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quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Onde começa a força e onde se perde um génio?
Uns gostam, outros odeiam. Ronaldo é força, representa músculo e poder físico.
Uns ignoram, outros amam. É Messi.

Olhando para Ronaldo nos tempos do Sporting observamos técnica e força no seu esplendor máximo. Aliar a técnica á força era o que Ronaldo fazia em Portugal.
Recorrendo a memorias ou ao famoso Youtube recordamos Cristiano Ronaldo como um génio tecnicista, veloz que junto á linha fazia as maiores diabruras possíveis e inimaginarias aos adversários.

Veja em baixo:



Chegando a Manchester lembro-me como se fosse hoje da primeira finta na linha de Ronaldo. Um drible curto que arranca um cruzamento e que fascina os adeptos. Nunca tinham visto tal coisa. Um drible e velocidade única enchia de esperança os Ingleses.

Mas os jogos foram passando e o Ronaldo dos dribles ia ganhando outra roupagem. Á excelente qualidade técnica tinha-se juntado a força muscular e a velocidade apurada.

Nos últimos dois anos em Manchester Ronaldo não encantava bancadas com dribles e golpes de génio junto á linha mas fazia pular da cadeira os mesmos adeptos, agora com golos.
Ganhou-se um jogador com força e perdeu-se um tecnicista puro.

Surge a pergunta: Onde começa a força e onde se perde um génio?

Concentremo-nos em Messi.
Teve de ganhar força e músculo para se poder impor no futebol.
Deus os primeiros toques de bola na Argentina. No Newell's Old Boys Messi já dava nas vistas mas faltava-lhe hormonas. A falta de hormonas não permitiam o seu crescimento normal. Foi então que o clube decidiu que não poderia fazer mais pelo jogador, porque Messi precisava de um tratamento especial e aí surge o Barcelona. Capaz de lhe porporcionar o tratamento mas a troco do tratamento queria que o jogador integrasse os quadros de formação do clube.
(Messi estreou-se no Barça com 16 anos na inauguração do estádio Estádio do Dragão.)

Surge então o jogador que foge ao prototipo de jogador dos tempos modernos.
Franzino, baixo e sem muita força.

Vendo os jogos de Messi entra-se numa quinta dimensão do futebol.
Percebe-se que não faz sentido falar de tanto dinheiro, de tantas mesquinhices em torno do futebol. O futebol é aquilo, um jogador e a bola.
Eu quando vejo Messi sinto-me como um pai babado que da janela do bairro observa o seu filho fintando tudo e todos em velocidade, com a bola sempre colada ao pé esquerdo como se na bota tivesse um íman e vai-se divertindo com a pura magia do futebol.

O futebol só faz sentido assim. Com os génios...

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