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segunda-feira, 7 de abril de 2008
Crónica do Peão: Domingo, dia de futebol inglês
Domingo foi dia de futebol inglês. Um fartote! Ao início da tarde, um vibrante Middlesbrough – Manchester United (MU). Quatro golos, dois para cada lado, voltas e reviravoltas no marcador. Estádio cheio, pintado de vermelho, as cores do Middlesbrough e do MU.

Lembro-me de Van der Saar, com um punhado de defesas valentes, a evitar a surpresa e a humilhação dos comandados de Sir Alex Ferguson. Lembro-me de Wayne Rooney, esse “tanque” sempre em movimento e sempre com a baliza nos olhos. Lembro-me de Rio Ferdinand, excepcional central inglês, a sair lesionado, para delírio dos locais (não posso escrever sempre o nome do clube visitado por extenso, senão bato um recorde de caracteres).

Lembro-me de Giggs, o veterano galês, eterno extremo dos “diabos vermelhos”, a pôr a cabeça em água aos homens da casa. Lembro-me do pequeno japonês do MU a entrar em campo na hora do desespero.

E lembro-me claro de Cristiano Ronaldo, a marcar o primeiro, e a endoidecer meio mundo ao longo dos 90 minutos. Na retina, uma jogada, iniciada quase no meio-campo, em que Cristiano Ronaldo, com a bola colada aos pés, passa por um, dois, três, quatro, cinco. Fez-me lembrar sabem quem? Esse mesmo, o “pequeno genial”, o Fernando Chalana.

Acabei o jogo cansado. Futebol cá e lá, bola cá e lá, golos cá e lá. Nem um minuto de paragem. Apenas jogo, renhido, vivido, emocionante. Competição a sério, empenho dos jogadores, público em euforia, espectáculo impressionante, dentro e fora do relvado.

Mas havia mais. Ao início da noite, mais futebol inglês. Um dramático Boavista – Benfica, de encher as medidas. Quatro golos? Isso não, apenas quatro penáltis. Voltas e reviravoltas no marcador? Isso não, um zero a zero, mas com muitas oportunidades de golo.

Estádio cheio? Quase, quase… Pintado de vermelho? Isso sim, das cores do Benfica. Lembro-me de Peter Jehle, o guarda-redes do Boavista – que jogo, meu Deus! Lembro-me de Rodriguez, Léo e Petit, coração e pulmão todo-o-terreno.
Lembro-me de Petit e Léo e Rodriguez a sofrerem faltas dentro da área, e nada. Lembro-me de Di Maria, a passar por um, dois, três, quatro. Fez-me lembrar sabem quem? Cristiano Ronaldo e… Fernando Chalana.

E lembro-me de um senhor chamado Lucílio Baptista. Quem? Um senhor que é de Setúbal e foi o árbitro do Boavista – Benfica. Acabei o jogo indignado. Quem foi o árbitro do Middlesbrough – Manchester United?
Pedro Fonseca
Editor do blogue "O INFERNO DA LUZ"

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