Desde a chegada do
sheik Mansour bin Zayed Al Nahya, o Manchester City tornou-se numa tentação para os grandes craques do futebol mundial. Na temporada passada chegaram ao clube nomes como Robinho, Wright-Phillips, Shay Given ou Jô. Apesar dos muitos milhões gastos, o City conseguiu apenas um decepcionante 10º lugar. Com as contratações feitas neste defeso, o rival do United pouco mais conseguirá do que esse posto.
Actualmente, os ‘campeões’ do mercado são o Real Madrid e o Manchester City. Ambos têm feito contratações sonantes. Mas, se por um lado o Real tem feito aquisições no esforço de fazer uma equipa competitiva, o City tem comprado jogadores apenas e só pelo nome que envergam.
Para já, os ‘’citizens’’ adquiriram Carlitos Tevez, Adebayor, Roque Santa Cruz e Gareth Barry. Destes quatro nomes, três são pontas-de-lança. Se a estes lhes juntarmos os pontas ‘’da casa’’, Craig Bellamy, Benjani, Caicedo, Evans e Bojinov, não contando com Robinho, que também pode desempenhar essa função, o plantel fica com 8 (!) homens golo. É verdade que alguns deles deverão sair, contudo o City terá de jogar, quase obrigatoriamente, com 4 avançados: Tevez, Adebayor, Santa Cruz e Robinho. Isto deve-se, claro está, ao facto de serem 4 jogadores de top, que não aceitariam uma temporada a ‘’aquecer’’ o banco.
No sentido inverso, a equipa conta, em terrenos mais recuados, com jogadores ‘’banais’’, que não conseguirão, quase de certeza, segurar em tantos craques. De recordar que Micah Richards, talvez o melhor defesa do plantel, está com gripe A, pelo que não poderá dar o seu contributo.
Perante isto, a pergunta que se impõe é: com tantos milhões gastos, será o City capaz de ombrear com United, Liverpool ou Chelsea? Obviamente que não, a menos que haja alguém naquele clube com cérebro suficiente para fazer uma equipa de futebol e não um atropelo de avançados. Se fosse eu a mandar naquilo, Mark Hughes já estaria fora…
Etiquetas: Manchester City, Mercado de Transferências, Passa a Bola
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