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quarta-feira, 11 de março de 2009
Sporting sofre a maior humilhção de sempre na Europa
Foi com mais uma humilhação que o Sporting se despediu da Liga dos Campeões. Derrota por 7-1 com o Bayern e adeus à Champions com 12-1 no total dos dois jogos. Os leões nunca tinham sofrido sete golos na Europa.

Os números dizem tudo. Foi a derrota europeia mais pesada de sempre do Sporting. Em 1972, os leões sofreram seis golos dos escoceses do Hibernian. Sete nunca. Até ontem. No ano em que consegue finalmente chegar aos oitavos-de-final da prova, o leão sai pela porta dos fundos. Humilhado. Depois do 0-5 em Alvalade - o maior desaire europeu de sempre em casa -, o Bayern cilindrou os portugueses, com 7-1. 12-1 no total, um máximo histórico na Champions. O anterior registo pertencia ao Lyon-Werder Bremen, de 2004/05 (10-2 para os franceses). Assim sendo, o Sporting acaba a participação na prova milionária com 20 golos sofridos em oito partidas. Todos com Barcelona (oito) e Bayern (doze).

Consciente que o apuramento era uma tarefa impossível, ao Sporting restava limpar o orgulho, tentar limpar a má imagem da primeira mão, quebrar a malapata dos adversários germânicos em competições da UEFA e conquistar mais uns milhares de euros. Nada disso.

A grande penalidade cometida por Pedro Silva sobre Müller - uma rasteira sem sentido dentro de área -, é o espelho do descontrolo leonino. Alguns golos foram caricatos, como o segundo dos bávaros, com Rui Patrício a chocar com Polga e a deixar a bola solta para Podolski; ou o autogolo do brasileiro, no 3-0, ou o último dos alemães, com Pedro Silva e Izmailov, em cima da linha de baliza, a não conseguirem cortar a bola e a esta a sobrar para Müller.

Os primeiros cinco minutos até mostraram uma equipa a procurar pressionar alto e com o bloco bem adiantado. Mas bastou um erro para o terramoto de grau sete começar. Um mau atraso de Polga colocou a bola em Zé Roberto, e Podolski marcou o primeiro, com Rui Patrício mal na fotografia.
A partir daqui, foi o descalabro, com um Bayern a meio-gás (sem Ribéry e Luca Toni) a não precisar de muito para marcar. Bastava aproveitar os erros do Sporting, onde a marcação não existia - Veloso e Pedro Silva estiveram mal e Pereirinha não ajudava nas subidas de Lahm -, e os bávaros faziam o que queriam. A única excepção acabou por ser o golo de João Moutinho, talvez o menos mau dos leões, num dos oito remates do Sporting na primeira parte. O Bayern fez 11, marcou quatro golos, atirou uma bola ao poste e Klose falhou uma de baliza aberta.

O Sporting melhorou com as entradas de Abel e, sobretudo, Izmailov e viu-se uma equipa melhor, mais perto da baliza de Butt e perto do 4-2. Para isso, em muito contribuíram as substituições de Klinsmann, já a pensar na Bundesliga. Mas, mesmo a passo, ninguém impedia o Bayern de atacar como queria.

A velocidade de Müller, um jogador das reservas, acabou com o que restava. O Bayern acabou a partida a jogar como queria e o quinto golo, com Polga a escorregar na tentativa de cortar a bola a Van Bommel, fez regressar o descalabro até aos 7-1 finais. Na estatística final, o Sporting até correu mais do que o Bayern. Mas foi mais uma fuga. Uma humilhação histórica.

Resumo:

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