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domingo, 22 de março de 2009
TAÇA DA LIGA: Benfica conquista 2ª edição às mãos de Quim!


O Benfica conquistou a segunda edição da Taça da Liga ao derrotar o Sporting nas grandes penalidades, depois de uma igualdade a um golo nos 90 minutos. Num jogo polémico, Quim foi o herói do jogo ao defender três ''penalties''.

O Estádio do Algarve, lotado, com 30 mil adeptos, viu um jogo intenso, emotivo e... polémico. Mais uma vez a arbitragem tomou conta de um ''derby'' já que ao minuto 73', Lucílio Baptista assinalou uma grande penalidade inexistente a favor do Benfica, que resultou ainda na expulsão de Pedro Silva. Polémicas à parte, vamos ao jogo.

Tanto Quique Flores como Paulo Bento apresentaram surpresas no anfiteatro do Algarve. O espanhol lançou para o ''onze'' Suazo e Nuno Gomes para a frente de ataque, recuando Aimar e colocando Rúben Amorim ao lado de Katsouranis. O português deixou no ''banco'' o habitual titular Rui Patrício e lançou Tiago.

A primeira parte merecia ter tido golos e as equipas mostraram que não desejavam esperar pelo destino. Houve lances de perigo entre as balizas, com o Sporting ligeiramente mais mandão no jogo e o Benfica a explorar com rapidez as situações de contra-ataque. Os encarnados actuavam mais no erro do opositor e, logo aos três minutos, Nuno Gomes desperdiçou uma claríssima oportunidade. Isolado, permitiu uma defesa tranquila a Tiago. Com mais posse de bola, os leões só chegaram a dar a sensação de que podiam marcar depois de Liedson se antecipar a Quim e David Luiz ter tirado o golo em cima da linha de bola. O defesa redimiu-se, assim, da péssima exibição em Alvalade. Mas o encontro não estava a ser bonito, tal o número de faltas e de simulações...


No início da segunda parte, os leões mostraram novamente a razão de serem mais eficientes nesse período. E o Benfica evidenciou a fragilidade de conceder golos em alturas críticas. A vantagem obtida por Pereirinha deu estabilidade ao futebol leonino e a experiência da equipa em finais veio ao de cima. As águias mostravam insegurança, a bola parecia queimar nos seus pés apesar de Miguel Vítor ter afastado alguma pressão negativa com um remate à barra. Após o golo do empate e a jogar em superioridade númerica, o conjunto de Quique foi manifestamente superior e reuniu chances para decidir antes do apito final. O treinador espanhol suspirou de alívio, já que esta vitória lhe dá a possibilidade de trabalhar com mais paz, enquanto Paulo Bento viu escapar-lhe entre as mãos a possibilidade de garantir o quinto troféu.

Ficha de jogo

Jogo no Estádio do Algarve.
Assistência Cerca de 30.000 espectadores.

Sporting Tiago, Pedro Silva, Daniel Carriço, Polga, Caneira, Rochemback, Pereirinha (Romagnoli, 92’), Vukcevic (Abel, 76’), João Moutinho, Derlei e Liedson (Postiga, 92’).
Benfica Quim, Maxi Pereira, Luisão, Miguel Vítor, David Luiz, Katsouranis, Aimar, Ruben Amorim (Carlos Martins, 79’), Reyes (Cardozo, 89’), Nuno Gomes (Di María, 64’) e Suazo.
Árbitro Lucílio Baptista, de Setúbal.
Amarelos Pedro Silva (21’ e 73’), Reyes (41’), Polga (62’), Miguel Vítor (68’), João Moutinho (71’).
Vermelho Pedro Silva (73’).
Golos 1-0, por Pereirinha, aos 48’; 1-1, por Reyes, aos 75’ (g.p.).
Desempate por penáltis
1-0, por Romagnoli
Tiago defende remate de Aimar
Quim defende remate de Rochemback
1-1, por Cardozo
2-1, por Moutinho
Katsouranis atira para fora
Quim defende remate de Derlei
2-2, por David Luiz
Quim defende remate de Postiga
2-3, por Carlos Martins



fotos: record; lusa; reuters

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Carlsberg Cup: Benfica vence V. Guimarães e junta-se a Sporting na final
O adversário do Sporting na final Taça da Liga já está encontrado, é o Benfica. Os ''encarnados'' venceram esta noite, no seu estádio, o Vit. Guimarães por 2-1, com golos de Gregory (p.b 69m), Aimar (87) e Desmarets (89m).

Quique Flores surpreendeu no «onze» titular, ao colocar o guarda-redes Quim, que já não competia há dois meses e meio. Benfica e Vit. Guimarães porporcionaram um jogo equilibrado, e na primeira parte tanto uma como outra equipa podiam ter chegado ao golo. Mesmo assim, foi o Benfica quem dispôs das oportunidades mais claras de golo, com Cardozo a enviar a bola à barra. Mais tarde, o mesmo Cardozo rematou para grande defesa de Serginho e ainda foi a tempo de falhar uma chance clamorosa, na cara do guardião vimaranense.

Na segunda-parte, o Vit. Guimarães foi a equipa mais dominadora, sem, contudo, criar grandes oportunidades de golo. Sem nada que o faria prever, o Benfica chegaria ao primeiro golo do jogo, por intermédio de um auto-golo de Gregory, na sequência de um canto. Após o golo, Manuel Cajuda tentou dar mais força ao ataque, com a entrada de Roberto e Carlitos, mas sem efeitos práticos. Aos 87', Aimar aumenta a vantagem para os ''encarnados'', num excelente passe de Katsouranis finalizado da melhor forma pelo argentino que na cara de Serginho não falhou.

Apenas dois minutos e meio após o 2-0, o Vit. Guimarães reduz a desvantagem por intermédio de Desmarets. Não foi, ainda assim, o suficiente para os visitantes chegaram à final.

O Benfica chega assim à sua primeira final da Taça da Liga, que será disputada com o rival da segunda circular, o Sporting.

fotos: publico.pt; maisfutebol.iol.pt

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Carlsberg Cup: Sporting goleia FC Porto e garante presença na final
O Sporting garantiu, esta noite, no Estádio Alvalade, a segunda presença consecutiva na final da Taça da Liga, ao vencer o rival FC Porto por 4-1. Tarik Sektioui (9'), Romagnoli (35' e 48') e Derlei (66' e 81') fizeram os golos do jogo. Assista ao Benfica - Vit. Guimarães AQUI!

Tanto Sporting como FC Porto apresentaram-se sem os habituais titulares, contudo proporcionaram um bom espéctaculo, com muitos golos. Foram os visitantes a adiantarem-se primeiro no marcador, por intermédio de Tarik Sektioui, após marcação rápida de um livre. O Sporting respondeu com um golo de Hélder Postiga, que acabaria por ser anulado, por alegadamente ter jogado, intencionalmente, a mão na bola. O golo do empate chegaria minutos depois, por Romagnoli, após marcação de grande penalidade.

Na etapa regulamentar, o Sporting tomou conta do jogo e marcou três golos. Logo aos 48 minutos Romagnoli protagoniza a reviravolta no marcador, ao concretizar nova grande penalidade, por falta desnecessária de Sapunaru sobre Hélder Postiga. Aos 64', Derlei salta do «banco» para bisar. Na primeira vez que toca na bola, «Ninja» faz o 3-1. Faltando nove minutos para o final do jogo, Derlei fecha as contas do marcador com um golo de belo efeito.

O Sporting aguarda agora o vencedor do Benfica x Vit. Guimarães, que disputará, com os ''leões'', a final da mais recente competição portuguesa, a 22 de Março.

foto: publico.pt

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sábado, 17 de janeiro de 2009
Carlsberg Cup: Benfica e FC Porto vencem
Na última jornada da fase de grupos da Carlsberg Cup, Benfica e FC Porto venceram Belenenses e Académica, respectivamente, por 1-0. Os ''encarnados'' asseguram assim a passagem às meias-finais da prova. Por outro lado, o rival do norte terá de esperar pelo jogo de amanhã entre Nacional e V. Setúbal, para se decidir quem segue em frente na mais recente competição do futebol português. O Sporting joga igualmente amanhã.


Resumo do Benfica 1 Belenenses 0



Mais tarde será colocado o resumo do FC Porto 1 Académica 0.

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Taça da Liga: resultados e marcadores
Resultados e Marcadores da 3ª fase (dia 1)

ACADÉMICA-NACIONAL, 1-1((Lito 49'; Nené 58')

V. GUIMARÃES-BENFICA, 0-2 (Katsouranis 9' e Carlos Martins 81')

P. FERREIRA-RIO AVE, 2-1 (Filipe Anunciação 24', Rui Miguel 90'+2; Tarantini 77')

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segunda-feira, 24 de março de 2008
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS: (re)Pensar a taça da Liga - méritos e deméritos de uma competição
A primeira experiência é sempre enriquecedora e ajuda a desenvolver melhor as ideias e o espírito de uma competição. Obriga-nos a reflectir sobre o que se pretende ser melhor para ela própria e aferir dos seus méritos e defeitos.

Esta primeira edição da taça da Liga trouxe consigo algumas reflexões e ilações a tirar. A primeira diz respeito ao modelo competitivo da mesma: aspectos positivos na supressão dos prolongamentos. Chatos, desnecessários e a permitirem uma melhor gestão do esforço. Noventa minutos, de facto, devem ser suficientes para resolver uma contenda.

As eliminatórias a duas mãos. Introduzidas aos melhores oito são um aspecto positivo a manter. Permite eliminar surpresas e evitar que acidentes de percurso aconteçam, isto é, que um clube chegue demasiado longe por ter tido uma noite de sorte, ou, ao invés, que um bom clube fique pelo caminho porque teve uma noite infeliz num terreno infeliz. Quando estão oito equipas em prova é bom poder-se mostrar o que se vale em ambos os lados. É, também, uma boa preparação face a provas a eliminar como a taça UEFA.

Ponto neutro: a forma de desempate na fase de grupos ser única e exclusivamente o número de golos marcados. É um apelo ao futebol ofensivo. Mas ficou por provar nesta edição se é uma medida eficaz. Ninguém se ralou muito com isso, não serviu para tirar a teima.

Pontos negativos: a fase de grupos a uma mão obriga a eliminatórias desiguais. As duas equipas que jogaram duas vezes em casa qualificaram-se. Isto, só por si, pode querer dizer algo. A manter-se o mesmo figurino seria de ponderar realizar o terceiro jogo em campo neutro. Simetria total: um jogo em casa, um fora, um neutro.

O figurino da prova em si. Apesar de tudo, a prova está mal construída. Quando acabou a fase de grupos percebeu-se claramente que o Setúbal era a melhor equipa em prova. Não tinha perdido nenhum jogo e já tinha ganho ao Sporting. O Sporting perdera com o Fátima e já tinha perdido com o Setúbal. Qual o sentido de ter de jogar de novo com o Setúbal e arriscar-se a ganhar, ganhando a competição? Seria uma injustiça tremenda. A prova deveria ter terminado após a fase de grupos consagrando-se o primeiro lugar do grupo como vencedor.

No entanto, este não seria o modelo ideal, querendo fazer uma verdadeira final, a manter-se na Páscoa. Assim, a única maneira de fazer isto sem injustiça, será a de que os finalistas venham em circunstâncias iguais: isto é, vencedores de um grupo.

Para colmatar esta lacuna existe a opção de, quando se chega a oito equipas, fazer dois grupos de quatro jogando todos contra todos a uma mão (casa, fora, neutro), e apurar os dois vencedores de cada grupo para a final.

A ser este o caso, impor logo nas dezasseis equipas a eliminatória a duas mãos.

Finalmente, o último ponto negativo é o prémio da competição. Quem ganha uma competição destas em que tem de ganhar no terreno alheio, tem de ganhar no seu, tem de ganhar em neutro, passa por fases a eliminar, passa por fases de grupos, poderemos dizer que sofreu uma preparação intensiva nacional de taça UEFA, visto o modelo ser muito semelhante. Aliás, uma preparação melhor que a própria taça de Portugal, com equipas de maior gabarito e sem isenções.

Assim, uma vaga na taça UEFA seria um prémio justo e merecido. Tal já é feito em Inglaterra e França.

As vantagens seriam várias: uma maior motivação de todas as equipas por esta competição, que abririam uma janela para a Europa, e talvez pensassem duas vezes antes de mandarem os juniores jogar.

Uma distribuição mais simétrica dos lugares disponíveis. Portugal vai ter seis vagas disponíveis nas competições europeias, de agora em diante, duas delas para liga dos Campeões e quatro para taça UEFA.

Ficaria uma distribuição de 2 vagas liga campeões + 2 vagas taça UEFA para o campeonato (4 lugares europeus para 16 equipas, proporção de um quarto, perfeitamente simétrica). 1 vaga pela Taça de Portugal, 1 vaga pela Taça da Liga. Motivação e interesse mais bem repartidos.

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