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segunda-feira, 30 de junho de 2008
Rescaldo do EURO 2008

O «MESTRES DO FUTEBOL» decidiu fazer um rescaldo do UEFA EURO 2008, competição que pôde acompanhar, aqui, em directo. Neste rescaldo vamos dar uma opinião geral do que foi a competição, e, não obstante ás preferências da UEFA, iremos escolher os melhores deste europeu.

O Europeu de futebol do ano de 2008 foi realizado em conjunto pela Áustria e pela Suiça. Os estádios estiveram em perfeitas condições para acolher os milhares de adeptos e quanto a isso os países organizadores cumpriram. Não ao nível de Portugal mas cumpriram.
Em relação a confrontos com adeptos, apenas no encontro entre turcos e croatas, que acabou com gente morta... Mas a polícia cedo resolveu.
O Euro rendeu 700 milhões de euros, mais 25% que em 2004 e também aí a organização lucrou.

No campo, e aí é que realmente interessa, o futebol surpreendeu. Pela positiva é claro.
As equipas nunca actuaram no chamado «bloco baixo», pelo menos no inicio do jogo. O futebol beneficiou.
Quem estava á espera de outra surpresa, como 2004, ficou desapontado. A Espanha venceu e de maneira justa. Foi a melhor equipa até porque foi a única que conseguiu o pleno...

A Holanda, pelo que fez na primeira fase, pedia-se que fosse bem mais longe. A par da selecção laranja, Portugal e França foram as maiores desilusões.
Rússia e Turquia revelaram-se como grandes equipas. A Rússia ainda mais, pelo futebol ofensivo que demonstrou.

Por fim, uma palavra para as boas arbitragens registadas neste Europeu. O jogo entre Portugal e Suiça, foi, provavelmente, o pior da competição. Mas mesmo aqui, a UEFA esteve exemplar. O árbitro nunca apitou mais jogos...


Vamos agora aos melhores da competição. Recorde-se que estas nomeações são dadas pelo «MESTRES DO FUTEBOL» e não pela UEFA:


Melhor Onze:

Photobucket
Banco de Suplentes:

Van der Sar
Zhirkov
Puyol
Bosingwa
Sneijder
Ballack
Xavi
Pavluychenko




Melhor jogador: Iniesta - o médio foi crucial para a vitória espanhola e teve de se adaptar a outra posição no xadrez de Aragones. Os seus passes de ruptura são qualquer de...










Melhor jogador jovem: David Silva - apesar de não ser desconhecido para todo o mundo, Silva esteve em grande destaque na conquista «roja». A técnica e a velocidade são o melhor deste extremo.









Jogadores Revelação: Arshavin; Marcos Senna e Zhirkov








Melhor Treinador: Guus Hiddink - o trabalho que têm conseguido em selecções menores é notável. Pegou numa desconhecida Rússia e transformou-a, a par do vencedor, na melhor equipa a jogar futebol.



Melhor Golo: Sneidjer (4º golo do no jogo entre Holanda e França)

-


Se não concorda com as nomeações, comente, diga de sua justiça!

O Euro terminou, e obrigado por ter assistido, em directo, no seu blogue preferido. Agora prepara-se a nova época e fique atento porque surgirão surpresas no «MESTRES DO FUTEBOL - AQUI SÓ RESPIRAS FUTEBOL»

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Pedro Magalhães & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 12:44 | # este post | # Comentários de mestre (2)
domingo, 29 de junho de 2008
EURO 2008: Hoje decide-se!


Será o pragmatismo alemão ou fantasia espanhola que irá hoje prevalecer na final do UEFA EURO 2008?

Os números apontam como principal favorita a Alemanha. Já venceu a competição por três vezes - a última em 96 - sendo que procura o quarto título continental. Por outro lado, a selecção da Espanha parte para a conquista do segundo troféu europeu - venceu em 64 - e Luis Aragonez não quer mais uma final falhada, como em 84, e pede aos seus jogadores que acreditem no seu potencial.

Vendo, no momento, o panorama das duas equipas ao longo da competição conclui-se que o favoritismo alemão muda por completo.
A «mannschaft» teve grandes dificuldades em atravessar a primeira fase. O seu melhor jogo foi o primeiro, frente á Polónia, que se revelou uma das piores equipas da competição. Seguiu-se a derrota justa frente á Croácia, e a inexplicável dificuldade na vitória frente á Áustria.
Nos jogos do «mata-mata», a selecção comandada por Joachim Low, mostrou o porquê da Alemanha ser tão conhecida pela frieza no futebol mundial: frente à nossa selecção, marcou dois golos de bola-parada, e frente à Turquia, imagine-se, fez três remates á baliza e marcou três golos!

A defesa é o pior sector da «mannschaft» que se pode ver privada do seu capitão, Michael Ballack, que sofreu uma lesão. Podolski, Lahm, Klose e o inevitável Schweinsteiger são os mais perigosos...


Se o futebol bonito prevalecesse a Espanha concerteza venceria esta final. Ao contrário da Alemanha, a selecção de Aragonez é a única na competição que ainda não perdeu e a sua maneira de jogar é um hino ao futebol mundial. O último jogo, frente á Rússia, revelou que, para lá do futebol bonito e ofensivo, a selecção «roja» tem também grandes argumentos defensivos. Tacticamente a equipa é perfeita e Aragonez conta ainda com grandes trunfos no banco de suplentes, como...Fabregas. Nesta final a dúvida no onze titular continua: o médio criativo ou o avançado Villa que está lesionado sendo que poderá recuperar até à hora do apito inicial.

Pontos negativos, praticamente não existem nesta selecção e os melhores são jogadores são: Casillas, Sergio Ramos, Iniesta e Silva...


Veremos então se a frase mítica de Gary Lineker se confirma: «Um jogo são onze contra onze e no fim ganha a Alemanha».

O jogo inicia-se pelas 19:45, no Hernt Happel de Viena, com arbitragem do italiano Roberto Rosetti. Poderá vê-lo na TVI, ou aqui, no MESTRES DO FUTEBOL


Percurso espanhol até à final:
























Percurso alemão até à final:






















fotos: google.pt; pt.euro2008.uefa.com

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Pedro Magalhães & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 14:21 | # este post | # Comentários de mestre (0)
quinta-feira, 26 de junho de 2008
EURO 2008: Viva la Espana!
Xavi abriu caminho para a festa vizinha

A Espanha venceu a Rússia, nas meias-finais do UEFA EURO 2008, por 3-0, e junta-se á Alemanha na final que será disputada no domingo, em Viena.

Na antevisão da partida, todos os intervenientes fizeram questão de focar que não havia favoritos para a vitória. Mas no campo, a selecção espanhola encarregou-se de assumir esse favoritismo e demonstrou o porquê de números tão elevados na sua vitória.

A primeira parte foi equilibrada, no entanto, com ligeira supremacia ''vizinha''. Luiz Aragonez, técnico espanhol, tinha a lição bem estudada: «secar» o criativo russo, Arshavin. Resultou. Aquele que se diz assinar pelo Barcelona, mal tocou na bola e o jogo ofensivo russo ficou condicionado.
Antes da primeira parte terminar, David Villa, saiu lesionado. Entrou Fabregas e a Espanha melhorou.

No recomeço da partida, parecia que o destino já estava traçado, ou seja, «La Seleccion» na final. 5 minutos volvidos, Xavi, faz o primeiro do jogo, após passe de Iniesta.
Com o encontro completamente dominado, a Espanha encarregou-se de marcar mais dois: o substituto de Torres, Guiza, e David Silva concretizaram respectivamente.

Espera-se agora uma belíssima final entre o talento espanhol e a frieza alemã.


MELHOR EM CAMPO: David Silva

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# 21:52 | # este post | # Comentários de mestre (0)
segunda-feira, 23 de junho de 2008
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS: No Poupar é que está o ganho
Os Mundiais e Europeus são provas curtas e de resistência. Uma componente inicial de três jogos nos quais a vitória não é imperativa em todos. Seguem-se mais três em que importa acima de tudo, não perder, mais do que ganhar. Assim sendo faz sentido perguntar: vale a pena o esforço?

Não, não vale. Dos quatro primeiros classificados de cada grupo, apenas um continua em prova e por lotaria. A Itália, tendo ganho apenas um jogo, ia-se conseguindo qualificar para as meias-finais. A croácia não tendo perdido qualquer jogo (3 vitórias e 1 empate), está de fora. A Holanda, quase lhe segue o passo.

Estas equipas, a par com Portugal, qualificaram-se cedo demais e puderam descansar os seus jogadores. Valeu-lhes de algo? Não. Perderam ritmo competitivo e em nada se notou a suposta frescura física em relação aos opositores.

E quem começou mal, como a Turquia, Alemanha ou Rússia, seguem de vento em popa cada vez melhores. Valeu mais poupar esforços a princípio e apostar agora tudo na recta final, onde tudo, realmente se decide. A juntar a isto mais uma curiosidade que já vem de trás: nenhuma destas equipas se qualificou para o Europeu em primeiro do seu grupo. A poupança já vinha sendo feita há mais tempo.

Confirmam-se os adágios. Vale mais partir devagarinho, guardar energias e acelerar no final, que fazer um grande fogo-de-artifício e cair com a língua de fora ao fim da primeira volta.

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# 03:06 | # este post | # Comentários de mestre (2)
domingo, 22 de junho de 2008
Rússia cilindra “Laranja Mecânica”

A Holanda perdeu com a Rússia, por 3-1, após prolongamento, em jogo dos quartos-de-final do Euro’2008, disputado no Estádio St. Jacobs, em Basileia, na Suíça, o mesmo que serviu de cenário à despedida de Portugal, perante a Alemanha.
Face a este resultado a selecção russa apurou-se para as meias-finais onde terá como adversário no próximo dia 26 o vencedor do Espanha-Itália.

Longe de ter sido uma epopeia a vitória da Rússia foi o triunfo da sagacidade e da argúcia ao serviço do futebol de um holandês que ainda ontem dizia à laia de ironia “espero ser nomeado o maior traidor do país…”. Guus Hiddink contrariou as opiniões generalizadas que colocavam a Holanda como futura campeã da Europa. Montou um esquema posicional que amarrou o meio-campo holandês, mandou defender em cima os galácticos “laranja” do ataque maravilha – 3-0 à França, 4-1 à Itália e 2-0 à Roménia – e deu expressão a um tipo de contra-ataque fulminante, com opções que derivavam para bem urdidos ataques combinados, que deixou os holandeses nas covas, por mais do que uma vez e que, se houver justiça, os mesmos analistas que prenunciavam a “debacle” russa terão agora que dizer que a Holanda só não levou mais, porque não calhou…

O tempo regulamentar terminou com o resultado em 1-1, golos de Pavlyuchenko aos 56 minutos, para a Rússia, e aos 86 por Van Nistelrooy, por banda do conjunto holandês. No prolongamento, Tobbinski fez o 2-1, aos 21 minutos, e Arshavin fechou a contagem cinco minutos depois.


Melhor jogador em campo: Andrei Arshavin (Rússia)

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Diogo Sousa & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 14:41 | # este post | # Comentários de mestre (0)
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Triste Fado o nosso...
Portugal foi hoje eliminado do Euro 2008, após perder com a Alemanha por 3-2. Depois de um início de jogo onde a Alemanha foi mais forte, Portugal equilibrou a partida depois de estar a perder por dois golos de diferença, mas faltou alguma criatividade ao seleccionado luso. Portugal reduziu para um golo de diferença, mas novo erro permitiu aos germânicos voltar a uma posição de vantagem de 2 golos. A 2 minutos do fim Hélder Postiga ainda reduziu, mas já não foi a tempo de conseguirmos restabelecer a igualdade.

Joachim Low escalou Lukas Podolski na equipa inicial, deixando Frings no banco de suplentes, como que cumprindo um meio «bluff». Scolari, fiel à sua palavra, repetiu os dois «onzes» vitoriosos utilizados nas duas primeiras partidas da fase de grupos.

A partida começou com a Alemanha a ter maior posse de bola, com um Portugal expectante, assistindo à troca de bola dos jogadores germânicos. Apesar de não estarem a chegar muito perto da baliza de Ricardo, o que é certo é que sem ter posse de bola, Portugal não conseguia assustar o último reduto de Lehmann.

Depois de Nuno Gomes ter falhado um cabeceamento na resposta a um centro da direita de Bosingwa, e de João Moutinho ter desperdiçado uma clara oportunidade de golo, a Alemanha acabou por chegar ao primeiro golo.
Lukas Podolski ganha em velocidade a Bosingwa e centra a bola para uma entrada em progressão de Schweinsteiger que não tem dificuldades em bater Ricardo.

Era importante perceber como Portugal reagia ao golo sofrido, mas a história do jogo não foi simpática para a Selecção já que o segundo golo dos alemães surgiu quase de imediato. Na sequência de um livre da esquerda, Klose aparece sozinho na área e, com o ombro, bate Ricardo pela segunda vez. A defesa nacional esteve muito mal neste lance, permitindo a vários adversários surgirem na cara do golo.
Portugal parecia uma equipa amorfa, com alguma crise de confiança, e um golo era fundamental para aumentar os índices de confiança. Golo esse que acabou por surgir à passgem do minuto 42, com Simão a descobrir Ronaldo na esquerda, tendo o jogador do Manchester United rematado cruzado para a defesa de Lehmann. A bola sobra para a entrada da pequena área, surgindo Nuno Gomes a rematar à meia volta com o pé esquerdo para o fundo das malhas.

A esperança renascia, e o resultado ao intervalo permitia acreditar que uma boa segunda parte lusa poderia recolocar Portugal na rota das Meias Finais.

Portugal começa muito melhor que a Alemanha a segunda parte, empurrando a equipa germânica para perto da sua área, mas sem fazer por isso foi a Alemanha quem aumentou a vantagem.

Novamente na sequência de um livre da esquerda, Ballack dá um pequeno toque nas costas de Paulo Ferreira colocando-o fora da jogada, e depois de cabeça aproveita uma saída deficiente de Ricardo.

A sensação que ficava era que depois de tanto trabalho para reduzir a vantagem, e para aproximar a equipa do empate, uma falta e um erro individual do guarda redes nacional deixava-nos outra vez com uma tarefa herculeana pela frente....
E Portugal acabou mesmo eliminado... não sem antes ter reduzido mais uma vez a desvantagem. Nem sempre da melhor forma, Portugal tentou procurar o golo, e o tento acabou por surgir por Hélder Postiga a 2 minutos do final, depois de um golpe de cabeça após um bom trabalho de Nani.

Ainda tentámos, é verdade que tentámos, mas não deu... Perdemos... Sem termos praticado um futebol criativo acabamos eliminados, dizemos adeus ao Euro, e o país despede-se também de Scolari que, depois de 4 anos, iniciará um novo ciclo agora ao serviço do Chelsea.

Uma palavra final para a excelente exibição de Deco, que pautando todo o jogo ofensivo de Portugal surgiu sempre como elemento mais esclarecido da equipa, tentando sempre assumir a responsabilidade dos lances.
Melhor em campo: Bastian Schweinsteiger (Ale)

fonte: zerozero

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Diogo Sousa & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 11:42 | # este post | # Comentários de mestre (0)
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Uma mensagem, a vitória!
Após o jantar de ontem, no Suisse Hotel, quando os jogadores regressaram aos quartos, para a última noite antes do embate com a Alemanha, voltaram a encontrar um bilhete de Scolari. Numa folha A4, passada por debaixo da porta, lá estava mais um texto de motivação, que o seleccionador tem por hábito entregar antes dos grandes momentos. É assim, desde o Euro’2004, que Scolari prepara o seu plano de superação, que é finalizado no próprio dia do jogo, já no balneário.

Ontem, em Basileia, todos voltaram a ser surpreendidos com um texto de Felipão, que para estas ocasiões procura inspiração em livros como “A Arte da Guerra”, de Sun Tzu, ou no poema “Pegadas na Areia”, de Margaret Powers, utilizado recentemente. Desta vez, para o jogo com a Alemanha, a escolha recaiu sobre um conjunto de citações de Eleanor Roosevelt.

Portugal está pela quarta vez consecutiva nos quartos-de-final de um campeonato da Europa, e desta feita irá tentar a terceira presença consecutiva nas meias-finais frente à poderosa selecção alemã. Num jogo em que a experiência poderá ser um factor decisivo, Portugal curiosamente leva vantagem em europeus e o saldo de confrontos em competições oficiais revela um grande equilíbrio entre as duas equipas. Scolari já confirmou o onze, que se espera repita os resultados alcançados na fase de grupos.

Será sem dúvida mais um duelo interessante entre portugueses e alemães, entre a «força da técnica» e a «técnica da força», entre Ronaldo, Deco e Simão e Ballack, Podolsky e Klose. Certo é que Portugal tem o seu hotel reservado até dia 27, num claro sinal da confiança portuguesa na vitória frente à Alemanha, esperando os portugueses que sexta-feira em La Maladière Scolari oriente mais uma sessão de treino rumo à final de Viena.
fonte: record, zerozero

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Diogo Sousa & Mestres do Futebol 2009. Proibida a reprodução.
# 11:40 | # este post | # Comentários de mestre (0)
terça-feira, 17 de junho de 2008
Grupo C: Itália junta-se á Holanda; Holanda com serviços minimos
Apesar de não ter rubricado uma grande exibição a Itália venceu a França por duas bolas a zero, e beneficiando da derrota da Roménia frente à Holanda por 2-0, carimbou o passaporte para os Quartos de Final da prova. No próximo Sábado irá defrontar a Espanha sem duas peças chave do seu meio campo, já que Pirlo e Gattuso viram o segundo amarelo da competição, pelo que estão fora do excitante jogo que se avizinha.

Depois da má exibição frente à Roménia e da falta de eficácia bem como algum «azar» frente à Holanda, este dois golpes foram muito duros para os comandados de Domenech. Andrea Pirlo, chamado a apontar o castigo máximo, rematou para o lado direito da baliza de Coupet e inaugurou o marcador.
A Itália nunca praticou um futebol de «encher o olho», e a França, com Benzema a ser o jogar mais influente, tentou sempre «esconder» a falta de um elemento.

Mas a Itália é sempre a Itália. E como já muitas vezes nos habituou, quando as hostes francesas começavam a acreditar que o empate poderia surgir, os transalpinos marcaram. De Rossi dispôs de um livre na zona central, e rematando forte viu a bola desviar no pé de Henry e enganar o guarda redes Coupet.
Estava feito o 2-0, e juntando este resultado às boas notícias (na óptica dos italianos, claro) que vinham do outro jogo do grupo, permitiam que a festa se instalasse nos adeptos italianos.

E que notícias eram essas? Em Berna, Huntelaar fazendo jus à sua fama de goleador, anotou um golo frente à Roménia num oportuno desvio à entrada da pequena área que bateu o guarda redes romeno. Com a derrota dos romenos e a vitória dos italianos o 2º classificado seria a Itália, e só uma reviravolta num dos dois jogos alteraria este facto, pendendo então a balança para franceses ou romenos.

Mas a única alteração que existiu até final foi mesmo o avolumar da vantagem para a Holanda depois de um golo de van Persie já perto do minuto 90, e a Itália garantiu mesmo o 2º lugar e a certeza que continuará em prova, pelo menos até Sábado onde um grande jogo se avizinha entre italianos e espanhóis.
Quem vencerá? O cinismo italiano ou a fúria espanhola?

fonte: zerozero

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# 21:56 | # este post | # Comentários de mestre (0)
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Grupo B: Alemanha passa e defronta Portugal; Croácia, 3 jogos com 3 vitórias

Jogo mediano, quase que equilibrado, o disputado esta segunda-feira entre a Alemanha e a Áustria. Os co-anfitriões do Campeonato da Europa foram derrotados em Viena pelo próximo adversário de Portugal por 1-0, golo solitário de Ballack aos 49 minutos, através da conversão de um livre frontal.

Ainda assim, não foi entusiasmante a exibição dos rapazes de Joachim Löw, que fui expulso tal como o selecionador austríaco Josef Hickersberger, após uma acesa troca de palavras entre os dois e o quarto árbitro, minutos antes do intervalo.
De resto, este foi o único incidente de relevo deste derby germânico, em torno do qual a tensão vinha a crescer nos últimos dias, através da pouco civilizada troca de mimos ente alemães e e austríacos - digamos que grande parte dos títulos dos jornais dos dois países não deve sequer ser traduzida para português.
No entanto, a selecção austríaca, que até há poucos dias era motivo de gozo para os próprios fãs, deu-se ao respeito e causou problemas à defesa alemã. Aos 17 minutos, terá mesmo ficado por assinalar uma grande penalidade contra a Alemanha.

No outro jogo do grupo, a Croácia, já com o apuramento e o 1.º lugar assegurado, bateu a Polónia também por 1-0 (Klasnic 53') e relegou os polacos para a última posição - em 3.º ficou a Áustria, igualmente com 1 ponto.

Melhores em campo (2 jogos):
Croácia vs Polónia- Ivan Klasnić (Croácia)
Alemanha vs Áustria- Michael Ballack (Alemanha)

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# 22:18 | # este post | # Comentários de mestre (0)
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS - Só faz falta quem cá está
O Portugal-Suíça poderia ser apenas um jogo para cumprir calendário. Portugal já estava qualificado e com o primeiro lugar do grupo garantido. A Suíça já estava eliminada. Seria apenas um espectáculo enfadonho em que ninguém teria nada propriamente relevante a ganhar. Apenas o orgulho e o prestígio estavam em campo.

Mas este “apenas” tem muito que se lhe diga. Um árbitro mais que caseiro, com vontade de ser protagonista, e uma anfitriã, disposta a não ir para casa de mãos vazias. E isso mudou tudo.

Para Portugal foi uma excelente maneira de ver a sua segunda linha. É que só faz falta quem cá está. E se estão vinte e três convocados e não catorze é porque não podem alinhar sempre os mesmos. É preciso ter alternativas de confiança. É preciso acreditar que todos podem fazer a diferença e todos têm valor.

Por isso a segunda linha de Portugal hoje, deveria ter de chegar e sobrar para as encomendas. Dar a pele em campo, ser suficiente para ganhar o jogo, fazer de tudo para o ganhar.

O que eu vi? Uma primeira parte bem conseguida. E só não fomos para o intervalo a ganhar por manifesta infelicidade e injustiça. A verdade desportiva não esteve em campo, pelas mais variadas razões.

Na segunda, vi uma equipa apática e algo descontrolada. Desanimou, pudera. E sofreu merecidamente, pela luta que os Helvéticos tiveram ganas de querer dar.

Mas onde nos leva isto tudo? A que Portugal acaba por sofrer uma derrota escusada que nos vai tirar pontos para o ranking. E que podem servir no futuro para construir os potes para o mundial de 2010, e para a qualificação para o Europeu de 2012. É preciso ver sempre muito mais além.

Para além disso, ficamos com imagem pálida e afectada, porque se por mero acaso, os quartos-de-final correrem mal, o que deixamos na despedida são apenas duas vitórias e duas derrotas. O que seria um saldo terrível para uma selecção que tanto prometeu e aspirou ao lançar-se. Exige-se determinação para voltar a colocar este saldo positivo, e quinta-feira até passar pode saber a pouco. Há fome de vitória convincente!

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domingo, 15 de junho de 2008
Resumo do Grupo A: Suiça ganha a Portugal; Alma Turca!
Em Basileia, com duas equipas com destino traçado e as grandes vedetas portuguesas sentadas no banco de suplentes, esperava-se um jogo calmo e com poucos motivos de interesse. Mas aos 20 minutos já os dois guarda-redes tinham brilhado várias vezes, evitando os golos que só apareceriam na segunda parte.

Destaque para o desvio de Pepe a um livre de Nani, que obrigou Zuberbuhler a uma defesa de instinto que acabou com a bola no poste e para uma intervenção fantástica de Ricardo após cabeceamento de Yakin.
Se em Basileia tudo continuava em branco, em Genebra a República Checa adiantava-se no marcador através de Jan Koller, de cabeça, aos 34 minutos.

A exibição de Portugal na primeira parte foi marcada pela falta de entrosamento entre os jogadores. Pelo meio ainda houve alguns rasgos de Nani e Quaresma, com o desejo de aproveitar a oportunidade para brilhar, e um golo aparentemente mal anulado a Helder Postiga , por alegada posição irregular. Também ficaram dúvidas aos 13 minutos, com Nani a ser rasteirado dentro da área suíça, mas o árbitro austríaco Konrad Plautz nada assinalou.
Antes do intervalo Scolari estreou mais um jogador depois de Paulo Ferreira ver amarelo na sequência de uma entrada muito dura sobre Behrami. A entrada de Jorge Ribeiro aumentava para três o número de estreantes lusos em fases finais de grandes competições. Miguel Veloso e Bruno Alves completavam o lote.
Na segunda parte a Suíça entrou com vontade de dar uma alegria aos seus adeptos nos últimos 45 minutos que tinha do ‘seu’ Europeu. O perigo chegou quase sempre através de cruzamentos, com Ricardo a não se entender com os três ‘gigantes’ que tinha à sua frente: Pepe, Alves e Meira.
A equipa portuguesa voltou a mostrar-se aos 53 minutos, com Nani a enviar a bola ao poste quando estava isolado à frente de Zuberbuhler. Porém, a exibição da equipa continuava pouco convincente e demasiado dependente da inspiração de Quaresma e Nani. A defesa tremia perante uma fase de grande pressão atacante dos suíços, que teve o seu auge num grande pontapé de Inler que raspou no poste da baliza de Ricardo.

Scolari não gostava do que estava a ver e colocou João Moutinho no lugar de Miguel Veloso, aos 70 minutos. Nem um minuto depois, a Suíça colocou-se em vantagem através de um golo de Hakan Yakin, após grande assistência de Derdiyok proporcionada por uma falha dos centrais lusos.
Hugo Almeida no lugar de Postiga foi a solução imediata do treinador brasileiro. Mais poder na área para enfrentar os suíços pelo ar, mas foi Quaresma que teve a primeira oportunidade para empatar, desperdiçando-a num gesto que se ficou entre uma finta e um passe.

No outro jogo, a República Checa marcava através de Plasil, aos 64 minutos, e adivinhava-se que acompanharia Portugal na passagem para os quartos-de-final. Mas, a 15 minutos do fim, a Turquia reduziu a desvantagem com um golo de Arda Turan, aumentando o suspense nas bancadas. Um empate levaria as equipas para a marca de grande penalidades, onde se decidiria quem ficava em segundo no grupo.
Em Basileia, o austríaco Konrad Plautz parecia estar a gostar de ver felizes os seus parceiros na organização do torneio e ‘inventou’ uma falta de Fernando Meira dentro da áera, apontando para a marca de penalty. Hakan Yakin não desperdiçou e fez o seu terceiro golo na competição. Assim ficou até final, sem grandes oportunidades para as duas equipas.

Já em Genebra, o melhor estava marcado para o fim. O avançado do Villarreal marcou dois golos nos últimos cinco minutos, um deles com a colaboração do guarda-redes Petr Cech, e colocou a Turquia nos quartos-de-final. A loucura turca ainda deu para a expulsão do guarda-redes Demirel, por agressão a um jogador checo quando a bola estava fora do campo. O avançado Sanli Tuncay, acabou o jogo a defender as redes turcas.

A Turquia já sabe que defrontará a Croácia nos quartos-de-final, enquanto Portugal fica à espera do resultado do jogo entre a Alemanha e a Áustria, amanhã às 19h45, em Viena.

Portugal vs Suiça- Melhor em campo: Hakan Yakin (Suíça)
Turquia vs República Checa- Melhor em campo: Nihat Kahveci (Turquia)

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sábado, 14 de junho de 2008
Grupo D: Espanha ganha nos descontos; Gregos já eram...
A Espanha venceu esta tarde a Suécia por 2-1 no primeiro jogo da segunda jornada do Grupo D, do Euro’2008, disputado no Estádio Tivoli Neu, em Innsbruck, na Áustria. Face a este resultado, e dado que hoje ainda têm que se defrontar Grécia e Rússia, que perderam os seus jogos da primeira jornada, quase todos os cenários continuam em aberto quanto às equipas que se apurarão para os quartos-de-final, ainda que os espanhóis, com seis pontos, estejam para já em vantagem.
No mais, a partida disputada entre Espanha e Suécia foi interessante de seguir pelo ritmo e pelas oportunidades criadas pelas duas equipas e também pelos golos que ambas falharam e que poderiam dar a vitória para qualquer um dos lados, tendo em conta o equilíbrio de acções ofensivas que se verificou no primeiro tempo. A segunda metade foi claramente dos espanhóis e apesar do golo da vitória só ter surgido aos 91 minutos, mais uma vez por Davide Villa – quatro golos em dois jogos – a verdade é que o triunfo assenta bem ao seleccionado de Espanha. Os outros golos pertenceram a Fernando Torres aos 15 minutos, para o lado espanhol, e Zlato Ibrahimovic para os suecos, aos 34.
Melhor em campo: David Villa (Espanha)

A vitória desta noite deixa os russos com os mesmos três pontos da Suécia, selecção que defrontam na quarta-feira, no último e decisivo jogo do Grupo D neste Europeu. Os gregos, vencedores em 2004 na final contra Portugal, saem deste Europeu pela porta pequena.

Nenhuma das equipas queria perder este jogo, sabendo que isso significaria um afastamento imediato deste Europeu. Mas a Rússia mostrou ter mais vontade de ganhar e atacou área da Grécia desde o início do jogo.
Os gregos foram defendendo como puderam, e apostando no habitual contra-ataque. Aos 33 minutos, foi uma falha do guarda-redes Nikopolidis, que saiu à bola mas não lhe conseguiu chegar antes de um adversário, que ditou o golo.
Semak fez um passe de costas para a baliza e para a pequena área, mas a bola encontrou o caminho certo, para os pés de Zyrianov, que rematou com a baliza aberta.
A partir daí praticamente só deu Rússia, que podia ter chegado ao golo logo de seguida em duas ocasiões.
Na segunda parte o futebol foi fraco, com a Grécia a tentar sem sucesso o golo.
Melhor em campo: Konstantin Zyryanov (Rússia)

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sexta-feira, 13 de junho de 2008
Grupo C: Roménia, a surpresa; Laranja mecânica volta a dizimar!
A Itália, campeã do mundo em título, empatou com a Roménia (1-1), em jogo da segunda jornada do Grupo C do Euro’2008, complicando ainda mais as suas possibilidades de apuramento para os quartos-de-final, uma vez que na primeira ronda já havia sido derrotada pela Holanda (3-0). A Roménia, por seu turno, empatou o primeiro jogo com a França (0-0) e soma agora dois pontos na tabela do agrupamento, o que, sem ser brilhante, deixa tudo em aberto para o último e difícil encontro com a Holanda. O primeiro golo do jogo desta tarde foi mesmo para os romenos, por Mutu, iam decorridos 55 minutos, mas logo de seguida, Panucci empatou a partida. A nove minutos do fim, a Roménia dispôs de uma soberana oportunidade para ganhar o encontro e afastar a Itália da competição, mas Buffon defendeu uma grande penalidade, mais do que duvidosa, apontada por Mutu.

Melhor em campo: Mutu (Roménia)


A França saiu derrotada do último jogo da segunda ronda do Grupo C, do Euro’2008, e pior do que o desaire frente à Holanda, por 4-1, é a situação em que se encontra no tocante a um eventual apuramento para os quartos-de-final, só possível agora com uma vitória sobre a Itália na última jornada e, assim mesmo, se a Roménia não surpreender a Holanda. Quanto aos holandeses são desde já os primeiros do agrupamento e estão qualificados para a fase seguinte. No jogo de hoje deu quase sempre para ver que a dinâmica do conjunto holandês foi muito superior à dos franceses que puseram em campo uma equipa experiente, mas gasta, em contraponto com a juventude e o ímpeto dos jogadores da Holanda. Quatro golos selaram a vitória do conjunto “laranja”: Kuyt, fez o 1-0 (10 minutos), Van Persie, o 2-0 (52) e Arien Robben, o 3-1 (71) e Sneijder, já em tempo de descontos, aos 91 fechou a contagem. O golo francês foi de Thierry Henry, ainda por cima em posição duvidosa, aos 70 minutos.

Melhor em campo:Wesley Sneijder (Holanda)

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Grupo B: Croácia dá aula de bom futebol
Não deixa de ser uma surpresa. Depois da fraca exibição frente à Áustria, a Croácia de Slaven Bilic bateu a Alemanha de Joachim Löw por 2-1. Mas quem viu a exibição dos ex-jugoslavos concede justiça ao seu triunfo.
O primeiro golo da Croácia surgiu logo aos 23 minutos, com Srna a aparecer no segundo poste após um cruzamento de Pranjic. A reacção alemã foi sempre frouxa, e só à passagem da meia-hora o perigo chegou à baliza, em lance de bola parada.

A Alemanha surgiu na segunda-parte sem uma resposta credível perante a incessante vaga croata. Saiu Jansen e entrou Odonkor, mas a vida ainda se iria complicar para os germânicos.
Aos 61 minutos, o segundo golo dos croatas. Podolski, infeliz, desviou para o poste de Lehmann um cruzamento da direita. O guardião germânico, surpreendido, viu a bola sobrar para um oportuno Ivica Olic, que finalizou da melhor forma.
Mesmo depois do segundo golo, a Croácia não deu descanço aos alemães, que apenas reagiu com iniciativas de contra-ataque como a de Schweinsteiger, aos 72 minutos, que atingiu a linha de fundo croata para fazer a bola atravessar a pequena área de Pletikosa.
Aos 79 minutos, o tento de honra dos alemães: um tiro de raiva de Podolski na área croata, para quem sobra a bola após um mau alívio da defesa adriática. O jovem goleador, agora empatado com David Villa no topo da lista dos melhores marcadores, nem celebrou o feito.

E foi assim, sem qualquer brio, que os alemães abandonaram o terreno de Klagenfurt. A Croácia é a líder provisória do grupo B. A Alemanha deixa cair o capital de favorita ao troféu e joga a passagem aos quartos-de-final com a Áustria, que esta quinta-feira defronta a Polónia.

Melhor em campo: Luka Modric (Croácia)

Alemães e croatas podem agradecer aos austríacos pelo empate desta noite de quinta-feira em Viena, e que clarifica as contas no grupo B. A Croácia já está apurada para os quartos-de-final depois da vitória desta tarde frente à Alemanha (2-1). Mas os germânicos apenas precisam agora de um empate contra a Áustria para seguir em frente.


A selecção anfitriã entrou bem em campo e, na meia-hora inicial, teve várias oportunidades de bater o guardião polaco Boruc. No final desse período, porém, o brasileiro naturalizado polaco Roger Guerreiro surgia ao segundo poste para completar um remate de Marek Saganowski.
A partir de então, os austríacos perderam a iniciativa e coube à Polónia gerir a vantagem, até que aos 93 minutos, Marcin Wasilewski abusou no confronto aéreo com Sebastian Prodl. Ivica Vastic converteu a grande penalidade momentos antes do apito final.
Os austríacos conseguiram desta forma, em Viena, o resultado mais honroso da sua prestação no torneio, antes de defrontarem a Alemanha, que tem apenas que empatar para selar a passagem à fase seguinte, com a já apurada Áustria.

Melhor em campo: Roger Guerreiro (Polónia)

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quarta-feira, 11 de junho de 2008
Grupo A: Estamos nos quartos; Turquia está na corrida



Quem nos pára?

É esta a questão do momento. A selecção das «quinas» garantiu o acesso aos quartos-de-final, ao vencer a República Checa por 3-1. Num jogo pautado pelos nervos, a Selecção Nacional entrou a ganhar, com golo de Deco, aos 8'. O domínio era evidente, e após jogada entre C. Ronaldo e Nuno Gomes, o «mágico» finaliza da melhor forma.
Passados 10 minutos, a República Checa, com maior ascendência, acaba por marcar, após um canto, com Sionko a bater a defesa portuguesa.
Em cima do intervalo, C. Ronaldo obrigou Petr Cech, depois de remate forte, a uma das melhores defesas deste europeu, num excelente lance de futebol.

Na segunda parte, a Checa entrou de uma maneira mais cautelosa, deixando o ataque para segundo plano. Aos 63', um espaço deixado em aberto pela «muralha» da Rep. Checa foi aproveitada por Deco, que assistiu o melhor do mundo, Ronaldo, para o segundo golo português.
Com algumas oportunidades a selecção adversária a Portugal, conseguiu assustar, mas ficou-se por aí, e deixou consentir o terceiro e último golo da equipa comandada por Scolari, marcado pelo recém-entrado, Ricardo Quaresma.
A Selecção Nacional soma e segue na mais prestigiada competição de selecções na Europa, e posiciona-se agora, isolada, no primeiro lugar do grupo A.

MELHOR EM CAMPO: Deco - o médio luso-brasileiro espalhou a magia dentro do campo, ao marcar o primeiro golo e ao fazer a assistência para o segundo golo de Portugal. Abriu espaços e a sua técnica foi determinante na vitória «tuga».


RESUMO DO JOGO:




Anfitriã diz adeus

A Turquia bateu, esta noite, a Suiça por 2-1 e está na corrida para os quartos-de-final do UEFA EURO 2008.
A selecção comandada por Fatih Terim até esteve a perder, após golo de Hakan Yakin aos 32', mas acabou por dar a volta ao marcador já na segunda metade com golos de Senturk (57m) e Turan (90).
Os turcos estão posicionados no terceiro lugar do grupo, com igualdade pontual com a Rep. Checa, sendo que a selecção de Karel Brucker tem mais golos marcados.

MELHOR EM CAMPO: Arda Turan - marcou o golo da vitória, aos 90', que gelou os anfitriães da Suiça...


RESUMO DO JOGO:



Nota: as nomeações para MELHOR EM CAMPO são atribuidas pelos membros do blogue

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Euro 2008: Grupo D
Que Mara-Villa!

Tudo parecia estar a correr bem para a Rússia nos primeiros minutos do jogo. Depois de um arranque algo frouxo das duas equipas, os jogadores treinados por Guus Hiddink iam-se aproximando cada vez mais da baliza espanhola, defendida por Iker Casillas. Mas a vitória espanhola começou a traçar-se cedo e o jogo acabou com uma goleada: 4 -1.
Aos 20 minutos, Torres, avançado do Liverpool, insistiu numa jogada que parecia perdida e conseguiu arrancar um passe para a finalização de Villa, do Valência.
O segundo balde de água fria para os russos surgiu pouco antes do intervalo. Aos 44 minutos, David Villa voltou a marcar, desta feita após um passe de Iniesta.

Na segunda parte a Espanha foi controlando bem a partida, a aproveitar os espaços deixados pelos russos, que iam tentando reduzir a desvantagem.
O terceiro golo espanhol não demorou muito a surgir. Aos 74 minutos, David Villa voltou a marcar para a Espanha.
Mas o rumo do jogo estava traçado e a Espanha não quis sair de Innsbruck sem uma goleada. O quarto golo aconteceu aos 90 minutos, tendo o marcador sido Fabregas, avançado do Arsenal.
Com o seu hat trick, David Villa ultrapassou Lucas Podolski, da Alemanha, na lista de melhores marcadores do europeu.

Melhor em campo: David Villa

Resumo da 1ª parte:


Resumo da 2ª parte:



Viram os Suecos?!

O estádio estava praticamente pintado de amarelo pelos apoiantes suecos, mas foi muito difícil aos nórdicos conseguirem chegar perto da baliza grega, principalmente na primeira parte. Ainda assim, Ibrahimovic e Hansson conseguiram marcar os golos que deram a vitória à Suécia.
Aos 39 minutos, e face a um jogo completamente estagnado pela defesa grega, que ia trocando a bola entre si, os muitos adeptos suecos começaram a assobiar. Mas pouco mais futebol se veria até ao final da primeira parte.

Na segunda parte o jogo pouco se alterou. Gregos a jogar atrás, à espera do contra-ataque, e suecos a estudar várias tácticas para chegar à baliza de Nikopolidis, sem grande resultado.
Mas lentamente as forças gregas começaram a ceder e o avançado sueco Zlatan Ibrahimovic conseguiu inaugurar o marcador aos 66 minutos, com um grande remate cruzado do lado direito do ataque.
Pouco depois, aos 71 minutos, o golo da confirmação surgiu dos pés de Petter Hansson, após uma jogada muito confusa na pequena-área dos gregos, que pediam falta por parte do avançado.
Daí até ao final, foi essencialmente a inversão de papéis, com a Suécia a defender o resultado e a Grécia a fazer o tudo por tudo para chegar à baliza de Isaksson, mas sem grandes resultados.

Melhor em campo: Zlatan Ibrahimovic

Resumo do jogo:

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segunda-feira, 9 de junho de 2008
Grupo C: "Grupo da morte"
Surpresa ao terceiro dia do europeu: no grupo C, a Roménia passou de patinho feio a osso duro de roer, ao empatar a zero com a França.

Tácticamente sólidos, os romenos não dominaram o jogo mas também não permitiram que os franceses criassem situações de perigo. De resto, registe-se que o primeiro remate à baliza de Lobont só aconteceu aos 56 minutos, através de Benzema, incansável mas tão ineficaz quanto Anelka (ambos seriam substituídos).

Sem qualquer brilho, o jogo só animou nos dez minutos finais, quando os romenos chegaram algumas vezes à baliza gaulesa, mas nunca com verdadeiro perigo.

Mas é a França que terá agora que prestar prova de vida, e contra as poderosas Itália e Holanda.

Melhor em campo: Malouda



A Holanda entrou hoje da melhor maneira no Euro2008 em futebol, ao vencer claramente a Itália por 3-0, em encontro da primeira jornada do grupo C da competição, disputado em Berna.

Integrados no denominado "grupo da morte", juntamente com França e Roménia, holandeses e italianos protagonizaram a melhor partida até ao momento do Europeu, principalmente os holandeses, que foram claramente superiores aos campeões do Mundo em título.

Ruud Van Nistelrooy, aos 26 minutos, colocou a sua equipa em vantagem, num lance em que os transalpinos reclamaram um eventual fora-de-jogo, mas que o árbitro auxiliar considerou que o italiano Christian Panucci, que se encontrava fora do terreno magoado, colocou em jogo o seu adversário.

A Itália acusou o golo e, volvidos cinco minutos, sofreu novo tento, desta feita por intermédio de Wesley Sneijder, enquanto Giovanni Van Bronckhorst, aos 79 minutos, sentenciou a partida.

Melhor em campo:Giovanni Van Bronckhorst





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CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS - Ser versátil na atitude
Os primeiros embates do Euro 2008 confirmaram algumas expectativas. Os favoritos ganharam todos, mas, houve espaço para algumas surpresas - nomeadamente nas tácticas. É bem verdade que Portugal teve energia para dar e vender, assim como a Alemanha. E desperdiçaram a bom desperdiçar ou os resultados poderiam ser mais desnivelados.

Já nos outros dois confrontos, os das cinco da tarde, as coisas acabaram por dar certo, por trilhos errados. Suiça e Áustria os anfitriões e selecções mais fracas, afinal acabaram sempre os jogos na mó de cima. Porfiaram e poderiam ter colhido. Aliás, deveriam ter colhido. Mas este euro mostrou como até as selecções teoricamente mais fortes como a República Checa e a Croácia souberam ser humildes e resignarem-se a um papel passivo e submisso de defender bem e contra-atacar no momento certo. Saber ser venenoso é uma arte.

Portugal, frente a selecções de menor valia já mostrou que sabe ser bom de bola e massacrante. Resta saber se Portugal, quando for necessário, também saberá ser submisso e venenoso. É a faceta que ainda não lhe conhecemos - mas que para ganhar uma prova desta dimensão se pode vir a tornar necessária.

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domingo, 8 de junho de 2008
EURO 2008 Grupo B: Favoritos vencem

No segundo dia do UEFA EURO 2008, foi a vez do Grupo B entrar em campo: a Croácia bateu a anfitriã Áustria e a Alemanha venceu a Polónia.

Novo Cruyff dá vitória
No primeiro jogo do Euro em solo austriaco, a Croácia levou de vencida, por 1-0, a pobre selecção da casa. Os croatas chegaram á vantagem no minuto 4' com grande penalidade sobre Olic convertida pelo chamado novo Cruyff, Luka Modric. Apesar da vitória e do previsto favoritismo, a Croácia revelou algumas dificuldades defensivas e físicas. Por outro lado, a Áustria revelou grande carácter e merecia o empate.

Melhor em campo: Niko Kovac- o médio croata revelou grande maturidade, que foi vital para a conquista dos três pontos.

Luka Modric 4'




Mannschaft leva de vencida
A selecção da Alemanha venceu o carrasco português, Polónia, por 2-0. Ambos os golos foram marcados por Lukas Podolski. O domínio alemão foi evidenciado ao longo da partida e a Mannschaft confirmou as grandes hipóteses de vencer a competição pela quarta vez.

Melhor em campo: Luka Podolski- pouco utilizado no Bayern Munique, o avançado marcou dois preciosos golos e foi fundamental no jogo colectivo da equipa.

1-0 Lukas Podolski 20'



2-0 Lukas Podolski 72'

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Grande exibição de Portugal
A selecção nacional entrou com o pé direito no campeonato europeu 2008 ao vencer a Turquia por 2-0.

A primeira parte terminou morna e sem golos, na segunda parte e Portugal entrou como começou, com muita pressão a meio campo, com inúmeros roubos de bola e passes rápidos para os avançados.
Pepe pega no jogo a meio campo e numa triangulação com Nuno Gomes encontra-se frente a frente com o guarda redes Volkan Demirel rematando para o fundo das redes.
Portugal ganhava a tranquilidade necessária e com o golo geriu o resultado.

No cair do pano, e já sem Nuno Gomes e Deco em campo, Portugal dá o golpe de misericórdia à equipa turca. Num rápido contra ataque iniciado por Cristiano Ronaldo na esquerda, e com os turcos balanceados na área ofensiva portuguesa, Moutinho surge no meio, rodopia a última muralha turca e passa para Raúl Meireles que isolado só tem que fintar o guarda redes e matar o jogo. Um momneto de maestria de Moutinho.

Portugal é líder do Grupo A com 3 pontos, os mesmos da República Checa, mas mais um golo do que o seu próximo adversário.

MELHOR EM CAMPO: João Moutinho

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