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sexta-feira, 3 de julho de 2009
As voltas da bola: Eleições no Benfica... e o mercado
As eleições do Benfica têm dado pano para mangas. Tornaram-se um verdadeiro circo mediático em que o futebol foi deixado para trás e passou a predominar a política. O vocabulário dos benfiquistas deixou de estar centrado no mercado e nos reforços e passou para os tribunais e para providências cautelares. A demissão em bloco dos órgãos sociais, com Luís Filipe Vieira e Manuel Vilarinho à cabeça, por forma a antecipar as eleições causou uma enorme celeuma. Muito maior do que os dirigentes encarnados poderiam imaginar.

Na derradeira semana antes de abrirem as votações, os adeptos benfiquistas estiveram perante uma total indefinição: foi tentado de todas as formas possíveis, ou suspender o acto eleitoral ou deixar Vieira de fora da corrida por alegada violação dos estatutos. Ao seu estilo, Vieira disse que "um garoto" não tomará conta do Benfica. Bruno Carvalho, o tal "garoto", mostrou-se confiante de como apenas a sua lista preenchia os requisitos e, por isso, seria candidato único.
Porém, no fim de contas, nada se confirmou e o presidente demissionário pôde mesmo concorrer. Com confusão, pois claro, pelo meio.

Hoje à noite, por volta das 22 horas, Luís Filipe Vieira deverá ser reeleito como presidente do Benfica. Será a vontade dos sócios a decidir mas parece-me que Bruno Carvalho não possuiu argumentos suficientemente fortes para sair vitorioso. Admito que prefiro falar de futebol e não gosto de política nem é o meu forte. No entanto, nestas eleições ninguém se lembrou do futebol. Apenas de política e poder. Quem fica a perder é o Benfica, não tenham dúvidas.

Bem, deixemos isso para trás e viremo-nos para o mercado. O campeonato aproxima-se cada vez mais rapidamente e as equipas vão ganhando forma. Nos três grandes, o Benfica é o mais empreendedor e deverá acertar o avançado Falcão (River Plate) para se juntar a Saviola e Nuno Gomes no ataque; o FC Porto perdeu Lucho e arrisca-se a ter de abrir mão de Lisandro e Bruno Alves, duas pedras-chaves; o Sporting conta com Matías Fernandéz como único reforço e olha para o mercado sem entrar em grandes loucuras. Internacionalmente, Florentino Pérez continua a sua investida ao passo que o Inter se recusou a pagar mais de dois milhões por Deco e sete por Ricardo Carvalho. Sinal de crise?


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