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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
UEFA Europe League
A UEFA Europa League tem o seu início na próxima época

A UEFA concluiu acordos com as cadeias de televisão SIC e a Sport TV para os direitos de transmissão, referentes ao triénio 2009-12, da UEFA Europa League em Portugal.

Pacote
A SIC, cadeia que transmite em canal aberto, conseguiu a parte mais significativa dos direitos, que incluem a primeira escolha da transmissão em directo, juntamente com o resumo de cada jornada. A Sport TV, canal desportivo pago, efectuará uma extensa cobertura em directo dos restantes jogos, através dos seus canais Sport TV 1 e Sport TV 2, assim como apresentará os resumos dos encontros.

Resumos
Os programas de resumos transmitidos por cada estação emissora mostrarão os melhores momentos da competição, incluindo os protagonizados pelas equipas portuguesas. Cada emissora tem também o direito de transmitir a final da UEFA Europa League. A SIC e a Sport TV também poderão explorar os direitos para a Internet através dos endereços, http://sic.aeiou.pt/online/homepage e http://www.sporttv.pt, respectivamente.

Enorme apelo
"Estamos muito felizes por anunciar estes acordos da UEFA Europa League para Portugal, que reforçam a já de si crescente força e apelo desta grande competição", indicou a UEFA. "Estamos muito satisfeitos por renovarmos a parceria de sucesso com a Sport TV em Portugal para a UEFA Europa League, enquanto, simultaneamente, iniciamos uma nova e entusiasmante parceria com a SIC para a cobertura desta prova no seu formato revisto e renovado. Estes acordos garantirão que a competição estará disponível para os adeptos portugueses, tanto em sinal aberto como através de subscrição". A TEAM Marketing AG é a agente de marketing exclusiva da UEFA para a UEFA Europa League, assim como para a UEFA Champions League e SuperTaça Europeia.


Informação cedida gentilmente a http://www.mestresdofutebol.blogspot.com por ©uefa.com 1998-2008. Todos os direitos reservados.

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Nelson Motta & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 19:10 | # este post | # Comentários de mestre (1)
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS - Alteração no peso dos coeficientes na UEFA.
A UEFA decidiu introduzir já para o ano que vem uma nova mudança adicional nos seus cálculos. Para além das já divulgadas reformas ao nível da distribuição das vagas para cada país e entradas directas e em pré-eliminatórias, há também uma alteração importante em termos de números: o coeficiente de cada clube passa a depender menos do coeficiente do país. Se há 5 anos esse peso era de 50%, depois foi alterado para 33%, agora vai ser de apenas 20%.

Consequências imediatas: A prestação individual de um dado clube passa a ser o peso principal no seu coeficiente e o peso do país deixa quase de ter importância. Assim, um clube de uma liga forte (Espanha, Inglaterra, Itália, França ou Alemanha), que antigamente era sempre cabeça de série devido ao peso do país, mesmo que nunca tivesse competido na Europa ou competisse uma ou duas vezes a cada cinco anos, agora perde esse estatuto.

Em compensação um clube de uma liga fraca, se for regular na Europa passa a ser cabeça de série porque a sua prestação individual fica inflacionada.

Em Portugal beneficiam com isto Porto, Benfica, Sporting e Braga que têm sido regulares presenças na Europa. São todos cabeças de série e sê-lo-ão mais ainda no futuro, com oportunidades de subirem nos potes. As outras equipas sem historial Europeu recente afundam-se nas profundezas e serão tratadas como uma qualquer equipa da Bulgária ou Israel.

As equipas secundárias das ligas fortes, como se perspectivam este ano Hull City, Genoa ou Hoffenheim serão tratados como estreantes que são e não serão cabeças de série caso se qualifiquem para a Europa no final da temporada.

Assim poderemos ter sorteios mais renhidos com equipas destas ligas a encontrarem-se entre si: Villareal – Hoffenheim ou Hull City – Benfica poderão ser realidades no ano que vem.

Da mesma foram, serão favorecidas as equipas fortes de ligas fracas que passarão a ter grandes hipóteses de se encontrarem com as equipas fracas das ligas fracas. Dínamo Zagreb – Zilina ou Rosenborg – Murata poderão ser realidades cada vez mais frequentes no futuro.

Eliminações precoces esperam-se. Já lá vai o tempo em que a competição para Espanha, Itália ou Inglaterra começava só a partir dos quartos-de-final...

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Musicologo & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 23:45 | # este post | # Comentários de mestre (0)
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
CERIMÓNIA UEFA: C. Ronaldo avançado e jogador do ano
Cristiano Ronaldo foi nomeado avançado do ano e melhor jogador do ano na última edição das competições da UEFA.

O extremo português conquistou os únicos prémios para o campeão europeu Manchester United, depois de três para o Chelsea, finalista vencido da Champions: Cech, Terry e Lampard venceram respectivamente os relativos ao guarda-redes, defesa e médio.

O jogador português, após a entrega do primeiro galardão, referiu que o segredo para ter conseguido ser o melhor marcador da Champions foi «muito trabalho» e confessou «o orgulho» por ter sido escolhido.

A escolha resultou de uma eleição feita pelos 16 treinadores das equipas apuradas no último ano para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões.

fonte: maisfutebol.iol.pt

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# 18:51 | # este post | # Comentários de mestre (0)
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS: Olhar para cima no Ranking da UEFA
Definida a Taça Intertoto e a eliminação das equipas Russa e Holandesa, muito se pode agora dizer sobre Portugal. O nosso país arranca esta temporada do 9º lugar, tal como já o tinha feito o ano passado, e com 7 equipas nas provas Europeias. Destas, apenas quatro são cabeças de série: Porto, Sporting, Benfica e Braga. Espera-se que sobrevivam todas até à Primavera como o ano passado. É o mínimo exigível. As outras três correm sérios riscos de nem à fase de grupos da taça UEFA chegar, à semelhança do que aconteceu o ano passado. A previsão mantém-se, portanto, num coeficiente a rondar os 7.000 pontos, sendo isso, considerado um bom ano para Portugal.

A Holanda parte com 6 equipas. E parte à frente de Portugal. É uma grande vantagem dividir os pontos por menos um. E só tem uma equipa na liga dos Campeões garantida. As outras arriscam-se todas a amealhar muitos pontos na fase de grupos da taça UEFA. Um ano desastroso como o ano passado é difícil repetir. Menos de 7.000 pontos para a Holanda será pouco credível. Em condições normais serão capazes de amealhar 9.000. Isto dar-lhes-á a dianteira sobre Portugal no final deste ano.

A Roménia tem pela primeira vez 7 equipas na Europa. A frágil formação do Leste nunca subiu tão alto, muito graças a dois anos excepcionais quando apenas tinha 3 equipas. Agora recebe os lucros desses anos, mas paga cara a factura. O ano passado com os pontos a dividir por 5, fez apenas 2.600. Este ano com pontos a dividir por 7 o caminho será o mesmo. O de um tombo monumental. Leva 6 pontos de vantagem sobre Portugal, não deverá ser este ano que os devemos anular, mas em breve se prevê a ultrapassagem.

A Rússia é a sortuda destas contas. Tem apenas Quatro equipas e todas cabeças de série. Um ano com menos de 9.000 é pouco credível. A potencia de Leste estará no topo para ficar e agarrar o quinto lugar com unhas e dentes, tentando ultrapassar a França.

Nas outras posições cimeiras não se prevê grandes novidades, o equilíbrio é nota dominante desde há muitos anos, com um afrouxar da Itália e uma maior proximidade entre Espanha e Inglaterra. Será que nuestros hermanos conseguirão reaver o primeiro lugar, roubado ao sprint, o ano passado?

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terça-feira, 15 de julho de 2008
OFICIAL: TAS rejeita recurso de Benfica e Vit. Guimarães, Porto na Champions

É oficial a decisão do Tribunal Arbitral de Desporto, que recusou o recurso de Benfica e V. Guimarães contestando a admissão do F.C. Porto na Liga dos Campeões. Esta era a última instância desportiva, pelo que na prática significa que os «dragões» irão jogar a «Champions».

O TAS explica que o recurso apresentado pelos clubes portugueses foi «apreciado com urgência», numa audiência que decorreu na segunda-feira, entre as 14h e as 21h30 h suíças. E o organismo sedeado em Lausanne esclarece ainda que os três juízes que compunham o tribunal deliberaram de madrugada, pela 1h30. O TAS comunica também que divulgará mais tarde os fundamentos da sua decisão.

O processo volta agora às mãos da UEFA, cujo Comité de Apelo tinha decidido a 13 de Junho manter o F.C. Porto na Liga dos Campeões apesar da condenação do clube no âmbito do Apito Final, por o processo decorrer ainda na justiça desportiva portuguesa.

Com esta decisão do TAS, a novela em torno de manter o FC Porto na Liga dos Campeões termina. FC Porto e Vit. Guimarães na fase de grupos e pré-eliminatória da «Champions» respectivamente, e Benfica na UEFA.

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Pedro Magalhães & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 14:04 | # este post | # Comentários de mestre (2)
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Porto fora da Champions
O clube já comunicou à CMVM que a UEFA decidiu que o campeão nacional não reúne as condições necessárias de admissibilidade à principal prova de clubes do mundo. O FC Porto poderá agora recorrer da sentença, o qual será objecto de análise durante o mês de Junho. A decisão é válida por um ano.

Esta decisão, caso seja confirmada após o recurso, poderá influenciar a preparação da próxima temporada, nomeadamente no que concerne a vendas dos principais jogadores que, com certeza, desejam jogar na Liga dos Campeões. A juntar a este facto é importante não esquecer os milhões de euros que não entrarão nos cofres do clube azul e branco em virtude da não presença na prova, o que poderá ajudar à confirmação da necessidade de vender alguns dos activos do clube.

Comente e diga o que acha desta decisão da UEFA!

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# 14:06 | # este post | # Comentários de mestre (7)
segunda-feira, 26 de maio de 2008
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS: Falta gente aqui.
Contas fechadas e encerradas no que concerne ao ranking UEFA. Os grandes destaques são obviamente a ultrapassagem da Espanha pela Inglaterra, o que acontece ao fim de dez anos de domínio Ibérico, e a ascensão e confirmação da Rússia no sexto posto. São estes os grandes poderes da Europa para a viragem da década.

E aqui importa extrapolar um pouco para perceber que países são estes. Espanha, Inglaterra, Itália, França, Alemanha, Rússia. O que têm de especial? O que há aqui em comum? Uma coisa mais importante que todas: população.

As ligas mais fortes da Europa são, neste momento, também as mais populosas. E isto vai sendo uma tendência em crescendo. Ligas populosas implicam estádios cheios e receitas televisivas acrescidas. Como pode Portugal encher os seus estádios semana após semana, pulverizado por apenas três clubes e com uma população ínfima? Quem tem poder de compra e prioridade para tal? É inevitável pensar que um país com 5, 6,7 ou 8 vezes mais população que nós encha muito mais facilmente estádios. É um fenómeno físico quase natural. Os que não vão num fim-de-semana vão noutro. Mas o estádio continua cheio.

Em Portugal todo e qualquer adepto faz falta! Poderia ser este o adágio. E aqui não há volta a dar. A volta que tinha de ser dada Portugal já deu: compensar a falta de receitas provenientes das pessoas por consequências provenientes de mais pessoas, mas de outros mercados. O Brasil, com duzentos milhões de habitantes, um mercado barato e com ligações privilegiadas é a solução. Importamos jogadores, exportamos talentos milionários. A qualidade faz a diferença e com ela colmatamos a falta de matéria-prima. Em lugar de termos 1 talento por cada 1000, temos 20 talentos por cada 1000 (por hipótese). A população é a mesma, muda a concentração. E isto só é possível apostando na formação e na importação.

Quanto aos estádios, esses continuarão sempre vazios, até que sejamos mesmo muitos. Porque nem de graça os enchemos.

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segunda-feira, 14 de abril de 2008
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS - Balanço de uma temporada Europeia em números.
Terminou a temporada Europeia para Portugal. A inglória queda do Sporting, em casa, frente ao Glasgow Rangers ditou o afastamento do último representante luso na UEFA. Com isto fecha-se o ano com a pontuação de 7.928 e um oitavo lugar garantido. Perdemos duas posições em relação ao ano transacto, que vão ter consequências daqui a dois anos com a perda de uma equipa com entrada directa na Liga dos Campeões.

No entanto, o ponto aqui a notar é que incrivelmente, ou não, esta foi a melhor temporada de sempre do Futebol Português na Europa em números absolutos. Contabilizando em termos crus que uma vitória vale 2 pontos e um empate 1 (metade nas rondas de qualificação), para o Ranking, poderemos fazer uma evolução dos pontos obtidos pelas cores nacionais nos últimos seis anos para termos uma ideia:

43—41—49—33—48—55.5

Ou seja, Portugal nunca tinha somado tantos pontos quantos esta época. Como se explica então o modesto resultado? Com a quantidade de equipas que enviámos. É que os pontos em absoluto são divididos pelo número de equipas em prova ao início da época. E se nas primeiras duas épocas (43 e 41) dividimos os pontos por apenas quatro equipas, totalizando mais de 10 pontos de ranking (e muitos deles graças às vitórias do Porto), nos três anos seguintes os mesmos pontos foram a dividir por seis equipas. Daí o decréscimo significativo. Este ano dividimos por sete equipas, o que não chegou para compensar.

Como pequeno exercício, podemos dizer que a União de Leiria, a equipa “extra” que entrou via Intertoto, somou 3.5 pontos na sua caminhada, antes de ser eliminada. Caso o Leiria não tivesse participado, Portugal teria então somado 55.5 – 3.5 = 52 pontos. Mas 52 pontos divididos apenas por seis equipas e não sete. O total seria 8.667, superior aos 7.928 actualmente conseguidos. E esta pequena diferença seria o suficiente para Portugal terminar o ano em sétimo lugar em frente à Roménia.

Conclusão: Os três grandes têm vindo a melhorar e a somar pontos. Já não é só o Porto quem garante o milho gordo na UEFA. Benfica e Sporting têm tido prestações de bom nível ao atingir a Primavera e os quartos-de-final. O Braga andou lá perto. Mas os outros pequeninos, que são eliminados à primeira e obrigam a que os pontos sejam divididos por muitos não têm ajudado. E a taça Intertoto, revelou-se, afinal, um belo desastre matemático.

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segunda-feira, 31 de março de 2008
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS - Repensar a distribuição de pontos em contenda - apelo ao futebol ofensivo.
Ao longo dos tempos o futebol e as suas regras têm evoluído ao sabor de diversas marés. No princípio havia muitos golos. E foi inventada a regra do fora-de-jogo que foi sendo sucessivamente adaptada e modificada. Dela se espera que condicione as estratégias adversárias, impedido, por exemplo, que uma equipa se transforme num manancial de jogadores corpulentos de dois metros plantados na área adversária esperando bolas longas bombeadas. O fora-de-jogo, por assim dizer, promove o futebol tecnicista e a construção de jogadas vindas de trás.

Outra das grandes inovações para contrariar o anti-futebol foi a introdução de 3 pontos por vitória causando um desequilíbrio notório entre o valor dos empates e o daqueles que procuram insistentemente um golo que faça a diferença no final. No entanto, a notar pela experiência portuguesa, tal ainda não é suficiente.

O número de golos médio do nosso campeonato tem vindo a decrescer tendencialmente. Há pequenas excepções, mas a tendência é de descida. E o número de empates este ano aumentou exponencialmente. Equipas como Boavista, Setúbal, Benfica e Leixões contam por empates praticamente metade dos jogos realizados.

Uma medida que poderia trazer um maior incentivo e ajudar a equilibrar as contas, sem nunca valorizar o nulo, seria a simples regra de atribuir um ponto extra à equipa marcadora do último golo, num empate.

Desta forma, um empate a 0-0, seria penalizador. Não tanto como uma derrota (afinal nenhuma equipa sofreu golos, logo não merece 0 pontos), mas também não marcou. Ficaria tudo igual.

No entanto, aquela equipa que lutou sempre, que almejou sempre a baliza contrária até final, seria premiada com 1 ponto extra.

Isto traria vantagens à cabeça: a primeira sendo que a equipa que estivesse a perder, procuraria a todo o custo o empate, visto este poder-lhe valer não apenas 1, mas 2 pontos. Mais, a equipa que já está em vantagem, quererá manter-se ao ataque de forma a evitar um empate que dará mais pontos à sua adversária que a si própria. Desta forma as duas equipas, quer a perdedora, quer a vencedora, são obrigadas a atacar, não ficando nenhuma delas remetida à sua defesa.

No caso de a contenda estar empatada, a equipa que marcou primeiro quererá sempre marcar mais, não só para chegar à vitória, como para impedir que o seu adversário ganhe dois pontos em lugar de um. A equipa que marcou em segundo, tem a aliciante que se continuar a procurar o golo, continuará sempre à procura de mais um ponto.

A meu ver, portanto, esta seria uma medida que estimularia todas as equipas, na esmagadora maioria das situações, a procurarem um futebol atacante, e tradicionalmente mais emotivo e atractivo para o público. As que se remeterem à sua defesa correm muito mais riscos de ver as suas adversárias ganharem pontos do que os que correm com as regras actuais.

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segunda-feira, 24 de março de 2008
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS: (re)Pensar a taça da Liga - méritos e deméritos de uma competição
A primeira experiência é sempre enriquecedora e ajuda a desenvolver melhor as ideias e o espírito de uma competição. Obriga-nos a reflectir sobre o que se pretende ser melhor para ela própria e aferir dos seus méritos e defeitos.

Esta primeira edição da taça da Liga trouxe consigo algumas reflexões e ilações a tirar. A primeira diz respeito ao modelo competitivo da mesma: aspectos positivos na supressão dos prolongamentos. Chatos, desnecessários e a permitirem uma melhor gestão do esforço. Noventa minutos, de facto, devem ser suficientes para resolver uma contenda.

As eliminatórias a duas mãos. Introduzidas aos melhores oito são um aspecto positivo a manter. Permite eliminar surpresas e evitar que acidentes de percurso aconteçam, isto é, que um clube chegue demasiado longe por ter tido uma noite de sorte, ou, ao invés, que um bom clube fique pelo caminho porque teve uma noite infeliz num terreno infeliz. Quando estão oito equipas em prova é bom poder-se mostrar o que se vale em ambos os lados. É, também, uma boa preparação face a provas a eliminar como a taça UEFA.

Ponto neutro: a forma de desempate na fase de grupos ser única e exclusivamente o número de golos marcados. É um apelo ao futebol ofensivo. Mas ficou por provar nesta edição se é uma medida eficaz. Ninguém se ralou muito com isso, não serviu para tirar a teima.

Pontos negativos: a fase de grupos a uma mão obriga a eliminatórias desiguais. As duas equipas que jogaram duas vezes em casa qualificaram-se. Isto, só por si, pode querer dizer algo. A manter-se o mesmo figurino seria de ponderar realizar o terceiro jogo em campo neutro. Simetria total: um jogo em casa, um fora, um neutro.

O figurino da prova em si. Apesar de tudo, a prova está mal construída. Quando acabou a fase de grupos percebeu-se claramente que o Setúbal era a melhor equipa em prova. Não tinha perdido nenhum jogo e já tinha ganho ao Sporting. O Sporting perdera com o Fátima e já tinha perdido com o Setúbal. Qual o sentido de ter de jogar de novo com o Setúbal e arriscar-se a ganhar, ganhando a competição? Seria uma injustiça tremenda. A prova deveria ter terminado após a fase de grupos consagrando-se o primeiro lugar do grupo como vencedor.

No entanto, este não seria o modelo ideal, querendo fazer uma verdadeira final, a manter-se na Páscoa. Assim, a única maneira de fazer isto sem injustiça, será a de que os finalistas venham em circunstâncias iguais: isto é, vencedores de um grupo.

Para colmatar esta lacuna existe a opção de, quando se chega a oito equipas, fazer dois grupos de quatro jogando todos contra todos a uma mão (casa, fora, neutro), e apurar os dois vencedores de cada grupo para a final.

A ser este o caso, impor logo nas dezasseis equipas a eliminatória a duas mãos.

Finalmente, o último ponto negativo é o prémio da competição. Quem ganha uma competição destas em que tem de ganhar no terreno alheio, tem de ganhar no seu, tem de ganhar em neutro, passa por fases a eliminar, passa por fases de grupos, poderemos dizer que sofreu uma preparação intensiva nacional de taça UEFA, visto o modelo ser muito semelhante. Aliás, uma preparação melhor que a própria taça de Portugal, com equipas de maior gabarito e sem isenções.

Assim, uma vaga na taça UEFA seria um prémio justo e merecido. Tal já é feito em Inglaterra e França.

As vantagens seriam várias: uma maior motivação de todas as equipas por esta competição, que abririam uma janela para a Europa, e talvez pensassem duas vezes antes de mandarem os juniores jogar.

Uma distribuição mais simétrica dos lugares disponíveis. Portugal vai ter seis vagas disponíveis nas competições europeias, de agora em diante, duas delas para liga dos Campeões e quatro para taça UEFA.

Ficaria uma distribuição de 2 vagas liga campeões + 2 vagas taça UEFA para o campeonato (4 lugares europeus para 16 equipas, proporção de um quarto, perfeitamente simétrica). 1 vaga pela Taça de Portugal, 1 vaga pela Taça da Liga. Motivação e interesse mais bem repartidos.

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segunda-feira, 17 de março de 2008
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS: Consequências das rivalidades Europeias
Um fenómeno que continua a ser corrente no futebol nacional e que é imperativo de mudar, se quisermos ser realistas, é o das rivalidades entre clubes nacionais nas provas europeias.

Não faz absolutamente sentido nenhum um adepto Sportinguista ficar contente com a eliminação do Benfica aos pés do Getafe. Muito menos um Portista pode ter ficado satisfeito quando Sporting perdeu a final da taça UEFA frente ao CSKA de Moscovo em 2005.

Porquê? Simples. Os rankings que governam os sistemas de atribuição de vagas, e que condicionam os potes dos sorteios da UEFA, obedecem a regras claras e precisas, nas quais, um clube é avaliado pelas suas prestações dos últimos cinco anos em 2/3. Mas o terço restante corresponde à prestação do país no seu todo, o conjunto de todas as equipas.

Assim, fique-se a saber, a título de exemplo, que os pontos que o Porto tinha em 2005 colocavam-no em posição de estar entre os melhores da Europa, a par do Arsenal. E que faltavam umas meras centésimas para que o Porto ultrapassasse o dito Arsenal. Ora, todas as equipas portuguesas já tinham sido excluídas pelo que não poderiam somar mais pontos. Restava o Sporting. E todos os pontos que o Sporting somava para ele próprio, revertiam também para o ranking do país e, consequentemente, contribuíam em um terço para o ranking de todas as equipas.

Se o Sporting tem calhado a ganhar a final da Taça UEFA em 2005, os dois míseros pontos conquistados pelo Sporting, essa “ridícula” quantia, que seria adicionada ao total do país, e consequentemente depois ao total de cada clube, teria sido suficiente para que o Porto ultrapassasse o Arsenal no ranking.

Qual a importância disso, pergunte-se agora? A resposta é que, por via desse ordenamento, o Arsenal foi a última equipa do pote 1, no ano seguinte no sorteio da Liga dos Campeões e o Porto foi a primeira equipa do pote 2. Caso o Sporting tivesse ganho a taça UEFA, o Porto teria ultrapassado o Arsenal e, logo, ficado no pote 1.

O interesse de se ficar um pote acima num sorteio de fase de grupos é tremendo. Porque se evitam as equipas desse pote, neste caso, mais fortes e apanham-se as mais fracas. Lembremo-nos que justamente nesse ano, o Porto acabou por ser eliminado da Europa com um último lugar do grupo, onde estava o Inter de Milão como representante do Pote 1. Tivesse sido o Poro cabeça-de-série no lugar do Arsenal, o sorteio teria sido completamente diferente e se calhar o Porto teria feito melhores resultados.

Este efeito bola-de-neve, contribuiria para que as outras equipas estivessem com melhor ranking nos anos que se seguiram. Mais uma vez, qual a importância disso?

Veja-se Sporting este ano, que foi a primeira equipa do pote 3, e poderia ser a última do pote 2, com uns pozinhos a mais que tivessem sido amealhados. Em lugar de Manchester e Roma, já não apanharia a Roma e, logo, aumentaria em muito as possibilidades de passar à ronda seguinte, porque apanharia um adversário de gabarito mais parecido com o do Dínamo de Kyiv.

Mas ainda mais grave que as consequências periféricas deste sistema, tal qual está implementado, são as consequências imediatas: o somatório destes últimos cinco anos atira Portugal para um lugar fora do top6.

Só o campeão nacional terá lugar garantido na fase de grupos a partir de 2009-10. E não vale a pena escamotear a realidade: isso é mau. E o mais fervoroso adepto pode clamar “Eu quero é que a minha equipa ganhe os jogos todos e os outros não interessam. Se nós ganharmos sempre, ganhamos as taças todas venha quem vier”. Pois sim.

Só que para isso tem de contar que pelo caminho em lugar de ter dois ou três oponentes fáceis, poder descansar e rodar o plantel e manter-se fresco em todas as frentes, conta com jogos sempre de grau de dificuldade extrema contra as principais potências da Europa, que em virtude do seu poder económico, tenderão a ganhar-nos sempre.

Por isso fica o apelo: união na Europa. O sistema está feito para isso. Se todos ganharem, se todos torcerem uns pelos outros, se todos apostarem na Europa, os rankings sobem, os sorteios são mais favoráveis. É mais fácil apanhar oponentes de países com baixo potencial futebolístico, é mais fácil fazer uma gestão a longo prazo. E entramos num ciclo positivo: começa a ser possível conciliar várias frentes mantendo sempre um alto nível de competitividade, e com possibilidades de sucesso em todas elas.

«A união faz a força». Já não chega apostar no nível interno. Veja-se de onde vêm as maiores receitas. E Portugal não se pode dar ao luxo de as desbaratar se quer manter o nível do seu futebol, ou subi-lo.

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quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Binya em "maus lençois"
A Comissão de Disciplina da UEFA vai analisar a 15 de Novembro a agressão de Binya a Scott Brown. O médio do Benfica entrou de forma violenta sobre o jogador do Celtic e tanto Brown como os responsáveis da selecção escocesa pedem que a UEFA actue de forma dura contra o jogador do Benfica.

Scott Brown diz que está bem, mas salienta a violência da entrada. «Foi uma falta má, mas estou bem. Acho que ele nunca devia ter feito aquilo. Obviamente, ele tentou magoar-me o mais possível», afirmou Brown.

«Espero que a UEFA lide com o assunto apropriadamente. O árbitro lidou muito bem, expulsando-o imediatamente», defendeu o jogador do Celtic. Uma ideia reforçada por Roy Aitken, treinador-adjunto da selecção da Escócia, que teve receio de perder o médio para o jogo com a Itália, partida decisiva na qualificação para o Euro-2008.

«Foi uma entrada para colocar uma carreira em risco. O Scott tem muita sorte em ter escapado sem uma lesão grave», afirmou Aitken em declarações à Skysports, antes de pedir uma sanção exemplar para Binya: «Se a FIFA e a UEFA falam em limpar o jogo, este tipo de entrada está completamente fora de causa. Devia ser uma sanção mais severa que dois ou três jogos. Devia aprender-se uma lição com isto e ser estabelecido um precedente. Qualquer tipo de entrada como aquela, que ameaça a carreira do adversário, devia ser realmente punida de forma severa.»

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quarta-feira, 26 de setembro de 2007
"Fair Play", a Uefa coloca ponto final!
A UEFA decidiu colocar uma pedra sobre uma das mais antigas polémicas no futebol ao recomendar que as equipas não coloquem a bola fora quando há um jogador lesionado no relvado. Segundo o órgão máximo do futebol europeu, terá de ser sempre o árbitro a avaliar a situação e a optar pela interrupção do jogo.

Uma recomendação que segundo Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, foi feita na semana em que se iniciaram as competições em Portugal e que tem sido passada às equipas pelos árbitros antes do início de cada jogo. «São instruções da UEFA e, como tal, têm sido passadas às equipas», destacou o dirigente sem querer comentar os objectivos da nova medida.

Apesar da recomendação já estar bem clara nas leis de jogo, quando há um jogador lesionado em campo, são os jogadores que, na maioria das vezes, optam por interromper a partida para que o adversário possa receber assistência. Mas a UEFA alerta que, nestas situações, a equipa não deve, depois, esperar que o adversário devolva a bola como ditam as «leis» do fair-play.
A UEFA recomenda, assim, que seja o árbitro a decidir interromper o jogo, para que o jogador lesionado possa receber assistência e que o lesionado só regresse ao jogo depois deste ter sido reatado. Uma recomendação que fere o sentido de solidariedade entre os jogadores e que vem dar razão a treinadores como Jorge Jesus que, recentemente, qualificou o «fair-play», nestes casos, como uma «treta».
in "Mais Futebol"

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quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Leiria começa mal nas competições europeias

Não esteve feliz a formação liderada por Paulo Duarte neste confronto com os alemães. Num jogo feio (na segunda parte) onde o próprio técnico leiriense foi expulso do «banco» por parte do árbitro eslovaco Vladimir Hrinak, este jogo da primeira «mão» da primeira eliminatória da Taça UEFA foi assinalada por uma série de cartões amarelos (e dois vermelhos) terminando as equipas com dez unidades em campo.


Quanto ao jogo em si, não houve surpresa. A maior capacidade do Bayer Leverkusen era antecipadamente reconhecida e a União de Leiria, acusando visivelmente a responsabilidade ao defrontar uma das mais fortes equipas alemãs, também não conseguiu produzir aquilo que normalmente faz. A equipa portuguesa passou por situações de muito apuro para a sua baliza cabendo a Fernando evitar o pior.


O marcador foi inaugurado por Kiessling à passagem dos 19 minutos, com o avançado germânico a ter tempo de passar a bola do pé direito para o esquerdo e atirar para o fundo das malhas.A esperança renascia, por momentos, no Bay Arena com um golo de João Paulo aos 29 minutos mas, dois minutos volvidos, era a vez de Rolfes na sequência de uma bola bombeada para cima da área, de saltar mais alto e bater Fernando.


Na segunda parte a União de Leiria parecia querer rectificar o que esteve mal até ao intervalo, as marcações eram efectuadas com maior rigor, havia maior coesão mas foi sol de pouca dura.

O Bayer Leverkusen voltou a acelerar, o seu fortíssimo meio campo mostrava-se perfeitamente mecanizado e surgiu o 3-1 aos 78 minutos com Kiessling a bisar, desviando de cabeça uma bola enviada para a área depois da marcação de um livre.

Os últimos minutos foram de desespero para os portugueses. Com 3-1 no marcador, receava-se que os alemães aumentassem a contagem a qualquer momento dado que dispuseram de pelo menos duas claras oportunidades para o fazer.


Felizmente que tal não sucedeu mas reconhece-se que só uma União de Leiria bem mais forte poderá fazer com que esta desvantagem possa vir a ser neutralizada na partida da segunda «mão».


in: A Bola

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