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sábado, 21 de fevereiro de 2009
Futebol Internacional - International Football

O relógio que marcava 22 horas sem sofrer qualquer golo pelo Manchester United foi alterado. Roque Santa Cruz mudou as baterias e colocou tudo na estaca zero desse mesmo record que os Red Devils ostentavam. Contado ao minuto, 1337 foi o número do record do Man Utd.

O Man Utd apresentou Kuszczak, Evans, Rafael, Evra, Ferdinand; Scholes, Carrick, Nani, Ronaldo, Berbatov e Rooney.

O Blackburn Rovers colocou o seguinte 11 – Robinson, Ooijer, Warnock, Nelsen, Dunn; Grella, Pedersen Gamst, Andrews, Givet; Santa Cruz, Diouf.

Um jogo muito equilibrado em Old Trafford, imagem que já não se visualizava há muito tempo e é nesta competitividade que o Internazionale de Mourinho pode aproveitar e causar a mesma surpresa que em tempos o Porto orquestrou ao leme de Mourinho quando Costinha teatralizou e fez com que o Porto eliminasse os Red Devils.

Um golo no segundo terço da primeira parte e com um passe nesse, igual, último terço de terreno por Nani potenciou o golo de Rooney. Um passe de ruptura fantástico do internacional português fez com que McRooney encostasse e fizesse tremer as redes do internacional Paul Robinson.

O Man Utd acomodou-se muito a essa vantagem e teve imensas perdas de bola principalmente por parte de Ronaldo, Nani e Rooney que se eclipsaram da partida nos restantes 25 minutos da primeira parte.

32 Minutos era o tempo que marcava no relógio quando Ooijer efectuou uma abertura clássica para Roque Santa Cruz trespassar a defesa do United e o seu guardião e silenciar o teatro dos sonhos. Com esse mesmo golo o Rovers cresceu e passou a dominar a partida, quando o melhor que o Man Utd fez foi obter um golo, rapidamente anulado pelo árbitro por pretensa falta cometida de Ronaldo e/ou Evans, apesar de não se vislumbrar essa mesma infracção, ainda assim não contestada quer pelos jogadores, quer pelos adeptos de Manchester.

Ronaldo poderia ter sido expulso aos 53 minutos por agressão a um jogador que passou em claro pelo árbitro da partida e poderá vir a ser penalizado pela federação como outros jogadores têm sido neste tipo de jogadas. Aos 56 minutos, Ronaldo viu a cartolina amarela por simular uma falta à entrada da área, facto que não impressionou o juiz da partida, que apesar da posição difícil, tomou a decisão de maneira acertada.

Aos 57 minutos o Blackburn através de Nelsen enviou a bola ao poste e na recarga o Rovers não conseguiu marcar, sendo que a equipa forasteira orientada pelo Big Sam transformou o seu jogo numa consequência dos ataques do Man Utd, ou seja, virou a sua plataforma táctica para o contra-ataque.

Aos 59 minutos, numa partida muito emocionante chegou o golo na cobrança de um livre directo precioso de Ronaldo. Remate portentoso com o seu pé direito em arco na extremidade da área a bater a barreira de 3 homens do Rovers e a colocar o Man Utd na frente. Assim sendo, Ronaldo eleva para 43 o número de golos nas suas últimas 49 entradas efectuadas no onze inicial. 12 Golos na Premier League esta temporada.

A estreia de Arshavin foi insuficiente para ultrapassar a defesa do Sunderland no jogo deste fim-de-semana do Arsenal que culminou com o empate a 0-0.

Aos 63 minutos o jogador russo acabou por ser substituído por Carlos Vela, dado a não potenciar o match fitness que compreende a Premier League e a debater-se com alguns problemas físicos nessa óptica. Um jogador com imenso potencial que será trabalhado pelas mãos de Wenger, o treinador que, é bem conhecido, pela sua formação de grandes jogadores e potenciar um crescimento a larga prazo dos mesmos, ainda que por vezes essa mesma situação não vá de encontro aos títulos para o museu dos triunfos dos Gunners.

Chelsea comandada por Guus Hiddink arrancou uma preciosa e inesperada vitória no Villa Park, frente ao Aston Villa de Martin O’Neill.

Lampard com um passe preciso para Anelka fez com que o francês tirasse partido dessa mesma situação e fizesse o 1-0 com que inclusive terminou a partida, subindo assim para 15 o número de golos de Anelka na Premier League da presente temporada.

Jogo igualmente equilibrado e com chances de parte a parte, mesmo quando o maior domínio dentro desse equilíbrio passou sempre pela equipa da casa que esteve perto de empatar quando Ashley Young num seu trademark livre directo enviou a bola ao travessão, sendo assim insuficiente para cancelar o golo dos Blues.

Ballack posteriormente também fez com que a bola embatesse no ferro, porém numa altura da partida já mais descendente e sem muito para oferecer.

Hiddink rejeitou as sugestões de Anelka para jogar somente com um avançado e fez com que Drogba acompanhasse o internacional francês na linha mais dianteira do clube londrino. Cech, Paulo Ferreira, Bosingwa, Alex, Terry; Mikel, Lampard, Ballack e Kallou constituíram a restante formação sendo que Deco entrou como substituto aos 55 minutos para o lugar de Kallou para redimensionar o meio campo do Chelsea e centralizar mais o seu jogo. Quaresma não foi utilizado ficando assim no banco durante a partida.

O adversário do Man Utd na presente edição da Liga dos Campeões foi arrancar uma complicada vitória ao campo do Bologna treinado pela ex-estrela do clube milanês, Sinisa Mihaljovic.

O Internazionale de Mourinho condimenta e incrementa assim a sua posição no topo da tabela e permite manter a moral da equipa em alta para a partida da primeira-mão da competição europeia que tão importante será para a carreira quer do Internazionale, assim como os seus jogadores, principalmente Zlatan ( que busca um título individual que acaba por fugir-lhe devido à ausência de títulos a um nível europeu ) e o treinador português, José Mourinho.

O jogo foi morno na primeira parte, sendo que o empate a zero foi o resultado com que a partida chegou ao intervalo. 0-0 no início, e Mourinho já a pensar na partida de 3ª feira para a Liga dos Campeões poupou Muntari e colocou Stankovic, sendo que posteriormente trocou Adriano por Vieira e Maxwell por Balotelli entre os minutos 77 e 81.

Aos 56 minutos Cambiasso fez o 0-1 para o Internazionale após cabeceamento de Adriano.

Seguiu-se um domínio da equipa da casa que se lançou ao ataque, precisando de ponto para fugir à descida de divisão, e neste propósito Mingazzini esforçou-se por conceder algum brilho Julio César que manteve a baliza bem guardada com defesas de grande nível.

Porém, esforço, dedicação e cultura são as chaves para o sucesso e felicidade na vida, segundo Nelson Motta e de parte a parte, isso acabou por ser reflectido nesta partida.

Aos 78 minutos, o uruguaio Miguel Britos, encontrou o caminho das redes do Internazionale e 1-1 cabeceamento sofrido no golo foi cabeceamento marcado na resposta.

Vislumbrando também uma perspectiva mais táctica da partida, também segundo a óptica de Nelson Motta e outros críticos mais influentes do desporto rei, os jogos ganham-se a partir do banco. Não demorou muito tempo, a que Mourinho consagrasse razão a essa mesma máxima retirando da cartola o internacional italiano Mario Balotelli aos 81 minutos. 60 segundos foi o tempo necessário para que a equipa de Mourinho tomasse de vencida a partida e intensificasse a supremacia do treinador português, e de pontapé livre o golo nasceu após a bola passar por todos os membros na área sem que nenhum tocasse e foi-se alojar no canto da baliza.

9 pontos já leva o Internazionale sobre a Vecchia Signora, dado que a Juventus conseguiu vencer fora o Palermo por 0-2 através de golos de Sissoko & Trezeguet.

De Espanha, falamos também do topo da tabela resumida à luta entre Barcelona e Real Madrid.

Barcelona-Espanhol - De La Peña marcou 2 golos no espaço de 2 minutos, ( 50/52 mins. )em casa do Barcelona no derby catalão para dar uma vantagem preciosa que somente foi cancelada por Touré aos 62 minutos, golo esse insuficiente para que o Barcelona pudesse escapar à derrota inesperada em casa. Digno de um derby, 7 cartões amarelos para o Barcelona mais um cartão vermelho para Keita aos 38 minutos que ajudaram a redimensionar o jogo do Espanhol, que acabou também por ver 5 amarelos.

Enquanto o Barcelona sofre um declínio aparente depois do suado empate com o Bétis e agora esta derrota com o Espanhol, o adversário mais directo dos Blaugrana, o Real Madrid encaixou 6-1 aos Bétis de Ricardo.

Golos de Higuaín, Sérgio Ramos, bis de Raul e o interessante bis de Klaas-Jan Huntelaar que passa de contestatário a contestar a sua posição da linha ofensiva do Real Madrid, consagrando, desta forma, dores de cabeça construtivas e positivas ao técnico Juande Ramos. Interessante de mencionar que o resultado desta partida foi feito nos primeiros 45 minutos.

Sendo assim, Real Madrid aproxima-se do Barcelona, reduzindo para 7 pontos a vantagem da equipa da Catalunha, 2º e 1º classificados.

Partindo para a Alemanha e dando a conhecer o percurso do Bayern M., próximo adversário do Sporting, centramo-nos na Bundesliga para finalizar a rubrica do futebol internacional.

Num fim-de-semana em que no topo da tabela, e falamos de uma competição a 6 para o título final, existiram alterações determinantes.

Assim, Hertha de Berlim perde fora com o Wolfsburgo por 2-1; Hoffenheim empata a 3 igualmente fora com o Estugarda; Bayern foi a única equipa da frente que perdeu em casa, 1-2 contra o Colónia de Chris Daum.

E a tabela faz jus à competição existente, ora observem:

1- Hoffenheim 40 P

2- Hertha 40 P

3- Hamburgo 39 P ( - 1 J – Bayern 04 )

4- FC Bayern 38 P

5- Bayer 04 36 P ( - 1 J – Hamburgo )

6- Wolfsburgo 36 P

Fantástico – É o adjectivo que identifica esta Liga.

Do 9º classificado, Schalke 04 até ao 1º classificado, Hoffenheim encontra-se uma distância pontual de 9 pontos. Do último, M’gladbach até ao 10º, Colónia estão 12 pontos a separar.

Falando da partida que consagrou o 150º jogo do polémico treinador Christophe Daum, O Bayern não conseguiu aguentar a pressão deste fim-de-semana que colocava os primeiros 6 classificados em despiques que poderiam alterar o quadro classificativo.

O Bayern ainda tomou a iniciativa do jogo numa fase inicial e inclusive viu um golo ser anulado, sem que se perceba a razão aparente, aos 13 minutos, mas como equipa que não marca “oficialmente”, sofre, o Colónia marca aos 23 minutos por intermédio de Vucicevic. 23 minutos + 10 minutos equivale ao timing do segundo golo da partida pertencente ao Colónia, desta vez marcado por Brosinski que se estreava na partida.

Oddo emprestado pelo Milão ao Bayern ainda teve algum impacto na manobra da equipa ao providenciar os ataques da equipa de Munique, porém de forma inglória.

Klose teve uma partida brilhante, apesar de não ter concretizado qualquer dos seus esforços ofensivos, mas aguardam-se dificuldades para a defesa leonina perante este imperante e vigoroso atacante polaco naturalizado germânico.

3-0 seria o resultado ao intervalo caso Novakovic tivesse endossado a bola ao isolado e internacional português Petit, ex-Benfica, porém o egoísmo do jogador esloveno gorou a chance na Allianz Arena e assim se foi para o intervalo.

Juergen Klinsmann tentou mudar a partida substituindo o igualmente polaco naturalizado alemão, Łukasz Podolski “Prinz Poldi”, melhor jogador jovem do mundial de 2006 e que no final da época se vai juntar ao Colónia. O avançado germânico saiu para dar lugar ao norte-americano Landon Donovan e Altintop entrou também para o lugar de Schweinsteiger, que costuma fazer a vida negra ao Sporting com os seus efectivos remates de longa distância.

Com esta troca, o Bayern melhorou um pouco, mas não o suficiente para conseguir reduzir a vantagem de 2 golos, assim sendo só facturou um golo 1-2 por Van Buyten.

A evolução do Bayern na partida foi visualizada através de uma maior agressividade na transição defesa-ataque e consequente posse de bola, pressão no campo do adversário.

Bayern apresentou Rensing, Oddo, Van Buyten, Demichelis, Lahn, Van Bommel, Ze Roberto, Schweinsteiger, Ribery, Klose e Podolski com substitutos utilizados, Borowski, Altintop e Donovan.

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Nelson Motta & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
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