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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
Fehér partiu há 4 anos


Video de homenagem a "Miki" Fehér

Miklos Fehér desapareceu há quatro anos. O avançado do Benfica caiu inanimado no relvado de Guimarães, depois de um cartão amarelo e um sorriso. Tinha 24 anos. O aniversário da morte do jogador húngaro acontece este ano em véspera de outro V. Guimarães-Benfica e as duas equipas vão recordar Fehér.

O Benfica evocará a memória de Fehér numa missa marcada para as 18h. O V. Guimarães vai respeitar um minuto de silêncio no treino, no mesmo local do relvado onde Fehér caiu pela última vez.

O ritual nos bastidores

Todas as visitas guiadas ao estádio começam na porta 18. É lá que está o equipamento que Miklos Fehér usou no jogo de Guimarães. Um busto a recordar o avançado como que serve de homenagem ao eterno camisola 29.
Este é o início de qualquer viagem ao estádio dos encarnados. Depois segue-se a exposição «100 anos de títulos do Benfica». Lá pode ver-se uma fotografia de Fehér, um cachecol e uma pintura que ilustra o fatídico momento em que o jogador húngaro faleceu.
São estas as recordações que qualquer adepto pode ver. O que é mais íntimo fica guardado para os jogadores e staff técnico.

No balneário é onde Miki está bem presente. Mantorras, Petit, Moreira, Luisão, Nuno Gomes e Simão são os jogadores que restam da equipa onde Feher jogou em 2004. Luisão veste-se ao lado do lugar de Miklos Feher. Sim, o eterno 29 do Benfica continua com o seu cacifo no balneário.

Este é um local sagrado e antes de cada jogo na Luz os jogadores unem-se gritam o nome de Miki. Simão recorda como é: «Antes de entrarmos em campo juntamo-nos perto da foto dele e damos o nosso grito. É uma maneira de lembrar uma pessoa fantástica e também de nós ganharmos força para conseguirmos vencer. No início, quando aconteceu, tudo fizemos para sermos campeões e para lhe dedicarmos o título... É uma força interior e que faz com que todos nós possamos dar as mãos, não só pelo Miki, mas especialmente por ele, e por todos nós.»

Este ritual é para manter. Sempre. Reforça Nuno Gomes, em declarações ao Maisfutebol e à TVI: «Acima de tudo é manter viva a chama do Fehér, porque foi um colega que nos marcou e jogador que também marcou o Benfica. Era uma excelente pessoa e sentimos muito a perda dele. Foi a maneira que adoptámos e que vimos que seria a melhor para continuar a recordar o Fehér no nosso clube. Aquilo que fizemos é gritar antes dos e pouco tempo antes de entrarmos em campo é todos juntos gritarmos pelo nome dele. É esse o nosso ritual.»

fonte: mais futebol

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