Em Nou Camp jogou-se a 1ª mão das meias finais da Liga dos Campeões.
Barcelona e Chelsea praticamente na máxima força começaram o jogo presas, pelos pormenores tácticos.

Guardiola fez alinhar de inicio o seu onze habitual, deixando Puyol no banco de suplentes. A equipa alinhou no habitual 4-3-3 sempre com Messi a ser o alvo de todo o seu jogo.

O Chelsea alinhou de inicio com o seu também habitual onze, desde que Hiddink chegou, 4-2-3-1. Com o decorrer do jogo foi sempre notória a mentalidade defensiva dos ingleses, jogando muitas vezes com os onze homens muito atrás da linha da bola. Destaque para Bosingwa que foi colocado a lateral esquerdo.

Desde cedo os catalães tentaram dominar o jogo e controlar os ritmos do jogo.
Á meia hora de jogo os ingleses ainda só tinham um remate á baliza dos espanhóis, o que demonstra a atitude defensiva dos homens de Guus Hiddink.
Curiosamente, em cima do tempo de intervalo surgiu a 1ª oportunidade de golo para a equipa que menos atacou. Num erro de Rafael Marquez, Drogba apareceu na cara de Victor Valdes mas o Costa-Marfinense não conseguiu bater o espanhol.
Terminava assim uma primeira parte, muito táctica, com o Chelsea muito conservador...

Na segunda parte o Chelsea entrou com uma mentalidade mais desinibida o que fez com que o jogo ficasse mais rápido, devido aos espaços que começaram a aparecer.
Com um jogo mais aberto, com o Chelsea mais subido no terreno o Barcelona foi aproveitando para em contra ataque fazer investidas. Foi o que aconteceu ao minuto 68’ quando Etto’o isolado viu Peter Cech negar-lhe o golo.
Ao minuto 73’ fica um penalti por marcar quando na grande área Henry foi puxado por Bosingwa. Quando tentava fazer uma rotação para o remate que seria fatal para os ingleses.
Já mesmo no final da partida, mais duas oportunidades para a equipa Basca com Bojan e Hleb perto do golo.

Para a 2ª mão em Londres, fica tudo em aberto após este empate.

NOTAS MESTRES DO FUTEBOL:

Melhor em campo: Iniesta. O espanhol foi o jogador mais desinibido em campo e mostrou mais uma vez toda a sua qualidade. Mas ficam alguns jogadores também por destacar.

Guus Hiddink: nota 4+ - Hiddink montou uma equipa ultra defensiva, fazendo bem uso dos contra-ataques.

Josep Guardiola: nota 3 - Apesar do Barcelona ter dominado o jogo quase por completo não foi capaz de encontrar o caminho para realizar uma exibição como já nos habituou.

Arbitro (Wolfgang Stark): Nota 3- Arbitragem pouco habitual nos jogos da UEFA. O alemão deixou os jogadores protestarem. Assinalou muitas faltas desnecessárias, o que prejudicou o desenrolar do jogo.

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