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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Bronca da grossa na Choupana
Os adeptos do Nacional festejavam um triunfo importante e muito saboroso sobre o V. Guimarães aquando do apito final de Paulo Baptista. Mas quando se preparavam para aplaudir a sua equipa tiveram de desviar as atenções para o que acontecia junto ao banco dos minhotos. É que o técnico Jokanovic correu na direcção do banco do V. Guimarães, dirigiu-se a Cajuda e atirou umas «bocas». Entretanto, deve ter havido resposta do técnico dos minhotos e gerou-se uma grande confusão com a intervenção da polícia que agarrou o técnico nacionalista e outros jogadores do V. Guimarães que se juntaram à festa.

Tudo parecia que iria ficar por ali, mas de repente Jokanovic correu para túnel de acesso aos balneários na altura em que os minhotos começavam a abandonar o balneário. Do que foi possível, apenas se pode dizer que a cobertura abanou e muito, por certo com muitos empurrões captados por um repórter fotográfico que entretanto foi afastado por um dos delegados da Liga e com a presença da polícia.


"Um atentado"

«Aquilo que aconteceu aqui hoje nem sucede num regional. O treinado do Nacional, penso eu, pela atitude que teve deve ser irradiado do futebol. Homens como este não fazem falta ao futebol e por isso a minha indignação pela parte da direcção do Vitória por tudo o que aconteceu aqui no Nacional, que não foi futebol mas sim um atentado», .

"Disse que me partia a cara"

«Tudo começou em Guimarães. Ao intervalo do jogo da Liga o Manuel Cajuda disse que, no final, me partia a cara», explicou Jokanovic.

As duas equipas encontraram-se depois para a Taça de Portugal, altura em que houve uma tentativa de reconciliação falhada. «Nessa altura o treinador adjunto, o Nascimento, veio ter comigo e disse-me que Cajuda queria pedir desculpa mas isso nunca veio a acontecer», acrescentou Jokanovic.

Agora, no reencontro, o treinador do Nacional decidiu pedir satisfações. «Fui ter com ele e disse-lhe que, se me queria partir a cara, tinha agora oportunidade», explicou, garantindo que no túnel «houve alguns empurrões, mas nenhuma agressão».

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