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quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Portugal humilhado
Portugal sofreu uma derrota humilhante frente ao Brasil por 6-2, num encontro em que a equipa comandada por Carlos Queirós demonstrou enormes fragilidades defensivas. O seleccionador nacional levou as mãos à cabeça e certamente terá agora muito que reflectir para inverter esta onda de maus resultados que Portugal atravessa. Desde 1955 que a selecção nacional não sofria 6 golos, e Queirós classificou alguns golos do Brasil de «patéticos».

O início de jogo foi de superioridade portuguesa, com Portugal a exibir uma boa troca de bola e a encostar o adversário ao seu meio-campo defensivo. Os comandados de Carlos Queirós chegaram ao golo logo aos 5 minutos, com Deco a trabalhar bem sobre a esquerda, a centrar a bola para Bruno Alves que rematou para Danny desviar já na pequena área para golo.

Tudo indicava que um possível nervosismo inicial desaparecesse, mas o certo é que o desacerto defensivo da equipa portuguesa marcaria todo o encontro. A reacção canarinha surgiu volvidos 4 minutos, depois de Robinho aproveitar uma infantilidade de Pepe e servir Luís Fabiano dentro da grande área. O avançado, Ex-FC Porto, não perdoou e bateu Quim pela primeira vez. Este golo teve o condão de marcar o fim do bom futebol praticado por Portugal, que passou a exibir-se em pior plano e demonstrou uma fraquíssima atitude defensiva.

Aos 25 minutos, segundo golo do Brasil. Mais uma vez Luís Fabiano a marcar, depois de benificiar de muito espaço dentro da área portuguesa para rodar e à meia volta bisar no jogo. Estava feito o 2-1, resultado verificado ao intervalo, e apesar de uma maior posse de bola e de mais ataques lusos era o Brasil que demonstrava mais consistência e objectividade.

Esperava-se uma segunda parte mais positiva de Portugal, mas o certo é que foi o Brasil que continuou a revelar uma maturidade muito superior no relvado. No espaço de dois minutos a turma canarinha chegou ao 4-1, com Maicon aos 55 minutos (com Quim mal batido) e Luís Fabiano aos 57, o que praticamente acabou com as esperanças lusas num bom resultado. Simão ainda reduziu para 4-2 aos 62 minutos, depois de uma boa combinação com Deco, mas a desorganização defensiva evidenciada era algo demasiado evidente, e seria difícil uma selecção com a qualidade do Brasil não aproveitar.

Elano aos 65 minutos (um grande golo do jogador Man. City) e Adriano aos 90 minutos aumentaram a conta para a sua equipa para números humilhantes para Portugal, que desde 1955 (frente à Suécia) não sofria 6 golos num jogo. 6-2, exibição muito pobre da equipa, qualificação dificultada depois de três jogos sem vencer, este é o cenário que Carlos Queirós terá de inverter nos próximos meses para que a corrida ao Mundial 2010 não seja perdida.

Resumo:

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Diogo Sousa & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
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