 5 milhões ao Benfica. Não fez muitos jogos e Jorge Jesus também não conta com ele. Freddy Adu é um caso semelhante, muito se falou daquilo que este jogador podia fazer mas ainda não mostrou nada no Benfica. Foi emprestado ao Mónaco onde jogou muito pouco e volta esta temporada a ser emprestado ao Belenenses. Investir tantos milhões em jogadores para depois não jogarem ou acabarem por ser dispensados não é uma boa política. Também verdade seja dita que estes jogadores também não tiveram oportunidades suficientes para mostrarem aquilo que podiam fazer.

O Balboa veio devido a interesse de Quique, pagou-se bem pelo jogador e depois Quique afasta-o sem dando-lhe poucas oportunidades para jogar. Não dá para entender como se investe uma quantia considerável num jogador e actualmente este se encontre na situação em que está. Este caso tem de ter uma solução. E neste campo o Benfica não soube encontrá-la. Se o Benfica não conta com o jogador tem de arranjar maneira de o colocar em algum clube em que Balboa jogue. Neste momento Balboa não é uma solução para o Benfica e está num ponto em que vai passar mais uma temporada jogando pouco. Isto talvez possa servir como alerta para existir um pouco mais de clareza quando se faz a abordagem ao mercado de transferência. Tem de se entender que quando se vai buscar um jogador o objectivo deve ser o reforço da equipa. Estes não podem ser meros jogadores que simplesmente não jogam ainda mais quando se fala da quantia que foi dada por Balboa.

O Porto apesar das contratações acabou por vender dois jogadores importantes que foram Lucho e Lisandro. Para essas posições contracta 2 jogadores que podem dar que falar ao longo da temporada que são Belluschi e Falcao. Outra boa surpresa pode vir de Varela. Apesar de ter dito que tanto Porto como Benfica terem contracto contentores de jogadores, muitos deles porventura irão jogar pouco, a diferença faz-se que o Porto ao contrário do Benfica fez um grande encaixe financeiro com os jogadores vendidos.

O Sporting acabou por se conter contratando aquilo que no seu entender seriam necessidades da equipa. Rockemback saiu do Sporting. O Rochemback não tinha condições para continuar no Sporting. Este jogador mais não fez do que desrespeitar o Sporting. Os seus problemas com peso tornaram-se demasiado sistemáticos. Rockemback tem de entender que é um profissional de futebol e não pode de maneira nenhuma chegar a um início de época com demasiado peso. Jogadores deste tipo e com esta atitude não são bem-vindos ao futebol português.

Witsel viu o seu castigo reduzido de 11 jogos para 8. Para que não sabe este jogador foi responsável por uma entrada dura a Wasilewski que provocou a fractura da tíbia e perónio. Acho bem que entradas duras sejam punidas com penas duras. Espero que isto torne-se recorrente para de reduzir o número de entradas que podem lesionar gravemente os jogadores. Não se pode admitir entradas que nos remetem para lances de autêntica carnificina. Não acho que Witsel tenha tido a intenção de quando fez a entrada a Witsel quisesse partir uma tíbia e um perónio. Mas é certo que se vê que existe uma intenção para “magoar” o jogador adversário. Neste momento acaba a temporada para Witsel enquanto que depois de 8 jogos Wasilewski poderá continuar a jogar.

A selecção de sub-21 começou da melhor maneira a qualificação para o europeu. Oceano começa da melhor maneira. É bom que estas selecções pelos menos comecem a marcar presenças nas fases finais de mundiais e europeus. Isto só iria trazer benefícios a nível da selecção principal a nível de recrutamento de jogadores. Por vezes vejo estas selecções a jogar e deixam muitas preocupações de futuro em relação à selecção principal. Tudo o que sejam experiências a este nível (fases finais de europeus e mundiais) e uma maior regularidade nos clubes em que estão só trazem vantagens para a selecção principal.

Deco antes do jogo com a Dinamarca veio dizer que o possível aumento dos prémios de jogo por parte de Madail era uma declaração infeliz. Madail por outro lado diz que o aumento desses prémios não é necessário para os jogadores ficarem mais motivados. Se é assim porque se pensa em algo desse género numa altura destas? Que fizeram os jogadores que justificasse um aumento de prémios? Esse tipo de questões devem ser discutidas nos finais das provas e não a meio dessas. Pelos vistos pensou-se mal que um aumento dos prémios fizesse com que a selecção joga-se melhor. Uma atitude que não se entende ainda por cima numa altura em que a selecção deveria estar o mais concentrada possível nos próximos jogos e não a discutir coisas que não interessam numa altura destas.

Entendo aquilo que Kjaer quis dizer em relação a Ronaldo. É claro que é condenável aquele tipo de atitude. Também entenda-se que isso não passou de uma tentativa para limitar Ronaldo que independentemente da forma como estiver a jogar pode ter um papel influente no jogo. Foi nessa perspectiva de condicionar Ronaldo que Kjaer disse o que disse. E não vale a pena falar que aquilo que Tomasson disse sobre Liedson acabou por ser confirmar.

Não deixam de ser incrível, para não dizer preocupante, a mudança do sistema táctico numa altura destas. Como é que possível que ao fim deste tempo Carlos Queiroz tenha entendido que talvez esta seja a melhor forma de a selecção jogar? Caso não nos lembremos estamos numa fase decisiva para um apuramento que pode estar em risco. Uma mudança do sistema implica uma adaptação. Não acho que tenha sido a melhor das alturas para mudar um sistema táctico. Tem de haver mais clareza nas opções.
Portugal entrou a perder neste jogo com a Dinamarca com o 11 inicial que apresentou. Pedia-se que Carlos Queiroz devido à fraca campanha que a selecção tem feito trouxesse outro tipo de escolhas.

Não concordo com a inclusão de Pepe na posição em que jogou, com a entrada de Simão no 11 inicial, e com Ronaldo a jogar no meio do terreno. Pepe dá maior segurança a nível defensivo como médio mais recuado e a sua altura dá uma maior capacidade no jogo aéreo, no entanto é um jogador, que no meu entender, não sabe sair a jogar. Preferia que Portugal tivesse corrido o risco de meter João Moutinho em jogo, alguém que é versátil e juntamente com Raul Meireles poderiam fazer esse lugar acrescentado uma maior mobilidade e velocidade ao jogo. Nani deveria ter entrado no 11 inicial (em vez de Simão), é um jogador que tem estado num bom momento, que pode jogar nas alas e que conhece perfeitamente Ronaldo pelo tempo que tiveram no Manchester United. Não entendo também porque se deixou Liedson no banco. Um jogador que pode decidir a qualquer momento não pode ficar no banco. Trata-se de um jogador móvel que pode descair nas alas quando necessário e abrir espaços para os jogadores que vêm de trás. Para este jogo com a Dinamarca no meu entender o 11 inicial deveria ter sido este Eduardo,Bosingwa,Carvalho,Pepe,Duda,Moutinho,Meireles,Tiago,Nani,Liedson e Ronaldo.

Quanto ao jogo em si a defesa na 1ª parte teve pouco trabalho mas quando teve tremeu por tudo o que era lado. Não dá para entender devido ao facto de os jogadores que lá jogaram são experientes o suficiente para saberem da importância deste jogo.
Portugal teve várias oportunidades de golos, incrível como para além de não ter conseguido um golo ainda se desperdiçou de maneira incríveis lances flagrantes de golo. Isso só mostra que apesar de uma maior mobilidade na frente de ataque com os jogadores que iniciaram faltou alguém com um maior faro de golo.

Uma selecção que cria as oportunidades de golo que criou e não concretiza não pode esperar ou merecer estar num mundial. Já não é a primeira vez que este tipo de jogo aconteceu nesta qualificação. Portugal mostrou que apesar de ter grandes jogadores do ponto de vista individual estes no conjunto não funcionam. Não se percebe com os jogadores que estão à disposição da selecção se esteja a fazer uma fraca campanha de qualificação. No meu entender apesar de não ser um grupo fácil Portugal mesmo não tendo a melhor selecção do mundo, mesmo assim tem condições suficientes para se qualificar. Portugal com este jogo contra a Dinarmarca mostrou que tem muitas fragilidades.

As declarações de Carlos Queiroz na análise ao jogo são infelizes. Portugal não está na situação em que está devido a penalties não assinalados. Carlos Queiroz precisa acordar para a realidade. É sempre mais fácil arranjar desculpas na arbitragem do que fazer melhor. Isto quase que já se tornou hábito para desculpar os maus resultados. A culpa não é da equipa mas sim da arbitragem. Se não fossem os árbitros já se teria a qualificação assegurada. Não vai ser jogando o “lixo” para debaixo do tapete que as coisas vão se resolver. Este empate comprometeu a qualificação e pode deixar as suas marcas a nível psicológico.

Dando uma vista de olhos pelos vários grupos vemos que a qualificação para o mundial está mais difícil. O apuramento directo é praticamente impossível e actualmente tem menos 3 pontos que o 8º melhor 2º classificado. Para além de ter de ganhar os restantes 3 jogos ainda precisa que a Suécia perca pontos.

Resta agora a Portugal ganhar todos os jogos e esperar um deslize da Suécia. Os restantes jogos que Portugal tem são de extrema dificuldade, assim têm que ser encarados, visto as dificuldade que Portugal tem sentido em vencer os seus adversários. Portugal pode se ver na situação de depender da Dinarmarca, o único jogo onde é mais provável a Suécia perder pontos.

Carlos Queiroz se quiser passar aos playoffs vai ter que mudar a equipa. Esta equipa não tem dado resultado e seria muito mau continuar a apostar no mesmo. Já aqui escrevi qual seria a equipa que deveria ter iniciado o jogo frente à Dinamarca e espero que haja mudanças. A Hungria é uma selecção acessível a Portugal no entanto vão ser necessárias mudanças que já deveriam ter sido efectuados no início do jogo frente à Dinamarca.

À 3ª jornada da liga aconteceu a 1ª demissão. Ulisses Morais deixa de ser treinador da Naval por maus resultados. Não entendo esta demissão. Dos jogos já realizados a naval empatou com o Olhanense (casa) e perdeu com Belenenses(fora) e Porto(casa). Não acho que estes resultados justifiquem a demissão. Se tivermos em conta que entre o 15º (lugar da Naval) e o 6ª (Sporting) existe 3 pontos de diferença, acho que não existem razões para se demitir um treinador.

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Ruben & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
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terça-feira, 8 de setembro de 2009
Reestruturação dos principais campeonatos europeus

Nos anos mais recentes temos vindo a assistir a uma alteração ao nível das principais ligas europeias. No princípio dos anos 2000, era inquestionável que quem dominava eram os campeonatos inglês, espanhol e italiano. O eterno top 3 vai, creio eu, mudar dentro de pouco tempo, com a Bundesliga à espreita.

Qualquer adepto de futebol percebe que por esta altura o desporto rei é um desporto de massas. E, por isso, quem tem mais dinheiro é quem tem mais sucesso. Vejamos um exemplo simples disso mesmo: o Chelsea. Bastou entrar um multimilionário no clube para este se tornar em um dos 4 maiores de Inglaterra. Fácil.

O mesmo acontece com as ligas. Quem tem mais receitas publicitárias consegue angariar mais dinheiro e consequentemente melhores treinadores e jogadores que por sua vez trazem mais adeptos ao estádio. Um ciclo vicioso que levou, a esta altura, a Premier League a tornar-se na melhor liga do mundo. Em Espanha acontece exactamente o mesmo, se bem que não há a mesma competitividade de Inglaterra e apenas duas equipas lutam pelo título. No entanto, e ainda mais esta época, essas duas equipas são, porventura, dois dos maiores candidatos à conquista da Champions. A qualidade dos intervenientes de Barcelona e Real Madrid colocam a Liga Espanhola no 2º posto das principais ligas europeias.

Pelo lado inverso surge a Liga Italiana. Para mim foi sempre uma das melhores da Europa mas actualmente tem vindo a perder terreno para a Liga Alemã (Bundesliga). O recente defeso mostra claramente as fragilidades do Calcio: saíram Kaká e Ibrahimovic, porventura os melhores jogadores da Liga Italiana nos últimos tempos. Isto mostra que o campeonato italiano já não consegue competir financeiramente com a Premier League e La Liga. Mas não é só por causa da economia que o Calcio tem-se convertido num campeonato menos competitivo e emocionante. A própria cultura de jogo italiana, que privilegia sistemas tácticos cerradíssimos, torna as partidas mais chatas e com isso levam menos adeptos aos estádios.


Por essa razão, a Liga Alemã tem emergido no sentido de se tornar na 3ª melhor liga europeia. Financeiramente, os alemães têm obtido excelentes receitas fruto das resultantes enchentes nos estádios. Com isso, chegam cada vez melhores jogadores à Bundesliga, como é o caso de Arjen Robben. Conseguem igualmente manter outros craques com grande mercado na Europa como o extremo francês Ribery ou o campeão pelo Wolfsburgo, Edin Dzeko.

Outro dos factores para a importância da Bundesliga é o vasto leque de candidatos ao título que esta dispõe. Exemplo: sabia que nos últimos 12 anos a Liga Alemã teve 6 (!) diferentes campeões (Kaiserslautern, Borussia Dortmund, Werder Bremen, Estugarda, Bayern Munique e Wolfsburgo)? Pois é, e com tamanha imprevisibilidade a emoção aumenta mais. É como se o meu Gil Vicente, se estivesse na Liga Sagres, pudesse ser campeão!

Dentro de pouco tempo, teremos, na minha opinião, o top 3 das Ligas Europeias formado pela Inglaterra, Espanha e Alemanha. Nós, portugueses, também podíamos ter uma liga assim, porque o futebol é o maior entretenimento aqui. Mas isso dava pano para mangas e escreverei mais tarde sobre esse tema.

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Pedro Magalhães & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 16:45 | # este post | # Comentários de mestre (2)
domingo, 6 de setembro de 2009
Bola em Jogo: Investimentos Chorudos

Todos os anos, grandes clubes europeus, entre eles Porto e Benfica, gastam fortunas em novos reforços no intuito de formar a "equipa maravilha". Porém, e mais do que nunca, os clubes não tomam consciência de que passa tudo por ser um investimento de risco e que pode levar a uma crise financeiro de larga escala...ou será que não?

Bem a verdade é o que vou expor aqui trata-se apenas de lógica, pensemos em casos de sucesso económico como o Beckham e, mais recentemente, Cristiano Ronaldo, o actual melhor jogador do mundo, casos estes que só o valor que trazem a nível de marketing mundial para o clube supera qualquer qualidade que este tenha. Sim, é verdade que é necessário ser um bom jogador para ter sucesso a nível de venda de camisolas ou qualquer um dos seus produtos, mas, aquelas que são, por vezes, contratações de elevado valor financeiro e que, muitas vezes, as pessoas dizem ser dinheiro a mais por um jogador não passa por ser uma estratégia económica muito elevada por parte do clube, mais do que muita gente possa pensar, e que faz com que, só o sucesso de vendas de camisolas, supere o valor dado pelo jogador (!).

Dizia o presidente do Sporting que não sabia como era possível o Benfica e Porto fazer os investimentos que faziam em plena crise, mais de 20 milhões gastos por cada um dos clubes só esta época. Ora a verdade é que o Benfica é um dos clubes com maior massa associativa do mundo, para não falar de ser um ás a nível de marketing: falo por exemplo do benficatv e do recente negócio com a sagres, e do Porto que, com as presenças assíduas na Liga dos Campeões, e com a aposta em activo valiosos valoriza muito os seus jogadores dando manobra para novos investimentos.

Porém no meio de tantos investimentos sai de vez em quando jogadores como o Balboa que foi um jogador pedido por Quique e que valeu o desembolso de 4 milhões de euros na transferência e 800 mil anual para salários e que, de facto, já se viu como contratação falhada e um pequeno tremor económico. De facto esta questão também me causou cepticismo, após a aposta elevada agora acrescenta-se um processo jurídico devido a insatisfação do jogador manifestada a partir de uma revista e um salário supostamente não pago no mês de Julho, explicado bem pelo dirigente benfiquista, e que iria comprometer a situação económica da sua família (questão esta que me faz confusão, preocupações financeiras por causa da falta de um salário mensal, por parte do Balboa, a auferir um rendimento anual de 800 mil, é sim uma má gestão do dinheiro), pelo que o argumento dado não é válido e trata-se de uma falta de bom senso por parte do jogador.

Contudo, e mesmo estes casos de investimentos falhados, leva-me a chegar à conclusão de que, clubes de grande estatuto nacional e mundial não sofrerão muitos problemas a nível financeiros, porque o futebol não é só os onze jogadores a correr atrás de uma bola, passa também pelo marketing, pelos patrocínios, e por todos aqueles que são capazes de gastar parte do seu medrioce ordenado para ter uma camisola do seu ídolo ou para ver noventa minutos de um verdadeiro espetáculo.

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Hélder & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
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sábado, 5 de setembro de 2009
Triste Fado o nosso; Portugal empata na Dinamarca
Notas Mestres do Futebol:

Melhor em campo: Pepe - Entre Pepe e Bendtner a escolha recaiu sobre Pepe. Foi dos que mais correu em campo. Tacticamente esteve impecável. Falha por não conseguir impor um ritmo mais forte nas saidas para o ataque.

Morten Olsen: nota 3 - Muito se falou como iriam os Dinamarqueses parar Ronaldo e companhia mas viu-se que foi com muito trabalho de casa. Morten Olsen montou uma boa equipa que tacticamente teve alguns erros mas que foi bastante eficaz.

Carlos Queiroz: nota 2 - Ainda não foi desta que vimos um Portugal ao seu melhor nível durante os 90 minutos. Neste jogo muita da culpa de Portugal não ter saído de Copenhaga com 3 pontos se deve ao seleccionador Português. Na primeira parte montou uma bom esquema no meio campo, o losango esteve muito bom. Talvez tenha pecado por não incluir Liedson no onze inicial.
Na segunda parte já vimos Liedson mas o esquema que esteve tão bem no primeiro tempo foi-se por agua abaixo e consequentemente Portugal abrandou.

Destaques Mestres do Futebol:

Andersen - O guarda redes Dinamarquês esteve muito bem. Se não fosse aquela confusão no golo de Portugal que o levou a ver um amarelo, era o melhor em campo. Este muito seguro entre os postes e negou o golo por diversas vezes.

Kjaer - Um central de 20 anos. O tal que ameaçou parar Ronaldo á "paulada". Esteve muito bem e mostrou que pode ser um dos grandes centrais do futuro.

Rommedahl - O médio direito do Ajax, foi um quebra cabeças para Duda. Mesmo aos 31 anos continua em forma Rommedahl.

Bendtner - Já em Alvalade foi uma dor de cabeça. Um ponta de lança muito forte e possante. Hoje fez um golo e deu muito trabalho a Ricardo Carvalho.

Bosingwa - Hoje o ala Portugues cavalgou imenso pela direita. Arrancou uma serie de bons cruzamentos. Um bom Bosingwa hoje...

Ricardo Carvalho - Muito sereno no jogo. Mesmo em desvantagem de altura frente a Bendtner ganhou alguns duelos.

Tiago - Na primeira parte foi dos melhores em campo. Muito bom a defender o jogador da Juventus. Pena ter saído ao intervalo. Pedia-se que saísse Meireles.

Deco- Muito próximo do Deco de outros tempos. Hoje com apontamentos técnicos de génio. Com mais jogos nas pernas pode ser uma mais valia para a recta final de Portugal.

Cristiano Ronaldo - Já fez mais que nos jogos onde foi assobiado. Ainda procura a melhor forma e o melhor modo de jogar na selecção.

Liedson - Uma estreia á Liedson. Pede-se um companheiro para o "levezinho".

Portugal empatou hoje em Copenhaga com a Dinamarca (1-1), mantendo assim as hipóteses de chegar ao segundo lugar do Grupo 1 da qualificação para o Mundial 2010 de futebol e disputar o "play-off" de acesso à fase final.

Bendtner, aos 42 minutos, adiantou a Dinamarca, com Portugal a empatar aos 86 através de Liedson, que entrou ao intervalo para a sua primeira internacionalização pela selecção das "quinas". O caminho para o segundo lugar passou a ficar dependente do resultado de terceiros, já que na Hungria a Suécia ganhou por 2-1, isolando-se no terceiro lugar. A Dinamarca lidera o grupo, com 17 pontos, seguido da Hungria, com 13, da Suécia, com 12, e de Portugal, com 10. Portugal tem ainda dois jogos com a Hungria e a recepção a Malta, podendo chegar aos 19 pontos e ultrapassar a Suécia se os nórdicos perderem ou empatarem na deslocação à Dinamarca.

1-0 Bendtner 42'


1-1 Liedson 86'

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Diogo Sousa & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
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sexta-feira, 4 de setembro de 2009
As voltas da bola: Hora de decidir, Portugal!


Portugal tem amanhã, na Dinamarca, um jogo fulcral para o apuramento para o Mundial 2010. Apenas a vitória poderá estar nos horizontes dos portugueses. Será, além disso, a estreia de Liedson com a camisola da Selecção de Portugal. Não é uma opção unânime, longe disso, mas a verdade é que, logo que assim foi possível, Carlos Queiroz chamou o avançado do Sporting. Para mim - e defendo-o desde o momento em que se falou na naturalização - não há qualquer problema no facto de Liedson representar a Selecção nacional pois, anteriormente, já Deco e Pepe o fizeram. Aceito que se coloquem, no entanto, duas entraves.

A primeira objecção à chamada de Liedson passa pelo aumento do número de naturalizados. Com o Levezinho, serão três e, obviamente, nenhum português quererá ver uma elevada percentagem de jogadores estrangeiros a representar o seu país. Porém, o precedente já está aberto. Caso Liedson não fosse convocado, ficaria sempre no ar uma interrogação gigantesca: por que razão puderam Deco e Pepe, se mais ninguém pode? Parece-me que existiria aqui falta de coerência e uma tremenda injustiça, acima de tudo.

Em segundo lugar pode-se falar da idade. Com trinta e dois anos, Liedson é uma solução momentânea, apenas voltada para o presente e nunca para o futuro. Além disso, se Portugal falhar a qualificação para o Mundial - é um cenário que, queiramos ou não, temos de colocar! -, o agora luso-brasileiro poucas mais oportunidades terá para se mostrar útil para a Selecção. Esta é, talvez, a causa que deixa os portugueses mais desconfiados com esta naturalização. Seja com for, quanto a mim, no momento actual, Portugal apenas tem de se preocupar em estar presente na África do Sul. Afinal, esse é o grande objectivo. E aí Liedson poderá, sem dúvida, mostrar a sua utilidade.

As mudanças empregues por Carlos Queiroz não ficam por aqui. Numa entrevista recente, o seleccionador nacional garantiu que passará a colocar a equipa num 4x4x2 em losango. É um esquema táctico novo na Selecção mas que serve... Liedson na perfeição pois gosta de jogar com um parceiro ao seu lado - tal como acontece no Sporting de Paulo Bento. Todavia, penso que não será tão bom para Cristiano Ronaldo porque, como ponta-de-lança e deverá ser essa a sua posição amanhã, não atinge o mesmo nível exibicional. A outra opção passa por colocar Ronaldo a extremo (como no Real Madrid) e, por exemplo, Nuno Gomes no apoio a Liedson. Carlos Queiroz tem a palavra.

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Ricardo Costa & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
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Futuro risonho


A Selecção Nacional de sub-21 parece querer afastar o recente passado onde não marcou presença nas principais competições do seu escalão. Hoje, em Vila Nova de Gaia, venceu a Lituânia por uns esclarecedores 4-1 e arranca da melhor maneira a sua caminhada rumo ao Campeonato Europeu de Sub-21 de 2011.

DESTAQUES MESTRES DO FUTEBOL:

Ukra - o jovem emprestado pelo FC Porto à Olhanense foi o melhor em campo. Marcou os dois golos decisivos para a vitória lusa.

Fábio Coentrão - na primeira parte foi o melhor da Selecção. Para além das já habituais fantásticas jogadas individuais, conseguiu tabelinhas interessantes. Na segunda metade desceu o rendimento.

Rui Pedro - entrou muitíssimo bem na partida. Fez um golo e uma assistência.

Portugal demorou algum tempo a entrar no jogo, fruto do posicionamento bastante defensivo da Lituânia. Esporadicamente, a nossa Selecção conseguia criar perigo através de jogadas dos mais talentosos da equipa: Fábio Coentrão e Ukra. Foi então, aos 25 minutos, por intermédio de um pontapé livre directo que Portugual viria a marcar, e por um dos que já ameaçava: Ukra, pois claro. Um remate indefensável, que lembrou Cristiano Ronaldo no gesto técnico.


Um minuto depois do golo português e com a nossa Selecção adormecida, a Lituânia, na sua primeira jogada de ataque, consegue o empate. Uma boa jogada que culminou num cruzamento vindo da esquerda para Chevdukas empurrar. Nos minutos seguintes, os visitantes poderiam causar um choque ainda maior quando tiveram um grande chance para marcar golo. Foi, porém, a última oportunidade real dos lituanos para marcar.

Na segunda metade, Portugal entrou determinado em vencer o jogo. E assim foi. Outra vez por Ukra, a Selecção Nacional chega à vantagem a partir do minuto 55. Um cruzamento-remate que enganou por completo o guardião lituano. Aos 63, por Rui Pedro, o avançado que entrou para a segunda parte e que rubricou uma exibição excelente, finaliza da melhor forma uma jogada rápida de Portugal. Com a vitória garantida, Portugal aumentaria então a vantagem: Rui Pedro cruza milimetricamente da direita e o recém-entrado João Aurélio cabeceia para o fundo das redes.


Grupo 9 J V E D Ptos
Grécia 2 2 0 0 6
PORTUGAL 1 1 0 0 3
Inglaterra 1 1 0 0 3
Macedónia 2 0 0 2 0
Lituânia 2 0 0 2 0

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Pedro Magalhães & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 20:11 | # este post | # Comentários de mestre (2)
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Frente de Ataque
Vejo com bons olhos a transferência de Adriano do Porto para o Braga. Não percebo porque razão o Jesualdo Ferreira não fez mais uso deste jogador. Trata-se de um jogador que tem potencial para ser dos melhores marcadores da liga. Aliás já o foi. Além disso este jogador tinha sido muito útil ao Porto. Jesualdo Ferreira não contou com ele bem como o próprio Adriano sabendo disso não quis sair do Porto. Já não joga a algum tempo. Vamos a ver o que pode fazer neste Braga.

Hulk renovou o contracto com o Porto. Agora está protegido por uma cláusula de 100 milhões. É claro que o Hulk não vale essa quantia. No entanto esta é demonstrativa daquilo que é o papel deste jogador no Porto. Este tem tido uma evolução a olhos vistos de tal modo que por ventura é a maior referência do ataque do Porto. Esta cláusula faz afastar qualquer pretendente. Agora o Porto tem alguma margem de manobra para voltar a fazer um grande encaixe financeiro, mesmo sendo detentor de 50% do passe de Hulk e partindo do princípio que não se esteja a pensar em comprar os restantes 50%.

Tivemos mais uma semana europeia. No cômputo geral foi uma jornada muito negativa para as equipas portuguesas. O Benfica praticamente com a eliminatória decidida aproveitou para rodar a equipa. Apesar disso acabou por perder o jogo com o Poltava.
No playoff da Liga dos Campeões o Sporting foi eliminado. O Sporting só tem que se culpar a si mesmo. A Fiorentina nesta eliminatória revelou-se acessível ao Sporting apesar de no meu entender ter entrado nesta eliminatória como favorita. Tudo começou mal logo na 1ª mão. O Sporting poderia ter saído com outro resultado que não o 2-2. Vuckcevic também teve a sua responsabilidade. Tal atitude não dá para entender. E a equipa com isto acabou por sair prejudicada.Trata-se duma saída pela porta pequena, o Sporting que não venceu um único jogo que disputou na Liga dos Campeões. A Fiorentina foi eficaz ao aproveitar as fragilidades deste Sporting, que errou demasiado para a importância que uma eliminatória deste tipo recomenda. A arbitragem não explica tudo nem o mau estado do relvado no jogo da 2ª mão. O Sporting não se mostrou à altura da Liga dos Campeões. É certo que por ventura o jogo da 2ª mão foi o melhor que o Sporting fez na temporada. O que não deixa de ser um pouco surpreendente. Mas as boas exibições não são sinónimo de vitórias.

No jogo da 2ª mão o Sporting após uma boa 1ª parte não conseguiu responder aos ataques sucessivos da Fiorentina desde o início da 2ª parte. A Fiorentina fez uma boa entrada depois do intervalo e o Sporting limitou-se a ver jogar sem mostrar qualquer tipo de resposta.

Paulo Bento tem muito a rever e a pensar principalmente sobre como estabilizar aquela defesa que tem comprometido demasiado neste início de temporada. Talvez seja boa ideia dar um tempo de banco a Polga. Um jogador com a sua influência não pode ser um factor de grande destabilização( é claro que isto não quer dizer que em todos o jogos os Polga tenha de fazer grandes exibições).Ele mais que ninguém numa altura desta deve liderar esta equipa pela experiência que tem e pelo tempo que leva de Sporting.

O Nacional, comandado por Manuel Machado, chocou a Europa ao eliminar ao Zenit. Manuel Machado mostrou as suas qualidades nesta eliminatória. É um resultado surpreendente porque o Zenit partia como claro favorito (para não dizer único) a esta eliminatória. O Nacional soube aproveitar a vantagem que trazia da 1ª mão. Sendo assim o Nacional brilhou nas noites europeias. Isto demonstra que os vencedores são encontrados no campo e não em prognósticos. Demonstra também que equipas ditas mais pequenas podem derrubar equipas com outro tipo de capacidade e de valia. Curioso é que nenhuma televisão passou os jogos do Nacional. Já se viu que tirando os 3 grandes existe muito pouco interesse em seguir aquilo que fazem as restantes equipas portuguesas na Europa. Este jogo deveria ter tido transmissão tendo em conta que o adversário era o Zenit, uma equipa que venceu a taça uefa.

Passando aos sorteios. O grupo do Porto na Liga dos Campeões é difícil. Olhando para as equipas o Porto não é claramente um favorito à passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões. A passagem à fase seguinte pela lógica será disputada entre Chelsea( o favorito), Atlético e Porto. Os grupos do Nacional,Sporting e Benfica são acessíveis principalmente o dos 3 grandes. Tanto Sporting como Benfica têm de ser considerados favoritos à passagem. O Sporting tem a oportunidade de nesta liga Europa limpar a má imagem da eliminatória frente à Fiorentina. Quanto ao Nacional se mostrar aquilo que fez perante o Zenit pode ser um favorito à passagem à fase seguinte.

Liedson foi chamado à selecção. Não se deve ficar satisfeito por qualquer selecção nacional fazer recurso a estrangeiros. Por alguma razão são selecções nacionais.
A nossa selecção não pode estar ao dispor de mercenários que pretendem fazer uso desta para se promover. Esses mercenários são mais do que suficientes nos clubes. Entendo que segundo a lei a partir do momento em que alguém tem a nacionalidade portuguesa passe a estar disponível a jogar pela selecção. No entanto deve haver critérios. Esses critérios,caso se pretenda chamar jogadores naturalizados, devem ser claros.Entendo que jogadores naturalizados, a serem chamados, devem constituir uma mais-valia para posições em que não existam alternativas de valor(ou que existam jogadores de menor qualidade).

Passando para a 3ª jornada do campeonato, o Porto venceu a Naval sem margem para dúvidas. Falcao está a mostrar ser um reforço à altura pelo menos até ao momento. Farias tem de ser destacado. Saiu do banco e marcou um golo, ele que poder ser uma boa solução saída do banco.

O Porto vai melhorando de jogo para jogo, aliás este será porventura o jogo em que o Porto não deixa margem para dúvidas. Apesar de ter ganho o Nacional com uma grande margem beneficiou do facto de o Nacional estar com 9 jogadores e de ter destabilizado a nível emocional.

O Sporting suspirou de alívio com a vitória frente à Académica. Entrou com algumas dificuldades mas com o passar do tempo foi melhorando. Yannick Djaló foi uma figura em destaque ele que desde muito cedo foi ameaçando marcar. Liedson volta aos golos o que é importante para este Sporting. Quase que apetece dizer que Liedson marcou e o Sporting ganhou. Este golo é importante para aqueles que diziam que a chamada de Liedson à selecção não se justificava devido ao seu mau momento de forma. Só que o que muitos se esquecem é que jogadores deste tipo podem aparecer de um momento para o outro. Pedro Silva e André Marques continuam a levantar dúvidas sobre a sua titularidade.Após o 1º golo o Sporting teve dificuldades em assumir o controlo do jogo, cenário esse que foi melhorando com o passar do tempo. Com a expulsão de Miguel Pedro o Sporting aproveitou para marcar o 2º golo.

O Benfica foi demolidor nesta jornada. Não há muito que se tenha a dizer. O Vitória de Setúbal foi simplesmente uma autêntica nulidade. No jogo aéreo tiveram uma autêntica catástrofe. Este Benfica tem demonstrado nos poucos jogos que fez nesta temporada que tem um ataque de muito grande qualidade(no meu ver o Benfica, chegando a esta pausa no campeonato,é claramente a equipa que está praticando melhor futebol. Esta jornada acaba por ter influência. Porque nas outras 2 jornadas o Benfica demonstrou muito pouco).Foi assim com o Marítimo onde criou muitas oportunidades de golo. No jogo com o Guimarães o Benfica esteve muitos furos abaixo daquilo que se esperava. No jogo com o Setúbal foi o que se viu. Não basta no plantel ter grandes jogadores há que fazer com que eles funcionem como equipa. Nesse campo Jorge Jesus tem o seu mérito. A temporada passada o Benfica tinha bons jogadores mas não tinha uma verdadeira equipa ( para não falar da catástrofe que foi Quique com decisões que não se entendeu).

Não sou daqueles que gostem de falar de arbitragem (que era uma coisa que não se deveria falar), este é um assunto que se fala em demasia em Portugal em vez de se discutir futebol, mas por vezes os árbitros dão razões mais do que suficientes para que se fale. Não vou falar de jogos em específico por se tratar de algo que tem acontecido com alguma recorrência. Os árbitros continuam a ser muito brandos na amostragem de cartões. Continuo a dizer que nesse aspecto deve haver tolerância zero. Se alguém comete uma falta merecedora de cartão, independentemente da cor, deve levar esse cartão, seja em que altura for. Basta um jogador entender que um árbitro está a ter um comportamento mais aberto para que comecem a suceder uma série de faltas à margem da lei e daí até se perder o controlo do encontro já se viu que vai muito pouco.

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