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domingo, 29 de junho de 2008
EURO 2008: Y VIVA LA ESPANÃ

A Espanha sagrou-se campeã europeia de futebol! A selecção «roja» bateu a Alemanha por 1-0. Fernando Torres deu o golo da vitória, aos 33 minutos, e quebrou o jejum de quarenta e quatro anos...

Com o estádio Ernst Happel, em Viena, Áustria, completamente lotado, coreografia inicial perfeita, e um ambiente incrivelmente arrepiante, estava dado o mote para uma final histórica entre dois...históricos.

Alemanha. Espanha. Duas selecções. Frieza alemã. Fantasia espanhola.

Posto isto, que comece a bola a rolar!

Nos minutos iniciais o jogo estranhou-se. Estranhou-se porque a Alemanha começou melhor, com bola dominada e até com remates á baliza. Klose, Ballack, Podolski tinham constantemente a bola e o golo cheirou-se em Viena... No entanto, e estranhamente, a «mannschaft» falhou essas oportunidades o que mais tarde se revelou caro, muito caro.


A Espanha tentou dar á Alemanha do seu próprio veneno e em contra-ataque Fernando Torres enviou a bola ao poste. O perigo estava semeado na área.
Como se sabe, El Nino, Fernando Torres, é o tipo de avançados a quem não se pode dar um milímetro de espaço. A Alemanha deu e deu-se mal! 33 minutos jogados, golo da Espanha. Passe magistral de Xavi e El Nino, ganhando em força a Philip Lahm, remata á saída de Lehmann e o golo estava feito.
Pouco mais a acrescentar na primeira parte.


No recomeço da partida esperava-se que a selecção comandada por Joachim Low fosse em busca do empate, jogando ao ataque. Tal não aconteceu. A Alemanha entrou mediocremente na segunda parte, o que levou a Espanha a um jogo tranquilo.
Xavi ou Iniesta conduziam, quase sempre, o jogo espanhol com alguma liberdade. A técnica mostrada por ambos revelou que a Espanha tem o melhor meio-campo do mundo. Joachim Löw tinha de fazer algo para fazer com que a Alemanha voltasse ao jogo, e a entrada de Kuranyi, com o regresso ao 4x4x2, cumpriu esse objectivo. A Espanha tinha de jogar em 3x3 na sua zona defensiva, e os cruzamentos a partir dos flancos tornavam-se ameaçadores.


Mas Aragonés respondeu bem, tirando o apagado Fabregas (o único elemento do meio-campo que não encontrou o seu espaço no jogo) e colocando Xabi Alonso numa posição mais recuada, em auxílio de Marcos Senna. As entradas de Cazorla e Güiza deram frescura a uma equipa que voltava a conseguir respirar, tendo a bola.
Nos minutos finais a Espanha bem que podia ter morto o jogo, mas o último passe/cruzamento falhou quase sempre.

Agora pode-se dizer: Um jogo são onze contra onze e no fim vence a ESPANHA!



Notas MESTRES DO FUTEBOL:

Melhor em campo: Fernando Torres - o atacante do Liverpool fartou-se de correr e jogar e coroou a exibição com um golo digno de registo.

Melhor da Alemanha: Ballack - é raro encontrar grandes exibições individuais nesta selecção mas hoje o capitão esteve muito bem. Conduziu quase sempre o ataque alemão e esteve bem ao apoiar a defesa

Luis Aragones: privado de David Villa, o técnico espanhol teve de mudar o seu esquema e nem por isso ficou a perder. Fantástico ao tirar Fabregas e a colocar Xabi Alonso. Estabilizou o jogo espanhol.

Joachim Low: estranhamente, colocou a «mannschaft» a jogar ofensivamente, no inicio de jogo, e não fosse a ineficácia alemã a história teria sido outra. Bem ao colocar Kuranyi.

Roberto Rosseti (árbitro da partida): pareceu querer ser o protagonista da noite. No entanto nenhum caso maior. Falhou ao não expulsar Silva e Podolski.


Obrigado por ter assistido ao jogo, aqui, nos MESTRES DO FUTEBOL.

Amanhã traremos-lhe o rescaldo total da competição...


fotos: Associated Press; Google.pt

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