
Um Falcão valeu por onze ‘castores’ – símbolo do Paços de Ferreira – e assim o FC Porto obteve um empate (1-1) que acaba por até ser algo lisonjeiro para o que os tetracampeões fizeram. O Paços foi mais equipa na tarde de ontem, perante um campeão nacional a viver de fogachos das individualidades e com alguns tiques de vedetismo das principais figuras, caso de Hulk, que até acabou expulso.
O Paços de Ferreira marcou cedo, num auto-golo de Fucile e o FC Porto ficou desorientado. Excepção a Belluschi, que pôs alguma arte no jogo, os dragões nunca mostraram inspiração nem soluções para contrariar a maior frescura física dos pacenses. O reforço argentino esteve nos dois melhores e

mais perigosos lances dos dragões, com um remate à trave e outro que permitiu grande defesa a Cássio, que ontem não brincou com o fogo, como tinha feito há uma semana, ao tentar fintar Farías.
Os pacenses, muito bem organizados a meio-campo e com o quebra-cabeças Cristiano a trocar as voltas aos laterais portistas, podia mesmo ter aumentado a diferença e teve o pássaro na mão, sobretudo quando Hulk foi expulso. Mas com a entrada de Falcão, o FC Porto ainda encontrou forças e asas para chegar ao empate, num grande voo do colombiano a cruzamento perfeito de Fucile, que assim se redimiu de uma tarde de equívocos e de um auto-golo. O dragão de ontem esteve em curto-circuito.
Etiquetas: Liga Sagres, Paços de Ferreira, Porto
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